51 textos e mensagens para profissionais da enfermagem đ©ș
Nem todo dia tem sol, nem toda sobremesa é cheesecake e nem toda relação homem e mulher é romance.
E vocĂȘ vai fazer o quĂȘ?
Vai se matar por causa do cinza acima da sua cabeça? Vai tremer hipoglicĂȘmica e carente porque sĂł sobrou torta holandesa? Vai se manter virgem e intacta atĂ© aparecer o homem que vai te dar uma casa com cerquinhas brancas, cachorrinhos e bebĂȘs?
Claro que nĂŁo, vocĂȘ vai viver a vida, curtindo o que ela tem de melhor.
Onde hĂĄ grande propriedade, hĂĄ grande desigualdade. Para um muito rico, hĂĄ no mĂnimo quinhentos pobres, e a riqueza de poucos presume da indigĂȘncia de muitos.
Quando todas as armas forem de propriedade do governo, este decidirĂĄ de quem sĂŁo as outras propriedades.
Crianças adoråveis são consideradas propriedade da raça humana. Crianças malcriadas pertencem a suas mães.
Governo civil, quando instituĂdo somente para a proteção da propriedade privada, Ă© na realidade instituĂdo para a defesa dos ricos contra os pobres, dos que tĂȘm propriedade contra os que nĂŁo tĂȘm.
Ăltima flor do LĂĄcio, inculta e bela,
(...) Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
O caråter transitório do belo aumenta ainda mais sua valorização. Uma flor não nos parece menos esplendorosa se suas pétalas só estiverem viçosas durante uma noite.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
NĂŁo: tĂȘm cor e forma
E existĂȘncia apenas.
A beleza Ă© o nome de qualquer coisa que nĂŁo existe
Que eu dou Ă s coisas em troca do agrado que me dĂŁo.
NĂŁo significa nada.
EntĂŁo por que digo eu das coisas: sĂŁo belas?
(Alberto Caeiro)
Ser sensĂvel nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ouvir alĂ©m dos olhos, de ver alĂ©m dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tĂŁo clara no prĂłprio coração e tantas vezes atĂ© doer ou sorrir junto com toda sinceridade. Essa sensação, de vez em quando, de ser estrangeiro e nĂŁo saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espĂ©cie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tĂŁo vĂvido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontĂąneo com os outros. Essa vontade tĂŁo pura de que ninguĂ©m sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dĂłi se sentir ferido.
Ser sensĂvel nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ver alĂ©m dos olhos, de ouvir alĂ©m dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio, tĂŁo clara, no prĂłprio coração. Essa sensação, Ă s vezes, de ser estrangeiro e nĂŁo saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espĂ©cie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tĂŁo vivido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontĂąneo com os outros. Essa vontade tĂŁo pura de que ninguĂ©m sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dĂłi ser ferido. Ser sensĂvel nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia.
Esteja alerta a cada segundo. NĂŁo permita que nada nem ninguĂ©m decida por vocĂȘ. (mestre Juan Matus)
Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. [...] Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e becos de mim.
"A morte de Cristo Ă© o alerta mais terrĂvel para os Ămpios, pois se Deus nĂŁo poupou nem seu Ășnico Filho, ao qual o pecado foi somente imputado, ou seja, nĂŁo era seu. O que Deus farĂĄ com as pessoas que pecam deliberadamente?"
Se vocĂȘ Ă© muito apegado ao ego, odiar Ă© fĂĄcil e amar Ă© muito difĂcil. Fique alerta, atento: o Ăłdio Ă© a sombra do ego. Para amar Ă© preciso grande coragem. Ă preciso grande coragem porque requer o sacrifĂcio do ego. SĂł aqueles que estĂŁo prontos para se descorporificar sĂŁo capazes de amar. SĂł aqueles que estĂŁo prontos para transformar-se em nada, para esvaziar-se completamente de si mesmos, sĂŁo capazes de receber, do alĂ©m, o dom de amar.
E se vocĂȘ tem a capacidade de amar, ame primeiro a si mesmo, mas esteja sempre alerta para a possibilidade de uma derrota total, mesmo que a razĂŁo para essa derrota pareça certa ou errada.
Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessårio, eu possa ter novamente o impulso do vÎo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém.
Quando vocĂȘ percebe o silĂȘncio, instala-se imediatamente uma calma alerta no seu interior. VocĂȘ estĂĄ presente. Nesses momentos vocĂȘ se liberta de milhares de anos de condicionamento humano e coletivo.
-Romeu..Ah Romeu...Por que Ă©s tu Romeu? Renega teu pai e recusa teu nome,mas se nĂŁo for possĂvel,jura que me ama e nĂŁo serei mais um Capuleto.SĂł o teu nome Ă© meu inimigo.Tu Ă©s o que Ă©s e nĂŁo um Montague.O que Ă© um Montague? Nem mĂŁo,nem pĂ©,nem braço,nem face,nenhuma parte pertencente a um homem..Oh tenha outro nome..o que Ă© um nome? A flor que se chama rosa se lhe dermos outro nome deixa de ter perfume? Por favor Romeu,seja meu Romeu e guarda para ti o teu nome que o tĂtulo vale mais...Ah Romeu renuncia o teu nome e em vez dele que nĂŁo faz parte de ti fica comigo[...]
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