Mensagens dos Anjos
Quando nós trocamos o primeiro olhar
O meu coração pediu pra se apaixonar
Igual ao sol que nasce e só pertence ao dia
Quando nasci o meu amor já te pertencia.
Se não existisses eu te inventaria
As estrelas se eu pudesse te daria
Prometi a Deus que ao céu vou te levar
E vou gritar pro mundo ouvir
Que sempre te amei e vou te amar.
Foi no primeiro olhar que eu te consagrei o meu amor
E nada vai nos separar na alegria ou na dor
O mundo não verá o nosso amor se acabar.
Logo no primeiro olhar Deus nos casou
E escreveu seu nome e o meu no azul do céu
Pra sempre vou te amar.
O melhor dia da semana é a segunda-feira, pois é o dia que mais te motiva a fazer o que você não fez na semana anterior. É o dia pra absorver o que foi bom e deletar o que foi ruim, pois a segunda-feira é o dia pra recomeçar.
Idiota é todo aquele que vê somente o seu próprio lado e não aceita ser contrariado, mesmo quando sabe que não tem razão.
Já diz Flora Mattos o mundo e tão pequeno pelas vontades que venho tendo .
Acordo 5:30 da matina pronta pra mais uma batalha de confusões
Crianças e o futuro e ela que ira nos ensinar como viver nesse mundo .
Já não entendo mais nada , eu crescendo, a criança nascendo ela ensinando eu aprendendo.
Invertido ou não está desse jeito.
Os velhos esperando um fim, os adultos querendo mais, os jovens crescendo e as crianças nascendo.
Seria normal se a criança não te fizesse chorar por uma lição de vida, os velhos te ensinando sonhar e querer mais vida.
O que acreditar, que fazer o mundo correndo eu ainda sonhando hoje e quinta e se dormir já será segunda nem vi ele passar, minhas vontades enorme que nem sei por onde carregar .
Loucura sem nexo afirmação com talvez, sou eu dono, sendo meu próprio freguês.
Uma mulher vê seu amado como um rei.
Um homem vê em sua amada como uma rainha.
Que por amor buscam construir uma bela historia de vidas.
São heróis e heroínas os que intensamente e fielmente,
vivenciam cada momento juntos por amor.
Tempos diferentes.
Nasci em um tempo errado;
Onde o amor não é mais exaltado;
Onde o romantismo foi deixado de lado;
E andar de mãos dadas é brega.
Nasci em um mundo diferente;
Onde amar não é suficiente;
Onde futilezas é o que nos faz contente;
E o amor é deixado as cegas.
Será que voltará o tempo?
Com aqueles belos momentos;
Onde se exaltavam-se os sentimentos;
E viam-se doces beijos.
Será que terá solução?
Ou ainda seremos refém do cifrão;
E as coisas boas do coração;
Já não terão valor algum.
O Corrupião
Escaveirado corrupião idiota,
Olha a atmosfera livre, o amplo éter belo,
E a alga criptógama e a úsnea e o cogumelo,
Que do fundo do chão todo o ano brota!
Mas a ânsia de alto voar, de à antiga rota
Voar, não tens mais! E pois, preto e amarelo,
Pões-te a assobiar, bruto, sem cerebelo
A gargalhada da última derrota!
A gaiola aboliu tua vontade.
Tu nunca mais verás a liberdade!...
Ah! Tu somente ainda és igual a mim.
Continua a comer teu milho alpiste.
Foi este mundo que me fez tão triste,
Foi a gaiola que te pôs assim!
Hoje você olha pra trás enquanto as folhas caem
Outono leva o que não te pertence mais
E da janela do meu quarto o mundo é tão real
Cada lágrima que suja o teu espelho se transforma em um punhal
Que tenta a qualquer preço arrancar o que restou de nós
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Nota: Trecho de "Versos Íntimos": Link
Volúpia imortal
Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!
Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!
Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,
Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!
Vencido
No auge de atordoadora e ávida sanha
Leu tudo, desde o mais prístino mito,
Por exemplo: o do boi Ápis do Egito
Ao velho Niebelungen da Alemanha.
Acometido de uma febre estranha
Sem o escândalo fônico de um grito,
Mergulhou a cabeça no Infinito,
Arrancou os cabelos na montanha!
Desceu depois à gleba mais bastarda,
Pondo a áurea insígnia heráldica da farda
A vontade do vômito plebeu...
E ao vir-lhe o cuspo diário à boca fria
O vencido pensava que cuspia
Na célula infeliz de onde nasceu.
Versos a um cão
Que força pode, adstricta a ambriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!
Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,
Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.
Cão! — Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais. . .
E irá assim, pelos séculos, adiante,
Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angústia hereditária dos seus pais!
Versos d’um exilado
Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.
Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!
Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia
E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!
Solilóquio de um visionário
Para desvirginar o labirinto
Do velho e metafísico Mistério,
Comi meus olhos crus no cemitério,
Numa antropofagia de faminto!
A digestão desse manjar funéreo
Tornado sangue transformou-me o instinto
De humanas impressões visuais que eu sinto,
Nas divinas visões do íncola etéreo!
Vestido de hidrogênio incandescente,
Vaguei um século, improficuamente,
Pelas monotonias siderais...
Subi talvez às máximas alturas,
Mas, se hoje volto assim, com a alma às escuras,
É necessário que inda eu suba mais!
O deus-verme
Factor universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme — é o seu nome obscuro de batismo.
Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação funérea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.
Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrópicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão...
Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!
Debaixo do tamarindo
No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!
Hoje, esta árvore de amplos agasalhos
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da flora brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida, e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade,
A minha sombra há de ficar aqui!
O pôr do sol é um quadro que Deus pinta todos os dias de uma forma diferente para mostrar o quanto nos ama.
Tem companhias que são boas até pra ficar parado olhando para o nada no meio de lugar nenhum... mesmo que esteja vagando no limbo, a única coisa que importa é o sorriso da pessoa ao seu lado.
Aborto é o assassinato de alguém que nunca fez nada de errado... Um inocente que tem seu destino nas mãos de alguém que está completamente perdida sem saber o que está fazendo... Uma pessoa que precisa de amparo, não de aborto.