Mentiras
Acredito muito que o amor acontece , vivo uma prova disto, mas para que ele aconteça de verdade, há uma necessidade de pararmos de idealizar lo, planeja lo, dar uma forma de como nós o queremos , e se permitir dar os primeiros passos em busca dele .
Nada acontece em um passe de mágica como os belos contos de fadas, existe a escolha e talvez seja esta a parte mais sensível que o amor nos reserva, o poder de decisão, de querer acreditar, se entregar, viver, correr o risco com alguém que esta ali, bem na sua frente esperando apenas uma resposta sua para te fazer a pessoa mais feliz do mundo.
As vezes exigimos tanto que nos tornamos um robô da vida movido ao controle remoto da mente, da dor, do sofrimento que bloqueamos a entrada de novos horizontes , novas conquistas, novo amor . O medo senta no trono do coração e começa a dar as ordens de que não vale a pena tentar.
Por isto que digo que amar não se torna apenas um acontecimento entre duas pessoas e sim uma escolha de ir a fundo em um novo começo, se entregar sem se preocupar com que ira receber, arriscar os sentimentos sem ter que dar explicações a si mesmo, viver sem se torturar pelas decepções vividas e querer amar, amar e amar como se o amanhã fosse apenas uma pequena nuvem no céu que logo logo se tornará uma tempestade de sentimentos inesperados que você nunca ousou viver mas se permitiu....
O amor é assim, como uma bola que gira e de repente esbarramos em alguém , trocamos olhares, seguramos na mão, embaralhamos sorrisos e no fim optamos pelo sim ou pelo não de fazer uma nova história acontecer......Tudo depende da escolha...."da sua escolha".....
Cecília Sfalsin
Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.
Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.
Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.
Fazia frio em São Paulo…
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.
Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.
Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?
Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas
do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.
Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.
E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.
O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.
Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.
Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes…
Fiéis herdeiros do medo,
eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.
Agarre-se ao que é verdadeiro, não viva as ilusões, a realidade é uma só e tudo apenas depende de você, siga o seu coração.
O verdadeiro renunciante é somente aquele que nada deseja e nada recusa, inatingido pelos opostos, tanto no seu agir como no seu desistir, não afetado nem por esperança nem por medo.
É difícil encontrar alguém que se ame de verdade,
mas isso acontece.
Difícil mesmo, é acontecer desse alguém
também te amar.
"O verdadeiro herói é o homem que luta embora assustado. Alguns superam seus medos num minuto, sob o fogo cruzado; outros levam uma hora; para alguns leva dias; mas um verdadeiro homem nunca deixará que o medo da morte domine sua honra, seu senso do dever, para com seu país e a humanidade."
O adultério é o verdadeiro, puro, singular sentimento de amor do ser humano frente à ganância, mesquinharia do capitalismo.
Onde impera o respeito e a verdade, a beleza do amor é a maior riqueza, a confiança prevalece e a admiração aparece. No entanto: onde impera desrespeito e mentira, o amor é pobre, a confiança é nula e a admiração desaparece.
Às vezes podem demorar dias, meses ou anos, mas a verdade sempre prevalece! As máscaras caem e a realidade se sobressai!
O verdadeiro herói é aquele que vence os seus próprios desafios e ainda ajuda também a vencer os desafios dos outros!
Crônica da Pandemia
Fui criado com princípios morais e comuns e nunca fui tão verdadeiro em dizer que houve um tempo...
Houve um tempo que mudanças inevitáveis nos acompanhou tanto.
Houve um tempo que tivemos que nos adaptar para se quer sobreviver
Houve um tempo em que o pobre se assemelhou tanto ao rico.
Houve um tempo que tivemos que mudar nossa forma de viver nesse planeta
Houve um tempo que dinheiro não pagou a vida de muitos
Houve um tempo de inúmeras mentiras ditas pela boca dos sensatos
Houve um tempo que não basta ouvir choro de saudade tens que ouvir choro de perda
Houve um tempo que não existiu empresário ou desempregado
Houve um tempo que a doença não foi plausível
Houve um tempo que não bastou para o ser humano aprender a ser mais “humano”
Houve um tempo...
Sim, houve um tempo...
A verdadeira alegria, está Naquele que tudo pode, que tudo fez e faz por nós. Nele, somos verdadeiramente felizes!
Quem não se ama em primeiro lugar, na verdade não conseguirá amar ninguém. Porque só podemos dar aquilo que temos conosco!
