Mentiras
Ela mente, como todos nós. Ela não escreve para ser ouvida. Escreve porque não a ouvem. Não é a mesma coisa. Ou talvez seja.
Mentir é como dever para um banco.
Esse banco é a sua consciência.
E como todo banco ela também cobra juros.
Incrível como as pessoas esperam até o natal chegar para serem benevolentes, honestas e caridosas; contudo, não esperam a chegada de 1º de abril para contarem mentiras e fofocas para espalhar a discórdia.
Maldita semente
Na retidão da vida que leio,
há o tortuoso caminho vazio,
do faz de conta, cheio.
De cuja esperança esvazio.
Era um abraço e o sorriso,
além de alguém comumente.
Num pensamento liso,
descobri que ele mente.
Embora tenha outra mente,
vêm da mesma semente.
Sensibilidade:
Sempre com dois pesos;
Ao mesmo tempo que toca;
Por vezes na troca;
Recebe de outros;
o oposto.
Mas uma parte não tornar se há insensível;
Pois sabe o quão bom é sentir;
Não deve ser impossível, nem facilmente substituível;
Senão apenas será interesse, apenas mentir;
Apenas o oposto.
Por vezes o mundo precisa apenas ficar sozinho;
Compreendendo por que seguir neste caminho;
Nem sempre o sensível compreende a brutalidade;
Nem sempre o sensível aceita sua incapacidade;
Necessita do oposto.
Talvez uma parte tenha que insensibilizar;
Talvez o insensível possa amar;
Uma parte que não sente, não sente tristeza;
Olhando para o outro, o mundo, não sente a frieza,;
Assim como, uma parte oposta a si mesma.
Mesmo assim, continua tocando no que se pode tocar;
E fitando tudo o que se estende no imaginar;
Não falha no sentir e no fazer ;
Porém deve se esforçar no compreender;
O que, por vezes o mundo precisa.
Entre encontros e desencontros, indas e vindas, a saudade batia. E cada vez que ele ia embora, eu pedia a Deus para que ele ficasse bem, e para que um dia ele voltasse para mim. E ele voltou dizendo 3 palavras que mais pareciam ser mágicas, e que sempre que ele as repetia, fazia o meu coração acelerar e um sorriso se abrir em meu rosto. "Eu te amo", ele dizia, e eu acreditava. "Eu nunca irei te deixar, eu ainda estou aqui e vou continuar", ele dizia, e eu acreditava. Eu acreditei nesse jogo doloroso e aqui estou eu, sem chão e com uma saudade imensa daquela pessoa linda, não só por fora que eu pensei que ele fosse. E aqui estou eu, esperando para que um dia ele volte, dizendo que isso tudo foi apenas um pesadelo e que eu acordei, esperando para que ele volte dizendo as mesmas palavras, dessa vez, com um toque de sinceridade.
DeVanaios
De uma mente quando desperta
Pronta para um novo dia
Com problemas de uma mente
Doentiamente e aflita
Aguarda a hora
De uma mente sem limites
Até esquecida
Ficar
Beleza,
fama,
poder,
status,
aparências...
São fachadas iguais as que os empresários usam na entrada de seus comércios, e que (em alguns casos) também escondem a real estrutura do estabelecimento.
Quantas vezes você já entrou em certas lojas, fascinado pela beleza e requinte das fachadas convidativas, e logo após os primeiros passos se decepcionou com os produtos ou atendimento oferecido?
Eis uma prova de como é fácil sermos seduzidos e enganados por fachadas, seja de empresas, seja de pessoas.
O que acontece é que não estamos observando os detalhes das falsas fachadas, já que andamos muito distraídos construindo nossas próprias fachadas, buscando fama, gloria e bens desenfreados. E quando conquistamos o desejado poder, estamos com caminho livre para as demais tentações, e junto delas... gente falsa, assédio e bajulação, e cada vez mais ouvimos elogios (nem sempre sinceros).
