Mente e Coração
Existem momentos em que o coração grita, a mente se cala, as mãos se agridem, olhos rogam, e o corpo padece. Instantes que em que nada tem mais sonoridade que os movimentos corporais, são neles que percebemos a existência de forma de vida e prazeres antes não conhecidos.
Existem pessoas que fazem a mente se calar, as mãos se agredirem, os olhos rogar, e o corpo padecer. São elas que nos mostram sentimentos únicos não sentido por nossos frágeis mortos corpos quando solitário. São elas que nos trazem átona, tiram os escombros, quebram o gelo, fecham as rupturas, tampam buracos. São elas responsáveis pela retomada da vida quando já não existe mais vida. E esse tal de amor o que tem haver com elas? Nunca o busque, busque-as e aprendera que uma coisa só existe dependendo da outra, nunca sofra dizendo que é amor se não esta junto ou tendo quem se espera , isso não é amor é obsessão em querer amar, querer estar perto, querer, quereres e querer.
Ocupe sua mente e seu tempo com coisas boas e deixe Deus cuidar do seu coração, calma!!! De nada adianta querer atropelar as acontecimentos. O que Deus tem pra ti há de chegar.
Desfrutar a vida é ocupar a sua mente com atitudes corretas
e manter seu coração feliz com relacionamentos sadios.
Vou sumir dos seus olhos, mas permearei a tua mente, pra que cresça em teu coração a saudade, e ver se realmente invade os pensamentos teus, ficarei a esperar a procurar, em que uma determinada altura, sei notara, a falta de minhas palavras a tua mente e coração sei que iram despertar, digo nesses, meios que em prosa, que da mais generosa teu coração habitarei, e mesmo que tente me arrancar levarei comigo uma parte, pra que não esqueça da saudade que um dia em tu eu deixei!
As melhores histórias de amor são aquelas que marcaram
na mente e no coração os melhores episódios de felicidade.
''O pior, não é o coração acreditar no amor quando a mente diz que não, é saber que quem controla o coração é a mente, e até ela se contradiz diante de fatos que logicamente não tem explicação.''
Sabe aquela hora , que o coração fica vazio e a mente não para de pensar em você ?
Pois é ainda não chegou. !
De repente aquela saudade que invade corpo, alma, mente e coração, que machuca um pouquinho mais a cada vez que chega, que volta. Saudade que doí com jeitinho, de mansinho ou doí de montão: nas lembranças que não se apagam, não se deletam.
Vejo um filme passando em câmara lenta cena a cena.
Ouço tua voz, sinto teu cheiro, visualizo teu rosto, teu corpo e tudo de nós volta como se nunca tivesse ido.
Volta o desejo, a vontade...tudo volta e nessas idas e vindas ti quero mais um pouco, um pouco mais !
ENTENDIMENTO,ATITUDE DE INCLUSÃO
"Para entender o coração e a mente de uma pessoa, não olhe para o que ela já conseguiu, mas para o que ela aspira". A frase é de Gibran Khalil Gibran, filósofo e poeta libanês, que viveu entre 1883 e 1931, e resume a qualidade do entendimento. Quem entende também atende. Quem entende também estende - estende a mão e a atenção para a outra pessoa.
Há formas diferentes de perceber a importância do entendimento. Como se sente carente aquele que, diante do juiz, não consegue entender o que ele está dizendo; ou aquele que vai ao consultório e não domina a linguagem que o médico faz questão de rebuscar; ou em uma palestra em que o conferencista faz questão de mostrar que domina termos que não são comuns ao auditório. Para o professor, o entendimento é ainda mais fundamental, porque não se pode ensinar sem entender o aluno. E o aluno não aprende se não entende. É praticamente uma relação de companheirismo.
Um filme francês (O oitavo dia) mostra um verdadeiro retrato do entendimento.
Harry é um profissional de sucesso, mas não consegue o mesmo na vida pessoal. Cansada, a mulher o abandona, levando os dois filhos. No fim de semana em que o filme se passa, Harry deveria pegar os filhos, que vêm para visitá-lo, na estação de trem. Mas, ocupado como sempre, acaba se esquecendo. Os filhos ficam loucos da vida e prometem nunca mais querer vê-lo. E Harry sai dirigindo por uma estrada, para espairecer. Georges é órfão, tem a síndrome de Down, e mora em um hospital psiquiátrico. Nessa tarde, ele fica muito chateado de não receber visita e resolve fugir. Está caminhando por uma estrada, fugindo, sob uma forte neblina, e é quase atropelado pelo carro de Harry. O encontro acidental aproxima os dois. Harry tenta se livrar de Georges, mas uma forte ligação entre ambos é quase imediata. A partir daí, uma amizade especial se desenvolve, que levará a profundas mudanças na vida de Harry.
O ator que interpreta Georges é um jovem francês, com síndrome de Down, que mostrou que talento é resultado de dedicação e esforço. Ele teve o entendimento necessário para levar, ao cinema, a angústia do preconceito e a possibilidade da superação através da gentileza que nasce da amizade, que nasce do amor.
A lição do exemplo
A situação de Georges chama a atenção para a inclusão. Seus sonhos eram os de qualquer outro jovem de sua idade.
Há um mito no sistema educacional que perdura, por mais que a legislação já tenha garantido o contrário, que é o de separar as crianças com deficiência das outras crianças. Esse mito vem do medo de que o professor não consiga lidar com as diferenças. Vem ainda da preocupação de que os alunos não entendam que o outro é diferente e o acabem ridicularizando.
A prática mostra o contrário. Nas salas de aula em que convivem os alunos com deficiência com os outros alunos, nasce um sentimento de respeito e mais do que isso, de solidariedade. É comum, em uma sala com algum aluno que tenha deficiência auditiva, ver toda a sala aprendendo a linguagem de sinais para melhorar a convivência. Alunos empurrando a cadeira de rodas daquele que só se locomove dessa maneira, outros entendendo as dificuldades daquele que traz algum problema. Já dissemos que o jovem é solidário. O aluno é solidário. O preconceito nasce muito mais do discurso viciado de alguns pais que temem que seus filhos não se desenvolvam porque há algum aluno mais atrasado cognitivamente na mesma sala de aula.
Evidentemente, o professor precisa de capacitação para que esse aluno seja de fato incluído. O aluno precisa participar, executar as tarefas que estiverem ao seu alcance. Não precisa de pena, mas de dignidade. E os alunos, ao conviverem com pessoas diferentes, estarão se preparando para a vida. Nos países mais desenvolvidos, já foi superada essa discussão. Não apenas entendem que a inclusão é necessária na escola como o é em toda a sociedade. Dos meios de transporte ao mercado de trabalho, passando por teatros e cinemas e restaurantes.
Oxalá o tempo em que essas pessoas ficavam confinadas em casa, por falta de condições de se desenvolverem, não volte nunca mais. Precisam eles de atenção e de entendimento. Entender o outro faz-me entender a mim mesmo. Entender o outro faz-me melhor porque perco a arrogância de achar que o normal sou eu. O que é ser normal? Talvez no filme seja Georges o mestre de Harry.
Revista Profissão Mestre, edição de julho de 2007
Se me perguntassem a onde te encontre eu simples mente diria em meu coração
Eu sei que não sou a pessoa de seus sonhos, mas serei sempre seu amigo
Com carinho Carlos