Mente
Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com bosta, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores.
A mente é como um imenso espelho iluminado, você nunca pode deixar que nele se junte pó.
Ela é mais forte do que ferro. Você bate, xinga, mente, reclama, atropela, pisa.. e ela nem liga, se levanta, sai como se nada tivesse acontecido. Ela é engraçada, cruel, vigantiva e não tem medo.. mostra sua força na hora certa, mas não é sempre que precisa. Não se rabaixa, se arreganha, se arrepende mas não perde. Ela tem pose, tem estilo, até charme. Ela é mulher... mulher, menina, garota que de manhã se levanta da cama sem saber como vai ser o dia, quando deita e pensa em tudo, se arrepende e lembra que vale a pena o que deixou pra trás.. tenta correr.. não tem jeito, mais ela tenta. É cruel quando deve ser! Tem amor na hora certa, é desconfiada, metida, amiga. Ela sabe que tem sempre alguém que foge dela, corre atrás, mas vai sem pressa, porque o que ela quer, é ser feliz.
O corpo reage ao coração ou reage à mente?
08/05/09
Estou tão cansada. Quase não tenho força. Hoje estou naqueles dias em que dá vontade de dormir e acordar dez anos depois. Você já ouviu falar em sono reparador? Queria dormir e acordar dez anos mais linda e dez anos mais burra.
Interessa a você saber que estou apaixonada?
Impressionante como essa palavra acorda os outros. Eu estou apaixonada, mas não é por uma pessoa. Estou apaixonada pela lembrança de algo leve, solto e rápido, como uma bola de gás que escapa da nossa mão e passa a ficar cada vez menor e mais distante. Estou apaixonada pelo impacto da vida, por um tiro certeiro e bem mirado, pelo arrebatamento provocado pelo descuido das minhas defesas. Quem está no comando dentro de nós? Andei flertando com o perigo e no entanto o perigo estava dentro de mim, dentro desse coração que empacou nos 15 anos, aquela época em que eu era uma velha e acreditava no amor. Toda mulher romântica é uma idosa. Não acredito que eu tenha caído nessa cilada, me apaixonar por uma situação. Por que não estou apaixonada por alguém, estou apaixonada por algo. Algo completamente inatingível. Estou apaixonada por marcar encontros, por receber mensagens safadas, emails, por estacionar olhando pros lados, temendo ser reconhecida. Apaixonada por entrar no apartamento de um estranho, por tirar a roupa, por gozar com um estranho. Apaixonada por aquilo que inspira os filmes B e os romances vendidos em banca. Quem está no comando, me diga? É claro que ele tem rosto, nome e sobrenome. Mas isolado, longe do cenário, ele não me comove. Ele me comove acionando em mim a outra, aquela que só deixo sair da casca de vez em quando. Ele é o xerife que dá liberdade condicional ao meu lado fora-da-lei. Se o xerife desiste da brincadeira, ela precisa voltar pra sua prisão domiciliar. Não me venha falar de outros namorados, não me interessa uma transferência imediata, seria simplista demais. Quero o circo todo a que tenho direito: sedução, fantasia, tempo. Quero um romance longo, quero intimidade. Fazer cena de ciúme, terminar, voltar, amar, brigar de novo, telefonar, pedir desculpas, retornar. Amantes bem comportadas são um tédio. Se eu estivesse no comando, pinçaria do meu caderninho meia dúzia de frases que liquidariam a questão. "Foi bom enquanto durou". "O destino sabe o que faz". "Tudo tem seu preço". "O show deve continuar". Este tipo de clichê. Mas quem está no comando é ela, a que não quer voltar pra cela. Rebelião no presídio feminino: ela fugiu do meu controle. Ela é romântica como uma adolescente. Visceral. Caótica. Ela chora como uma menininha. Cria diálogos tão convincentes durante suas madrugadas insones que chega a acreditar que eles aconteceram. Viajandona. Doce. Áspera. Virginal. Ela me enlouquece. Ela determina a hora de voltar pra casa, e eu aguardo por ela com uma ansiedade quase sexual. Quem está apaixonada? Ela por ele? Eu por ela? Ou tudo não passa de um sentimento solto, sem dono, caçoando de todos nós?
Prisioneiros da própria mente.
Somos reféns de um inimigo insidioso, uma força poderosa que nos aprisiona em suas teias silenciosas. Dia após dia, lutamos contra seus grilhões invisíveis, sem perceber que o verdadeiro adversário está dentro de nós. Nossas mentes são as vilãs ocultas, semeando dúvidas, medos e autossabotagem.