Quanto mais poder temos, mais perdemos o sensor que nos atenta ao que é falso e verdadeiro. E quanto mais nos deleitamos e massageamos nosso ego, mais a falsa sensação de segurança passa a ocultar situações e mascaras, e é assim que montamos com sucesso nossa fachada.
As únicas pessoas que não se iludem com o fascínio do poder e não criam fachadas de mentiras e de auto engano, são as pessoas que sabem perder o que possuem sem entrar em desespero. São as mesmas pessoas que independente de terem nas mãos um milhão ou um centavo, terão o mesmo número de amigos à mesa. Aliás, essas pessoas são aquelas que nem ligam para a fachada, elas estão pouco se importando com a forma que os estranhos olham para o que elas possuem, ou para quem elas sejam. Essas pessoas só se importam com a qualidade do que oferecem, seja produto, serviço ou amizade.
(Fernandha Franklin)
Livre está!!!
Era uma vez uma história. Uma história de amor que tinha tudo para ser para toda a vida. Um daqueles amores que se estendem por muito tempo, com altos e baixos, com histórias e fatos, com romance e com rumores, muitos anos alegres. Daqueles nos quais a gente não vê estar diante de um abismo, ou qualquer possibilidade de ser um erro fatal.
Um dia um a gente cai do cavalo e fica diante do abismo, que sempre achávamos que não existia, perdemos o rumo, a direção, a noção do que é perto e longe e do certo e do incerto. Aí levantamos o tapete, obvio que eventualmente, até descobrir uma quantidade imensa de mentiras escondidas, que a gente jamais imaginou que pudessem estar tão perto de nós.
No que devo acreditar quando somo obrigado a deixar de acreditar nos sonhos que tínhamos? Das esperanças que nos restavam? Ou até mesmo do projeto de uma vida inteira?
Em quem devo acreditar quando não posso mais acreditar na única pessoa que achava que era a mais confiante? Ou na pessoa em quem confiava de olhos vendados?
No que devo acreditar quando eu olhar para o futuro que havia sonhado e preparado com todas as forças e tempo, e, de repente, ver que tornou-se fumaça e começou a se dissipar pelo ar?
Tem gente que não nunca teve uma dessas histórias, e nunca irei desejar para ninguém, minha história parecia que eu havia sido agraciado por Deus e meu destino traçado na perfeição. Mas, mesmo após eu levantar o tapete e me surpreender com o que me deparei, sempre o destino me mostrava que havia algo de errado, me mostrando em outras pequenas histórias. Histórias que nunca pareciam fazer algum sentido algum, soavam como som distorcido, ou apenas rumores de um uma casa assombrada, pareciam histórias de ser alvo de boas apostas, que sempre dei por mentirosas, ou para viver feliz, preferi não dar audiência e sempre ser o errado e bobo. Caminhei e caminhei, até chegar em uma rua que me deparei com um muro enorme, sem saída, é onde muitos se encontram e aí vemos que chegou a hora de retornar e voltar para a largada,
Mais cedo ou mais tarde, uma hora a gente se cansa. Cansa de tentar, de ir, de vir, de lutar por algo que no fundo sabemos que não iria prosperar, de renovar as esperanças, ou, até mesmo, de regar aquele vasinho da fé e do amor. O vasinho que olhamos para ele e lembramos dos laços e pactos de amor que em outrora havíamos proclamado um com o outro, que tem no fundo o final feliz, no qual nos sempre ouvimos nos contos de fadas “Contos de Fadas”.
Chegou o momento, em dizer: agora chega. Que, se a chuva o regar, ótimo, porém, sem a obrigação de ser o único responsável pela rega. E, quer saber? Essa fase não é má. Costuma até ser nessas fases que aparecem pessoas bacanas, mas não foi isso que aconteceu.
O problema é quando um tira o vasinho da varanda. Resolve que não vale mais rega-lo, e sim, decide tirar o vasinho de onde ele estava e deixa de olhar para ele. Decide que a chuva esporádica ou o orvalho da manhã não é mais o suficiente, mas sim, leva-o para o porão ou dentro de um armário trancafiado para ninguém ver as folhas já amareladas por falta de agua ou queimada pelo sol, ou, pior, leva-o para outro lugar, um terreno baldio ou coloca na lixeira do vizinho.
