51 textos e mensagens para profissionais da enfermagem đŸ©ș

Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. NĂŁo Ă© paranĂłia nĂŁo. É verdade. Sou tĂŁo talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguĂ©m parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, Ă s vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lĂĄ no fundo. Ou Ă© preciso que alguĂ©m me toque profundamente para acabar com isso.

Nosso grande medo nĂŁo Ă© o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo Ă© que sejamos poderosos alĂ©m da medida. É nossa luz, nĂŁo nossa escuridĂŁo, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrĂ­vel?" Na verdade, quem Ă© vocĂȘ para nĂŁo ser tudo isso?...Bancar o pequeno nĂŁo ajuda o mundo. NĂŁo hĂĄ nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas nĂŁo se sintam inseguras em torno de vocĂȘ.
E Ă  medida que deixamos nossa prĂłpria luz brilhar, inconscientemente damos Ă s outras pessoas permissĂŁo para fazer o mesmo.

Marianne Williamson

Nota: AtribuĂ­do a Nelson Mandela pelo seu discurso de posse, em 1994, mas escrito por Marianne Williamson.

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Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente nĂŁo cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrĂąneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
nĂŁo cantaremos o Ăłdio porque esse nĂŁo existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertÔes, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mĂŁes, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos tĂșmulos nascerĂŁo flores amarelas e medrosas.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C.D. Antologia PoĂ©tica. 12ÂȘ edição. Rio de Janeiro: JosĂ© Olympio. 1978. p. 108 e 109

Se exponha aos seus medos mais profundos, depois disso o medo nĂŁo tem poder, ele encolhe e desaparece. VocĂȘ Ă© livre.

Jim Morrison
Lizze James, Creem Magazine, 1981

Nota: Jim Morrison em entrevista Ă  revista Cream

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- Tenho medo do chĂŁo.
- Queres dizer alturas.
(...)
- Eu sei o que quero dizer! O que nos mata Ă© o chĂŁo!

É curioso: de que serĂĄ que as pessoas tĂȘm medo? O que mais temem Ă© o primeiro caso, a primeira palavra...

Todos os casamentos sĂŁo felizes. Tentar viver juntos Ă© que Ă© a causa de todos os problemas.

Se vocĂȘ olhar atentamente vocĂȘ verĂĄ que existe apenas uma coisa e somente uma coisa que causa infelicidade. O nome desta coisa Ă© apego. O que Ă© apego? Um estado emocional de aderĂȘncia causado pela crença de que sem alguma coisa particular ou alguma pessoa vocĂȘ nĂŁo consegue ser feliz.

A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.

É uma grande infelicidade perder por causa do nosso caráter os direitos que os nossos talentos nos concedem na sociedade.

A imperfeição Ă© a causa necessĂĄria da variedade nos indivĂ­duos da mesma espĂ©cie. O perfeito Ă© sempre idĂȘntico e nĂŁo admite diferenças por excesso ou por defeito.

Irritamo-nos menos por causa da ofensa recebida do que por causa da ideia que fizemos de nĂłs prĂłprios.

As pessoas andam tão em pùnico por causa da AIDS que começam a ver riscos de contaminação até numa galinha ao molho pardo. O que, naturalmente, é ridículo - a não ser que a galinha esteja com AIDS.

Acreditaria que a embriaguez tivesse sido para os homens a primeira ocasiĂŁo e a primeira causa do riso; outro efeito prĂłprio e particular do gĂȘnero humano.

Um dia, caiu um raio na casa do velho Galvão, matando-o e ferindo-lhe a filha. A mãe disse: «Deus castigou. Eles eram muito malvados». Além do castigo da professora, do castigo dos pais da gente, havia então um castigo maior, muito maior - o castigo de Deus?

Érico Veríssimo
Olhai os LĂ­rios do Campo

Se alguĂ©m precisa de ajuda e vocĂȘ pode ajudar, tem a obrigação de fazer isso.

Homem-Aranha
O Espetacular Homem-Aranha

NĂŁo importa quantas vezes uma cobra troque de pele, ela ainda continua sendo uma cobra.

Se vocĂȘ guardar uma coisa tĂŁo complicada como o amor aqui dentro (no coração), vai ficar doente.

Todos os dias me levanto sabendo que quanto mais pessoas eu salvar, mais inimigos eu farei.

Se vocĂȘ puder fazer coisas boas pra outras pessoas, tem a obrigação moral de fazer essas coisas.

Homem-Aranha
O Espetacular Homem-Aranha