Mensagens para Túmulos
Um livro é um grande cemitério onde, sobre a maioria dos túmulos, não se podem mais ler os nomes apagados.
Vá bater nos túmulos e perguntar aos mortos se querem ressuscitar: eles sacudirão a cabeça num movimento de recusa.
A lágrima mais amarga derramada sobre túmulos é para palavras que não foram ditas e planos não realizados.
Luto poético
Escorre um sentimento de luto
Túmulos de poemas e poesias
Enterradas em esquecimentos
Papeis amarrotados e sem cor
Frases sem sentimento...
Uma eterna falta de amor
Sepulcro onde se enterram letras
Se chora por palavras em vão
Besteira que saiam do pensamento
Mas que no fundo...
Era o sentir do coração
Descanso da entrega poética
Um vazio, uma falta, uma solidão
jaz pensamentos de poetas mortos
Pensamentos que mesmo com tempo
Os que conheceram, jamais esquecerão.
Demorei-me ao pé dos túmulos, sob o céu suave, fiquei a contemplar as mariposas que voejavam sobre a urze e as campainhas, a escutar o vento macio que soprava por entre a relva e a cismar se era possível a alguém imaginar um sono agitado sob aquela terra tranquila.
Correndo por entre os túneis e túmulos de Saqqara, Teti inimaginava quão triste era aquele lugar, queria mesmo era brincar com seus amigos, ele, que era filho da realeza, acabara de aprender a ler e escrever e num acaso encontra um pergaminho escondido em uma rocha, curioso, desenrola o papiro e interpreta a mensagem: Eu quero voar.
Não importa o tamanho da casa, o valor do carro ou quanto há na conta bancária, nossos túmulos serão sempre do mesmo tamanho!...
Sou outro título desconhecido,
Refletido por túmulos em minha volta
Uma saída que para a vida infinita
Poderia estar atras da minha porta!
DESENHO-TE
Houve um tempo que me perdi
Senti ter perdido a minha bússola
Criei túmulos por onde passava
Mas num poema tento desenhar-te
Com palavras de amor, com gestos
Letras certas para o teu doce coração
Em pensamentos com a inspiração
Desenho no teu corpo que te amo
Sem um dilema com os meus olhos
Com contornos meus, muito atrevidos
Dos belos sonhos que tive, tenho contigo.
༺♥༻❀༺♥༻❀༺♥༻
Nos vários túmulos,
Vasos com Crisântemos Brancos.
Não é interessante que o crisântemo seja tido como a flor da fidelidade eterna?
Hoje, aninversariaria meu pai.
CONSTRUCCIÓN
poema de Oscar Portela
Sobre túmulos y lápidas
De abandonados cementerios,
Sobre lo sepultado y lo insepulto,
Sobre el horror visible e invisible,
Edificamos, Construimos.
Sobre las cicatrices y los duelos,
Gritos de ayer y ayees del mañana,
Perceptibles aún para el alma
Mortal, Construimos, Es la lactancia
De los lutos que se irán
Con nosotros a los mares,
Y que ninguna bendición divina
Salvará del invierno y de los
Hielos que apagarán la vida
Entre sus témpanos:
Las estériles
Lapidas, La Historia,
Bajo un cierzo inmortal y sin memoria.
¡Este es el Eclipse ya anunciado!
A fin de cuentas construir moradas
Sobre tierra de muertos
Que aún derivan es construir ficción
En tierra extraña.
Agindo
Falando perfeitamente, de modo incoerente... passando ao lado dos túmulos e resgatando na memória a imperfeição de toda gente, que é frequente...
Aumentando mais o som do silêncio da ausência, diminuindo a vacância e a maledicência...
Aproveitando cada ocaso do acaso, matando qualquer lágrima do rosto, suprindo qualquer marca de desgosto...
Usufruíndo da velha dor já rejeitada, conspirando contra qualquer palavra alterada e alternada...
Lançando toda a loucura contra os lastros do pensamento lógico, buscando a quimera de um sonho mágico e jogando fora tudo o que é trágico...
TEMPLOS E NÃO TÚMULOS (Bartolomeu Assis Souza)
Todo dia morre alguém
A cada 24 horas morre alguém
A cada nascer do dia e
a cada anoitecer morre alguém
Assim nossa vida deve ser
templos divinos e não túmulos...
A Senhora dos Túmulos observa
O vaivém da tacanha mocidade,
Que despreza a virtude e a verdade
E dos vícios se mostra fiel serva.
Porém, nada no mundo se conserva:
Sendo a vida infinito movimento,
É a Morte um novo nascimento;
A inveja é o túmulo dos vivos –
O herói repudia esses cativos,
Galopando o Cavalo Pensamento.
O CORVO
Vago por entre os túmulos que me fitam com seus olhos de mármore
Sentindo a chuva que perfura a carne e sangra a alma
Tornando o dia cinza
Reflito assim sobre a morte
Transformo todo vão pensamento ou cada tétrica palavra em sonetos sombrios
E as escrevo com imagens em minha mente
Os homens de outrora vagavam como sonâmbulos
Desprovidos da leveza do espírito
Reclamões, céticos e agnósticos.
Cuspindo discursos doentios nos ouvidos mecânicos da laica classe operária
Agora jazem em silêncio sepultados
Não mais desejam, não mais sussurram, não mais amam, não mais sangram
Silêncio
Consegue ouvir?
Um corvo me olha imóvel sobre as pedras
Olho para as lápides e procuro por homens
Não os vejo
Penso em mim quando eu já não mais existir
Outro alguém procurará por meus olhos?
Desejará ouvir minha voz procurando respostas?
E assim como eu agora só ouvirá uma resposta
Morreu...
O Cheiro de Morte
Passeando à noite por um cemitério
um coveirovarre os túmulos.
E a cada túmulo
ele consegue sentir como era a pessoa.
Assim utilizava seus poderes para ressucitar os mortos,
mas não era qualquer pessoa
-suspense-
eram somente os maus.
"A gratidão está fora de moda. O "muito obrigado", deixou de existir. Os túmulos estão floridos. O remorso ronda a vida."
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