Mensagens Noturnas
E de repente tudo muda
10 amigos viram 3, a saúde é prioridade.
Festas se transformam em noites tranquilas,
Dormir tarde perde a graça, as situações mudam.
As prioridades se rearranjam,
E você percebe que evoluiu,
Que o que importa é o equilíbrio,
E a valorização do que verdadeiramente constrói.
Assim, o tempo revela sua sabedoria,
Transformando nossas jornadas,
E nos mostrando que a evolução
É a essência da vida, sempre em mudança.
A carência me corrói;
As noites em claro sem alguém,
Ninguém pra chamar de meu bem.
Sem abraços,
Sem carinhos,
Sem ao menos um cafuné.
A carência me corrói;
A solidão ingrata,
As dores inatas,
O desprezo me maltrata.
A carência me corrói;
Em pouco,
Em pouco,
Aos poucos fiquei só.
A carência me corrói;
A carência que machuca,
A carência que destrói.
Ela foi me machucando,
Aos poucos me matando,
E com o tempo me aprisionando.
A carência me corrói;
Não aguento mais,
A saudade que me traz.
Se alguém assim puder,
O meu consolo assim vier,
Se meu bem assim puder.
A carência que me corrói,
Será corroída por outro alguém.
Seu maior medo assim,
O amor próprio que me transbordara enfim.
A carência que me corrói,
Ainda me corroira
Até os fins dos dias.
Ela pode me matar,
Vou esperar pouco a pouco,
Vou ser forte e me acalmar,
Pq um dia minha própria companhia será suficiente.
E ela não vai mais me controlar.
"Se todas as noites de domingo festejássemos como fazemos a cada virada de ano novo, começaríamos toda semana renovados, com gratitude e determinação."
Eu e ela entre 4 paredes noites em claro
Já imagina o estrago
Espero que isso nunca acabe
Nossos corpos se encaixam
Vem se abre
Ta na hora do abate
Todas as noites em meus sonhos
Eu te vejo, eu te sinto
E desse jeito sei que você se mantém viva
Bem viva em minha mente auto-destrutiva.
Amor pode nos tocar uma vez
E durar pra uma vida inteira.
Mas relações são passageiras,
Visivelmente acabam por besteiras
Mesmo eu te amando sem fronteiras
Tu crê que tudo foi uma baboseira.
Meu amor se tornou uma chacota
Você vai, você volta
Você vai, você volta
E neste ciclo de reviravolta
Meu coração se auto-despedaça
Caindo em pedaços, regressa.
Se amar e ser amada virou piada,
Então que eu seja a humorista mais apreciada.
Quando pensar em mim lembre-se que fui o sol do seus dias, a lua de suas noites, Também fui àquela estrela que brilhou por você a noite toda.
ECO
Todas as noites são iguais: ela senta, pensa, levanta, bebe e, come - enquanto pensa - enquanto sente.
Todas as noite são iguais: os sonhos são perturbadores, as pernas não ficam quietas, há muita coisa para ser pensada e, ela pensa - enquanto sente.
Sente as dores no peito, as angústias do mundo, toma para si o sofrimento que não é seu. E ela teme: morrer, viver, sofrer, padecer e assim - ela vive.
Todas as manhãs são iguais: ela acorda - triste, angustiada, presa ao cansaço.
Às nove consegue apagar.
Mas, o que parece cedo já é tarde, porque ela precisaria: levantar, comer, rezar, falar, se esconder, aparecer, trabalhar.
E por mais que sobre tempo, nunca há tempo para ela, quando viu, lá se foi uma semana ou até mesmo um mês.
E ela sempre precisa: levantar, comer, sorrir e rezar...
Nas noites em que várias dores coincidem, nessas noites eu creio em Deus, e rezo. Nos dias em que sofro apenas um tipo de dor, sou ateu.
