Mensagens para irmã que estuda longe
Me relaciono bem com a solidão, me entendo longe dos holofotes, longe dos gritos, distante das gírias, da ditadura do “TEM QUE SER ASSIM"
Hoje estou longe
Consigo andar por meio instante
E ver o presente
Que parece tão distante
Ó passado o que eu seria sem você?
LONGE DE MIM
Distante de mim
lá longe, perto do fim
havia um homem
Próximo da morte
quando perto da via
todavia distante
enfim
No próximo instante
tão longe da sorte
e já perto de mim
jazia aquele homem
De tão sujo, imundo
ninguém apareceu
era o fim do meu mundo
o homem era eu
Tão perto e tão longe,
Tão distante e tão junto.
Dois corpos não unem duas almas,
Mas nenhuma distância pode separar duas almas unidas pelo fio do destino...
Nem situações,
Nem obstáculos,
Nem realidades e vidas diferentes,
Nem 8 mil quilômetros,
Nada separa dois espíritos que se procuram na imensidão do infinito universo... eles sempre se reencontram!
Porque se atraem e se reconhecem, não importa como...
Pensamentos longe, eu me sinto distante
Eu não entendo, quem não raciocina é sem empatia
Aqui tem quem se vitimiza e tem quem minimiza a vítima
Não escrevo como antes
E permaneço distante da caneta
E de mim mesmo
Um tanto longe
Não penso como antes
Os pensamentos deixaram
De ser constantes
E vagam no horizonte
E é difícil fazer o que se quer
Quando todos dizem o seu querer
E eu só queria ser
Aquele cara introvertido
É chato ter que se preocupar
Com isso e aquilo
E lamento por não ser
O que gostariam que eu fosse
E também não sou
O que gostaria de ser
Pois o que vejo aqui dentro
E na frente do espelho
É o meu pior reflexo
VIVA
Os pensamentos vão longe, tão distantes que me perco neles. Penso em como seria a vida se as minhas escolhas fossem diferentes das que tomei.
Talvez hoje eu não tivesse aqui, mas estaria lá, mas lá onde se aqui já não sei onde estou. A vida é confusa e cheia de desafios as vezes a decisão.
Que parece mais sensata é por um, basta, porém se fosse sensata seria sábia, e que sábio encerra um desafio sem o cumpri-lo? Sendo assim eu desafio-te, viva.
Não queria estar longe de você
Mas algo nos distanciou
Não é que não era para ser
Até porque não terminou
A nossa história não termina
Porque a chave nos trancou
O nosso amor, sim, continuq
Porque tudo superou
Não acaba...
Eu quero ser melhor que todos juntos
Não acaba...
Porque o nosso amor se mantém puro
E se alguém diz que algo vai nos separar
Renego por que eu sei o que passei pra aqui estar
A oportunidade de ouro de te ter perto de mim
Eu não posso te largar até que você diga sim
Não acaba...
Pois sei que o nosso amor é bem completo
Não acaba...
Porque o meu ser deixou de ser complexo
Você tem que me entender
Só tem um além de você
Depois DEle à você
Direi sim até morrer
Permanecemos ali a vê-la ir passando sobre nós, ir-se indo para longe, para lá distante, onde havia a cidade, sacudindo seu imenso corpo com grande rumorejo, muitos relâmpagos, arfar de ventos e abundância de chuva.
(Russland 4: O ninho das trovoadas, 2016)
Vivemos de longe, longe de nós, dos nossos sonhos. Próximo do frio e distante do próprio calor. Derretendo de repente ou diluído. Perto, tudo parece fumaça comparado a como tudo isso, fugindo, se vai.
Os casamentos podem flutuar para longe. Às vezes, não percebemos o quão distante fomos até que, de repente, a água encontra o horizonte e parece que nunca vamos voltar.
Lua
Sou como a lua,
Misteriosa de longe,
Pareço deserta de perto.
Ao olhar estarei distante,
Perto sou tão real.
Se quiser me tocar,
Nunca sonhe em explorar,
Sempre haverá um segredo escondido.
Como a lua,
Mudo de fases,
Não conseguirá acompanhar,
Muitas nuances,
Tantas mudanças.
Mas, como a lua,
Posso influir na sua vida,
Fazer parte de você.
Se sonhar com a lua,
E quiser o céu.
Pode não ter nada,
Apenas queira uma mulher,
E serei essa mulher.
LILIUM
De longe a observo...
Tão quieta...
Parece distante...
Quero dizer-te:
Tu és meu fascínio
Deleito-me por ti
Oh! Menina colírio!
Vou roubar tu, meu lírio
Para um antídoto
E de ti, fazer uso contínuo
Oh! Menina delírio!
Aproxime-se...
Deste lado também nasce o sol
E corre o rio
Há noite, há plantio
Surgem vaga-lumes, cantam os passarinhos
Venha, minha flor!
Não deixarei te faltar suspiro
Pule a cerca, desvie-se dos espinhos
Só depende de tu teu caminho
Oh! Lindo lilium!
Custa-me sonhar?
Um dia atracarei
Mas... Daqui até lá
Vivo a te esperar
É o que me resta...
Pois não posso te obrigar a me amar
Oh! Pequena flor!
Deixe-me sentir teu calor?
“Baixem as velas!”
Berraria o capitão ao ver teu navio prestes a afundar
Do contrário, com os dedos cruzados
Pobre marinheiro...
Naufragou em auto-mar
Pois do amor, não soube desfrutar
Deixando-te morrer por uma flor
Que não sabes desabrochar.
Noites, estranhas noites, doces noites!
A grande rua, lampiões distantes,
Cães latindo bem longe, muito longe.
O andar de um vulto tardo, raramente.
Noites, estranhas noites, doces noites!
Vozes falando, velhas vozes conhecidas.
A grande casa; o tanque em que uma cobra,
Enrolada na bica, um dia apareceu.
A jaqueira de doces frutos, moles, grandes.
As grades do jardim. Os canteiros, as flores.
A felicidade inconsciente, a inconsciência feliz.
Tudo passou. Estão mudas as vozes para sempre.
A casa é outra já, são outros os canteiros e as flores
Só eu sou o mesmo, ainda: não mudei!
A Morena hoje vi o Horizonte distante, muito longe do alcance das minhas mãos
De todas as mulheres que amei ou amarei com certeza és tu a Morena que mais desejei.
Há quem busque a felicidade tão distante, tão longe que parece inacessível. É inadmissível não perceber a felicidade no agora, nos sorrisos na mesa do jantar, no abraço que fala mais que mil poemas de Fernando Pessoa. A felicidade é uma casinha de taipa simples, como alguém que chega sem notar, nem tomar nota, mas está.