Mensagens Noturnas

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⁠Ei outono, será que é pedir demais?

Dos caminhos vividos
Das noites silenciosas
Eu só quero o calor
O calor e as prosas

Dos dias compridos
Das folhas desprendo
Eu só quero o outono
Com o outono eu aprendo

Das cobranças da vida
De cada tropeço
Eu só quero a chance
A chance do recomeço

Dos meus próprios caos
Das sombras no caminho
Eu só quero a esperança
A esperança é o ninho
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️


Todos os direitos autorais 27/03/2023 às 11:15 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Nas noites de solidão eu lembro da nossa paixão que móvel montanhas para acontecer e tempo para florescer mas o mesmo tempo que trouxe você pra mim foi o mesmo que te tirou de mim me deixando esse vazio sem fim.

Inserida por 1LMP


Meu travesseiro vive molhado todas as noites pelas lágrimas que ninguém mais vê porque estão ocupados demais focando em seus próprios problemas

Inserida por Silence09

⁠Numa buscas incansável te fiz entre as minhas noites. Te fiz assim imaginário. E no imaginário te possuí te quis. Foram deliciosas noite. E no imaginário fiz de ti só minha. Te dei o que lhe convinha e o que de mim pedia. Mais no imaginário me vi. Me vi numa realidade em que nunca iria lhe ter. Insensatez no meu orgulho. Não mais poderia ultrapassar as distâncias e limites que me separava de você. E assim no meu imaginário fui em silêncio fazendo de ti a minha ausência.

Jose A Nascimento

Inserida por JoseaNascimento

⁠muita euforia doentia atrasa meu sono é por isso que minhas noites são tão deprimentes.

Inserida por ds9

⁠E até nas noites, que não nos falamos, eu oro por ti, e até quando não te vejo, a minha lembrança, te traz para mim

Inserida por Thiago97Ferreira

⁠Não chove para sempre

Lava-se a calçada de noites mal dormidas
Sob a chuva dolente num cair gemido
Num choro longo e diligente
Zelosa de angústias e desassossegos
Mas cresce no peito o novo dia
No cinzento da claridade escorregadia
Faz-se sol na vontade dos campos
Onde brilha ainda o trigo loiro
E vestem-se de gratidão os bagos da vida
Frementes de desejos impossíveis
Cálido e sagaz o fruto da abastança
Das águas correntes que banham as margens
Esquece-se a noite que foi claro dia
Sacode-se o caminho do pó da melancolia
E recorre-se à loucura do mundo para enfrentar
Todas as intempéries com ousadia

Inserida por maria_ceu_alves

⁠Há Noites -

Há noites esquecidas nos teus braços
embalando a solidão dos dias puros
suspirando de silêncio em meu regaço
nascem goivos dos meus passos prematuros.

Há noites que guardamos num só grito
à hora das mentiras de um amor
há palavras que nos deixam sem sentido
caminhando pela vida numa dor.

Há noites que nos deixam para trás
tropeçando no que a vida tem de duro
esquece-las quem me dera p'ra ter paz
pudesse eu apagar teu olhar puro.

Há noites, tantas noites sobre o dia,
e do dia, nada resta, só a noite,
um dia amei alguém que não me via,
e vivi, dias e dias sobre a noite.

Inserida por Eliot

⁠Palavras brincando em rima, poesia. Pontes de versos, poderes diversos, sonhos, cores, noites e dias.

Inserida por ricardovbarradas

⁠Cores
És
Flores
Quando
Fores
Os
Amores
Pois
Fostes
Minhas
Dores
Nas
Noites
Meus
Açoites
Utopia
Fugaz
Vigia
D'Alma.

Inserida por SauloLacerda1983

⁠Trago um Silêncio -

Trago um silêncio nocturno
no meu corpo de lilases
das noites que não durmo
dos abraços que não trazes.

Trago um silêncio de sombras
num toque de matizes
do calice que não tomas
das palavras que não dizes.

Trago um silêncio de criança
numa espera inacabada
na loucura da lembrança
da minh'Alma enamorada.

Trago um silêncio sem sentido
nestes versos que compus
trago o meu olhar perdido
na tua pele que me seduz.

Trago um silêncio de rosas
no campo dos meus dias
trago sonhos com asas
rasgando as ventanias.

Trago um silêncio de mel
no eco do teu nome
lembro o toque da tua pele
num desejo que me consome.

E és tu esse silêncio
essa espera em que naufrago
és o barco dos meus dias
que no peito ainda guardo.

Inserida por Eliot

⁠O gato cobra prateado caminha silenciosamente na relva todas as noites, procurando sapos e calangos para o abate.

Inserida por ricardovbarradas

⁠Ninguém sabe o motivo deu olhar as estrelas todas as noites.. suspirar e falar coisas bonitas contemplando o céu...
Pra mim é importante demais... pois eu tenho alguém que amo muito e mora lá !!!

