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Cerca de 896 mensagens Dia do Servidor Público

(...) esse monstro enorme a que se chama público, e que tem tantos ouvidos e tantas línguas, mas ao qual faltam os olhos.

Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.

Aos olhos do artista, o público é um mal necessário; é preciso vencê-lo, nada mais.

A mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil ao maior número de pessoas.

Um general vitorioso nunca cometeu erros aos olhos do público, ao passo que um general vencido só fez asneiras, por mais sensato que tenha sido o seu procedimento.

Um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo em público, pelo simples fato de estar em público. Pelo menos, ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa.

Cada um possui na sua natureza alguma coisa que, se a manifestasse em público, suscitaria reprovação.

Quando um homem assume uma função pública, deve considerar-se propriedade do público.

Apenas devia ser possuidor quem tem espírito: não sendo assim, a fortuna é um perigo público.

O mais feliz passa por ser o maior, e o público atribui muitas vezes ao mérito todos os êxitos da sorte.

Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém.

Uma existência vivida inteiramente em público, na presença de outros, torna-se, como diríamos, superficial.

A arte nunca deve tentar ser popular. O público é que deve tentar ser artístico.

Se sou estrela, foi o público que me fez estrela, não o estúdio nem ninguém em particular, mas o público.

"Melhor escrever para si mesmo e não ter público do que escrever para o público e não ter a si mesmo"

"Amoras silvestres
No passeio público
Amores secretos
Debaixo dos guarda-chuvas
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem
Não posso parar
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem
Não posso parar..."

O público compra opiniões do mesmo modo que compra a carne ou o leite, partindo do princípio de que custa menos fazer isso do que manter uma vaca. É verdade, mas é mais provável que o leite seja aguado.

A gente não escolhe o próprio assunto. Eis o que o público e os críticos não entendem. O segredo das obras-primas está nisso, na concordância do assunto com o temperamento do autor.

Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.

O paradoxo da existência literária é que o público da época deseja uma alimentação diferente da que reclama o público sobreepocal.