Mensagens sobre a Vida
Ofereço para você cada dia todas as flores do meu jardim, pois você me dá carinho e me proporciona alegria.
A vida toda vou fazer assim.
A você vou ter sempre mais flores em meu jardim.
Para você cultivo flores em profusão.pois você mora em meu coração
Sou seu amigo em cada flor em cada pétala em cada odor minha linda e cheirosa flor.
A vida...
N os surpreende com adeus...
D espedidas que jamais imaginávamos...
R etornos prematuros ao Céu...
É a vida... ela tem dessas coisas... !!
Cantando sempre, para que as musicas que embalam nossas vidas, não percam os acordes, as melodia e os prazeres de nossas canções!
então é isso,enquanto a gente caminha pelas ruas da vida
a gente vai encontrando pedaços de sonhos espalhados,
pisando em cacos e achando peças perdidas que a gente nem lembra de onde veio.
Crescer é desenvolver-se
aumentar de tamanho, altura, largura,
comprimento, intensidade.
É o que diz o dicionário da ABL
com toda a sua autoridade.
Evoluir é transformar-se gradativamente,
avançar aperfeiçoando capacidades,
desenvolvendo potencialidades...
ficando cada vez mais gente.
Crescer é só ficar maior.
Evoluir é ficar melhor.
O que é que demora, machuca, dói, esfola...
e faz da vida uma escola?
A vida continua...
no alto da mais alta montanha,
no mais profundo vale,
no meio de cada rua.
E a vida continua
no silêncio da dor,
no calor do verão,
num grito de amor.
E a vida continua
segue sua lida,
seu seus planos,
segue por toda a vida.
Não importa se as esquinas se voltam para o leste, o sul, o norte ou para o oeste; elas são majestosas. E ideologicamente definidas: sempre à direita ou à esquerda da rua; nunca no centro. Anunciam-se aos quatro ventos em variadas formas, cores e alturas.
O homem, pobre ser humano, tem o universo para conhecer, porém, passa a maior parte do tempo dentro de prédios. Anda pelos mesmos caminhos, igual a uma lagarta que não sabe que, num belo dia, o seu destino a fará voar.
Meus pensamentos são beliscados pelas impressões da vida. Hoje, o som do bolero me pede para recomeçar. Recomeço na necessária desconstrução das emoções. A orquestra celestial – com o Maestro a oriente de um imenso salão - me espera com músicas suaves.
Aos poucos, sem perceber, alterei rotinas, costumes e o jeito de ver as coisas. De contador a jornalista foi um pulo de pião que roda a trezentos e sessenta graus até encontrar o ponto em que o giro parece estático.
A dor que se esconde não é doença. Quando adoeço ponho a boca no mundo; gemo e resmungo sem parar. Só paro quando bebo água fluída no batismo da bênção.
Na infância são jogadas na terra e espalhadas no ar as sementes que vão nascer na velhice; de gratidão ou de insatisfação com o sabor amargo das lamúrias.
No fim do dia, num sábado calorento como neste fevereiro, lá vem o Janjão de roupa nova. Ia ao cinema ver “E Deus criou a mulher”, com a Birgitte Bardot. Filme proibido para menores, como nós, caçadores de jatobá.
No cemitério estão os mortos que já morreram; outros que vão demorar a morrer. Ainda há os que jamais morrerão: seus feitos construíram a eternidade e serão sempre lembrados.
AOS MEUS AMIGOS
(Rayme Soares)
Tenho grandes amigos
Amigos que tornam o caminhar leve
Entornam suas alegrias, suas verdades
Amigos que fazem, eternos, momentos breves
Tenho vívidos amigos
Que me desancoram com gestos sãos
Ensinam e alertam, mas não subjugam
E momentos outros são apenas vãos
Tenho nítidos amigos
Por mais efêmera que pareça a vida
Infinitos laços que abraçam
Tenho humanos amigos
Para os quais não me recolho
Mas apresento-me inteiro pra lida, na lida
Há uma cadência serena no andar de homens e mulheres que caminham passos regulares; os pés irradiam serenidade. Essa firmeza na jornada torna a alma da cidade mais amena.
No meu tempo de espera, que já dura décadas, posso ver o passar dos tempos nas retinas dos olhos com colunas de densas imagens. E elas são umbrais que sustêm as vergas do tempo. Quero ser um universo que se encanta no meu chão enfeitado com um docel de estrelas formado por cachos de uvas brancas da região do Minho.
Deus põe sal na minha moleira para me dar mais juízo. Um chapéu na cabeça me convém para me guardar do sereno. Ou, talvez, uma cadeira de balanço para sossegar os meus pensamentos que se afogam nas torrentes de águas.