Minha ideia de cinema estava sempre ligada à brisa das noites de verão. Nós só víamos filmes no verão. Os filmes eram projetados em uma enorme parede branca. Eu me lembro especialmente dos filmes que tinham água. Cachoeiras, praias, fundo do mar, rios e nascentes.
Ela tinha os olhos brilhantes, como aquele mar de estrelas inundando de luz as noites frias e escuras dos meses de Julho. Se dizia uma pessoa não muito romântica, e achava engraçado meu modo inocente e terno de ver as coisas. No fundo, ela gostava de ouvir, e eu, bem... eu gostava de falar pra ela. E por mais que ela pensasse que poderia me frustrar por sermos assim tão diferentes, eu nunca me frustrei em nada. Ela me falava demais através daqueles olhos, sabe, aqueles que inundavam tanto meu céu, nas noites frias e escuras dos meses de julho.
Ricardo F.
Os dias eram ensolarados, as noites eram cravejadas de estrelas. De fato, a vida conjugal era morangos no café da manhã e amor o tempo todo.
Fingir não é mais uma opção para você meu amor e nem para mim, eu observo todas as noites a lua e as estrelas e vejo que são as únicas coisas que o ser humano não pode botar as mãos sujas, eu uso suas luzes pra clarear meu caderno onde escrevo para fugir para um mundo de palavras onde sei que estou com você e você comigo, isso tudo é um paraíso do qual não quero sair, quero apenas permanecer nele junto com você, mas apareceu as nuvens de chuva nessa noite fria, as nuvens cobriram a lua e as estrelas deixando meu caderno, meu mundo de palavras sem luz e com as nuvens vem chuva, e com a chuva vem o alagamento e a destruição, meu caderno está todo encharcado, minhas palavras estão borradas e eu estou no fundo do alagamento me afogando em palavras, palavras que escrevi onde finge ter você pra mim, onde sempre era uma opção para acabar com a solidão.
Saiba que mantendo a alma positiva conseguimos ver raios de luz até mesmo nas noites mais escuras. Seja positivo e sinta o mundo se abrir para você.
Vivia noites de boemia
Beijando outras bocas e se perdendo em outros corpos
Mas sempre na manhã seguinte acordava sozinho na cama.
Pecado
É como um vício, me leva nas noites.
Gotas de insanidade ardendo na veia,
que sem um toque me tira o controle.
Fogo apagado que ainda incendeia.
É um paraiso de indagações.
Beleza insensata, intensa e vulgar.
Perfeito momento de imperfeições.
Meu Édem; lugar proibido de entrar.
Se houvesse entre nós a mínima possibilidade de um encontro, eu te diria das noites que passei pensando em ti. Das vezes que vivi por ai, sonhando de olhos abertos. Do tempo de espera que cautelosamente fiquei. Das vezes que te desenhei no ar com as pontas dos dedos, olhando pro teto imaginando seu rosto. Falaria de todas as pessoas que confundi por pensando ser você. Te contaria e cantaria todas as letras e notas que sempre te fiz. Tentaria te mostrar a imensidão que sempre ocupou em meu mundo. Mostraria a você tudo aquilo que te escrevo e nunca te mostro, por medo que tudo aquilo te afaste. Pediria pro tempo dar um tempo ali, pra dar tempo de te dizer tudo aquilo que nunca disse, ou talvez não te diria nada. Talvez meus pés não parassem no chão, talvez minhas mãos não soubessem onde ficar, talvez me faltasse coragem e deixasse apenas você me olhar, como quem olha para alguém que tanto te esperou. Talvez o tempo apenas desse um tempo ali, e ali eu saberia que cheguei onde sempre quis estar.
Ricardo F.
Melancolia
Nas noites gélidas de Agosto
Em um lugar cheio, amontoado
Talvez o vazio mais cheio
Com apenas um zumbido que
Entra e mata o silêncio do ar
Aqui não existe tristeza
Nem a felicidade
Não há sentido estar aqui
Aqui um necrotério
Aqui se eu estivesse
Em um saberia?