51 textos e mensagens para profissionais da enfermagem đŸ©ș

O que Ă© verdadeiro encanta, emociona, fascina e dĂĄ medo. É, medo. Medo de que um dia acabe, e todas as horas, todas as noites, todos os dias tornem-se cansavelmente longos.

Porque amor Ă© justamente isso, Ă© ficar inseguro, Ă© ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, Ă© ter medo de se perder todo dia. É vocĂȘ se ver mergulhado, enredado, em algo que vocĂȘ nĂŁo tem mais controle.

Um dia eu vou cansar. E serĂĄ que vocĂȘ nĂŁo sente nem um pouco de medo de me perder?

A decadĂȘncia da oferta espelha-se na penosa invenção dos artigos para presente, que jĂĄ pressupĂ”em o fato de nĂŁo se saber o que presentear porque, na verdade, nĂŁo se tem nenhuma vontade de fazĂȘ-lo.

A economia significa o poder de repelir o supérfluo no presente, com o fim de assegurar um bem futuro e sobre este aspecto representa o domínio da razão sobre o instinto animal.

É preciso fazer um esforço para deixar de sentir o presente, como na mĂșsica para deixar de ouvir o timbre dos instrumentos.

Para mim, o romancista Ă© o historiador do presente, enquanto o historiador Ă© o romancista do passado.

Toda a grandeza, toda a força, todo o poder Ă© relativo. É necessĂĄrio ter bem presente que, ao procurar aumentar a grandeza real, se nĂŁo diminua o verdadeiro poder.

Ambos se enganam, o velho quando louva somente o passado, o moço quando só admira o presente.

O avarento, por um mau cĂĄlculo, sofre de presente os males que receia no futuro.

A ansiedade Ă© a ferrugem da vida; quando se acrescentam os fardos de amanhĂŁ aos de hoje, eles se tornam insuportĂĄveis.

Prefiro morrer sabendo que estive com vocĂȘ do que passar toda uma eternidade vivo, mas sem vocĂȘ do meu lado.

Aquele que ajuda os outros simplesmente porque isso deve ou precisa ser feito, e porque Ă© a coisa certa a fazer, Ă© sem dĂșvida, um verdadeiro super-herĂłi.

NĂŁo importa quantos golpes eu leve, sempre encontro um jeito de me levantar. Porque a Ășnica coisa que impede que esta cidade caia no esquecimento sou eu.

A coisa mais difĂ­cil deste trabalho Ă© que vocĂȘ nem sempre pode salvar a todos.

O melhor tipo de riso Ă© quando vocĂȘ começa a rir sem motivo e nĂŁo consegue parar. Nesse momento, vocĂȘ esquece de todo o resto. VocĂȘ esquece do mundo e perde o controle. Eu adoro quando isso acontece.

Um fluxo constante de pensamentos de outros pode parar ou amortecer seu prĂłprio pensamento e sua prĂłpria iniciativa.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam destruindo tudo.

Preciso parar, preciso esperar. Mas a solidĂŁo dĂłi e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e dĂłi admitir isso. Mas Ă© que nĂŁo aguento mais nĂŁo dar um rosto para a minha saudade. É tudo pela metade, ao menos a minha fantasia Ă© por inteiro.. enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso Ă© sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida atĂ© acreditar. E aĂ­ eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, jĂĄ dormi.

“Me pergunto onde foi parar a Ășnica coisa que realmente importa e Ă© de verdade nesta vida: a tal da quĂ­mica. Mas entĂŁo onde, meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? AtĂ© quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo o ser mais idiota de todos?”