Era uma vez um amor do tamanho de um oceano. Era uma vez o rompimento da distância e dor. Era uma vez a traição. Era uma vez a mentira, Era uma vez a manipulação, E lá estava eu, assistindo o mar levando nosso castelinho construído as margens da maré, um pouco em cada onda, e vendo a nossa história se transformar em um rosto desconhecido e borrado, manchado pelas lágrimas de sofrimento de um amor esquecido. Era uma vez a nossa história que tinha tudo para ser um conto de fadas, mas como eu cresci, não devo acredito mais nessas baboseiras, porém poderia ter deixado o nosso vasinho no fundo do quintal, ou até mesmo na varanda, onde o orvalho toca todas as manhãs, e, acreditar na alternativa em que um brotinho apareça enquanto a gente estava distraído.
Sabemos que após as avalanches, sempre aparece um brotinho. Geralmente, um brotinho melhor do que o outro. Bem, quando achamos que não vamos mais acreditar em contos de fadas e que já crescemos para essas baboseiras, temos da vida outra ilusão e se inicia nova caminhada, até virar a esquina e se deparar com uma rua sem saída ou com o vasinho em outro lugar.
Mas, bem ou mal, decido lhe perdoar, decidi escancarar as portar do coração e ir varrendo o chão por onde a bagunça ficou, tirar a gordura que atrapalhava a minha aorta e me livrar daquele lugar. Deixo você ir e pode ir tranquilo, já me livrei de suas mentiras, manipulações e traições, acalmei a minha raiva e sequei as minhas lágrimas. Descobri que a terra gira, não quero mais suas justificativas, nem respostas dissertativas (dizendo que lamenta ou que tudo não passa de mentiras), um dia a tristeza se assenta. Não precisa dizer nada, absolutamente nada, tantos erros consumados que essa história ficou no passado irado, irei dar passos largos, para não querer ver cicatrizar as feridas se fez. Quero lhe ver voar o mais alto que conseguir, vendo o horizonte sem fim, libertando quem você realmente é com suas ânsias, e, para aumentar essa distância, para qual eu possa prosseguir.
Amor, siga em frente, não curve-se para baixo e nem olhe para trás, mesmo que se arrependa, o passado não estará mais à venda, muito menos poderá alterar as legendas das cenas que vivemos. Siga em frente, eu assino alforria ou eu lhe dou a anistia, por um ato de autoria, que eu parei de procurar. Voe alto, voe para longe, bata suas assas o mais depressa, rumo ao norte ou siga o rio em direção ao mar, tanto faz, procure um novo lugar, uma nova casa, um novo cobertor. Assim comemorarei a nossa morte dessa tristeza sem fim, enfim, bata suas assas perdoado e tranquilo, mas bata cada vez mais para longe de mim.
Rhenan Gobi
As pessoas mentem por diversos motivos. Para se salvar, para se livrar dos problemas, para evitar ferir os sentimentos do outro. Manipuladores mentem para conseguir o que querem. Narcisistas mentem para parecerem superiores aos outros. Dependentes de álcool em recuperação mentem para proteger sua já esfarrapada reputação. E aqueles que amamos mentem para nós, principalmente porque a vida é uma montanha-russa e eles querem que passemos por ela da forma mais tranquila possível.
Artistas, esportistas e pessoas influentes que apoiaram Aécio se dizem enganados. Isso mostra o analfabetismo político dessa gente. Quem poderia ser enganado por Aécio?
As pessoas não andam falando por ai o que sentem. Temos nossos medos, frustações, hiprocrisia, mentiras etc... Criamos bloqueios, mentimos uns pros outro como se mentir fosse modo de viver!
Nunca finja ser quem você não é, independente de qualquer situação, se está certo ou errado, rico ou pobre, solteiro ou casado, na roda de amigos ou longe deles.
Ninguém é 100% honesto e sincero sempre, mas nunca crie um personagem que não é capaz de sustentar para sempre!
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