Inserida por bebelia2000

⁠Dói minhas noites sem você
Sinto falta do seu abraço
Me pergunto se sente o mesmo.
Sente? Sente falta de nós?
Eu lembro, relembro e queria reviver
Estou sem você agora
Primeiro de muitos meses.
Você parece bem, até arrumou outro
Dizem que estão apaixonados
Você parece mais sorridente
Acho que sua família gosta dele
Na verdade, todos gostam
Ele não sou eu
Eu sei suas bandas favoritas
Sua comida favorita
Sua série favorita
Seu amor por relógio por causa do seu avô
Sua falta pela aliança que usávamos
Sua paixão pelo jiu-jitsu
Seu sonho de ser historiadora.
Sinto falta do seu sorriso e de você
Odeio o fato de ninguém conseguir ser você, de nenhum beijo ou abraço ser como o seu.
Você estava certa e eu errada, pessoas realmente não são substituíveis
Cada um com seu jeito diferente irão deixar marcas.
Eu corri atrás e não deu certo mas no fundo me mantenho paciente e esperançosa.
Eu daria tudo para você me olhar com os mesmo brilhos nos olhos
Eu daria tudo para voltar a ser seu amor.

Inserida por carol_sabino

⁠Fúria Lavrada -

Há dias que desejamos estar mortos!
Há noites em que choramos em vão!
Dizem que vivemos nos corpos ...
Mas da vida só vejo podridão.

Há horas que somos vermes sem casa!
Há segundos que sufocamos um grito!
Dizem que a vida não está gasta ...
É mentira! Eu não acredito.

Há gente qu'inda pensa em ser feliz!
Há outras que só estancam o sangue!
Sabem aquilo que a vida não diz ...
Vê-se nos olhos, seu rosto, exangue.

Há viúvas que choram seus mortos!
Há filhos que odeiam seus pais!
Há pais que sepultam seus corpos ...
Dão à terra, seus filhos, como animais.

Há dias em que o pranto seca na face!
Há noites que se ouve uma voz impiedosa!
Acredita-se em Deus como se isso bastasse...
Mas tudo termina em morte vagarosa.

Inserida por Eliot

⁠Noites de uma "alma livre e só"

Ao escurecer sinto-me como ser, livre a voar, à calada da noite chega assim, como um temporal dentro de mim.
Percebo me sem saber onde estou, minha imaginação viaja para um lugar longínquo, secreto, um lugar somente meu ou de quem eu "permita" lá estar...lugar este, agradável, onde às horas passam como segundos e mais uma vez aqui estou, em meu mundo de paz, onde não preciso saber onde é e o que é o amanhã.
Não sei o motivo de estar aqui, mas hoje como em alguns outros entardeceres, me sinto assim livre, para voar até este lugar sem destino, um local desconhecido, mas ali estou seguro.
Nestes momentos, sinto apenas meu rosto ao vento, aos poucos meu verdadeiro ser se revela, minha visão contempla a plenitude de viver tudo aquilo novamente, como um pássaro livre à voar.

Inserida por PPLopes

⁠MÃE CANTA PARA MIM

Canta:
As tuas ladainhas de embalar,
Nas noites de menino a arfar
À procura de um sono imenso
Com cheiro a fumo de incenso
Para quebrar o quebranto
No desencanto
Do mau-olhado
Rezado e talhado
Na cruz de Cristo
Ensebada
Por mãos de outros usada
Na renegação do malquisto
Que vem pela calada
Na inocência
Até à velhice da demência
Sem nunca parar o maldito
Do proscrito.
Mãe:
Vem.
Canta para mim.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-10-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Um Gin apenas -

Porque serão as noites tão sombrias
quando não estás em mim?!
Porque serão os dias tão claros?!
Os Mares tão fundos?!
As gentes tão normais?!

Tudo passa tão igual,
tão intenso, tão discreto!
Mas nada é igual ...

Não te vejo.
Não te sinto.
Não te encontro.
Porque não estas aqui?!

És um Gin - apenas!
Este Gin!
Um pobre Gin ...

Mas nada é igual! Nada!
E onde estarás tu nesta noite
tão fria?!...

És um Gin ... um Gin apenas ...
... um pobre Gin ...

Inserida por Eliot

⁠Alembradura -

Horas convulsas
da minha
aldeia!
Noites sem
Lua,
dias sem
Sol,
campos de
flores,
trigo e aveia,
tantas sementes
que o espaço
alteia ...

E um monte
de estevas,
ergue ao longe,
na umbra,
uma Terra audaz!

"- Ó menino,
tu não te
atrevas ir
sozinho a
Monsaraz!"

Dizia meu Avô!
Dizia minha Avó!

Montes e vales,
rochas traiçoeiras,
hortas e vinhedos,
cercas perturbantes,
bichos e cobras,
por aí, nas eiras,
onde eu andava
dantes ...

No Outeiro!
Na minha Aldeia!

Criança sem rumo,
pelo orvalho,
diziam meus Avós,
atormentados:

"- o menino
não levou
agasalho! ..."

E quando regressava
dessas voltas,
sempre, de meus Avós,
preocupados, escutava
um ralho!

E hoje, mais só,
que dura saudade!
Desse Tempo ...
Desse Espaço ...
De meu Avô ...
De minha Avó ...

Saudade que perdura,
nessa Casa da Infância,
nesta fria-alembradura ...

Inserida por Eliot

⁠Para quem tem vontade de navegante, não há barcos pequenos, canoas furadas, noites de borrasca ou visão embaçada. Sua bússola se aninha no leme firme de sua própria essência.

Inserida por AdrianaToledo