Ela nos manipula com pensamentos negativos, nos aprisiona em padrões autodestrutivos e nos faz acreditar em limitações que não existem. Nos sufoca com inseguranças e ansiedades, nos impedindo de explorar todo o nosso potencial. Nossas mentes são as maiores traidoras, agindo contra nós mesmos.
Às vezes, parecemos marionetes controladas por esse inimigo interno, nos rendendo a suas artimanhas. É hora de reconhecer que somos os responsáveis por quebrar essas correntes. Devemos nos libertar do cativeiro mental, questionar as crenças limitantes e desafiar os pensamentos negativos.
Quando percebemos que nossa mente é o verdadeiro adversário, ganhamos o poder de desativar suas armadilhas. Podemos nutrir pensamentos positivos, desenvolver auto-compaixão e cultivar uma mentalidade resiliente. O inimigo interno perde força quando escolhemos ser os protagonistas da nossa história.
É chegada a hora de nos libertarmos do jugo mental e abraçar uma nova forma de viver. Enfrentemos o inimigo interno de frente, rompendo as amarras e encontrando a verdadeira liberdade. Desperte para o poder de uma mente consciente e veja como tudo pode mudar.
Algo de semelhante ocorre com as moléstias da mente. Sempre ficam traços e empolas e, a menos que sejam efectivamente eliminadas, golpes subsequentes no mesmo local produzirão, não mais meras empolas, mas feridas. Se não queres ser propenso à ira, não lhe cultives o hábito; não lhe dês nada que possa contribuir para agravá-la. A princípio, fica quieto e conta os dias em que não estás irado: «Eu costumava irritar-me todos os dias; depois, dia sem dia não; mais tarde, a intervalos de dois dias e, logo em seguida, de três!» Se conseguires passar trinta dias sem te irares, faz um sacrifício aos Deuses, em sinal de agradecimento.
A mente crédula [...] experimenta um grande prazer em acreditar em coisas estranhas, e quanto mais estranhas forem, mais facilmente serão aceitas; mas nunca leva em consideração as coisas simples e plausíveis, pois todo mundo pode acreditar nelas.
A Ana
Amigos lembraram sempre
Nunca os esqueceremos
Alguns não saem da mente
Palavras podem mudar
Amor continuará
Uns fingem
Lamentam alguns
Amam todos.
A. R. Bezerra 10/06/08
Desde que eu acordei tem só uma pessoa na minha mente. E o pior é saber que essa mesma pessoa, não deve nem lembrar meu nome.
Por que você não se instala em outro corpo, em outra mente, que tal vazar, me esvaziar, se escafeder? Eu já acreditei, um dia, que você era um inquilino necessário, o tal do contraponto, um equilíbrio, algo que todo mundo traz dentro, alimente e blablablá. Mas estou cansada. Esgotada mesmo. Não consigo mais negociar com você. Esta é uma carta de demissão. Tô te demitindo, te expulsando, porque você é que tem que sair, eu não posso sair de mim mesma. Foi por pouco, ontem. Tem sido por pouco todos os dias. (...) Você é forte. Eu também sou. Mas rogo por trégua, jogo a toalha, te peço de joelhos: tome um chá de sumiço, vá dar uma volta, aportar em outra alma, que esta minha já está gasta e não vê graça alguma nas suas provocações. Quero que você me deixe, porque simpatizo cada vez mais com você.
Mente-se e cai-se na verdade. Mesmo na liberdade, quando escolhia alegre novas veredas, reconhecia-as depois. Ser livre era seguir-se afinal, e eis de novo o caminho traçado. Ela só veria o que já possuía dentro de si. Perdido pois o gosto de imaginar.
E os dragões – que lindos dragões eles eram – flutuavam em sua mente a noite toda, e durante as manhãs cada vez mais frequentes em que não conseguia sair da cama para enfrentar a graxenta realidade de dentro e de fora do apartamento – mas ah, que belos dragões eles eram, dançando em sua mente nas noite e nas manhãs de sono. Alguns alados, línguas bífidas como as das serpentes, escamas de cristal, caldas reluzentes. Outros de papel, alaranjados, e dragões noturnos vagamente melancólicos lusco-fusco fosforescente dos olhos esbraseados no escuro. Dragões brancos angelicais, dragões negros mansos como panteras novas, dragões roxo-púrpura (seus preferidos) estranhamente sofisticados, como de neón, semáforos.
Há coisas que um homem deve dizer a uma mulher
apenas para que aquelas palavras
ecoem na mente dela o tempo todo,
deixando-a feliz e radiante o dia inteiro...
Cansar um geminiano ou deixar que ele perca o interesse
pode ser um erro fatal, pois sua mente curiosa e inquieta logo encontrará um novo algo ou um novo alguém
para se dedicar.
Um geminiano não se permite sofrer:
está no mundo para ser feliz, e sabe ser!