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O mestre disse: Quem chega aos quarenta anos sem ser estimado, não o será nunca mais.

Poder sem magnanimidade e ar de luto sem dor são coisas que não suporto presenciar.

Aquele que reprime os ímpetos da cólera estará a coberto de qualquer perigo. É conveniente saber sufocar, ou ao menos moderar a cólera, o temor, a tristeza, a alegria, e outras agitações profundas que podem alterar a retidão da alma.

O operário que quer fazer o seu trabalho bem deve começar por afiar os seus instrumentos.

Matar um homem para salvar o mundo não é atuar para o bem do mundo. Imolar-se a si mesmo, eis o que é agir bem.

Se os homens fossem severos para consigo próprios e generosos para com os outros, nunca dariam azo a ressentimentos.

O mestre disse: Não quero nada com quem não se pergunta: como fazer, como fazer?

As naturezas dos homens são parecidas; são os seus hábitos que os afastam uns dos outros.

A virtude está no meio. Quem o ultrapassa não logra mais que os infelizes privados de alcançá-lo.

O mestre disse: o pródigo é arrogante e o avaro é mesquinho. É preferível a mesquinhez à arrogância.

Como é que um homem sem as virtudes que lhe são próprias pode cultivar a música?

O homem que fica no alto da colina com a boca aberta esperará um longo tempo até que um pato assado caia nela.

Se de manhã pudermos aprender o que é correto, devemos sentir-nos contentes se morrermos à tarde.

Devemos nos comportar com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem conosco.

As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã.

Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade.

Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde...

A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.

O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo.

O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.