Mensagem de Dia das Mães para celebrar esse amor incondicional
Pelotas, o céu da minha infância! Lá onde as noites eram frias, e o mexerico corria solta na varanda, à luz do luar, entre tios, comadres, depois do jantar.
Hoje, a tela do computador é a nossa varanda. Mas, aqui, não há a luz da lua... Maeve Phaira, Outono em Copacabana.
E aquela noite exigiu de mim todas as lágrimas. Nelas, úmida, adormeci salgada. Acordei me sentindo um bacalhau. Maeve Phaira
Por fim, é importante saber quem nós somos e para onde vamos? O que sabe uma vaca sobre o campo no qual ela vive uma vida inteira. Einstein? Não, eram peixes... Maeve Phaira Outono em Copacabana
Hoje, aqui, conectados apenas pela solidão que nos une a todo instante, nessa tela luminosa sem fim... nesse mundo asséptico, esvaziado de aromas... Eu sei, eu sei, que ficar lembrando é coisa de velho. Mas por aqui, quando se tem tempo e quando venta... Ah, quando o vento canta cortante todo mundo sabe que ele não passa. Maeve Phaira, Outono em Copacabana.
Dona Maria preocupada com seu filho na vida do crime fala: “Filho, Pelo Amor de Deus”
Ele Fala: “Mãe, Cale a boca! A senhora ta ficando louca?! eu sei o que faço, eu não vou dar boi pra polícia, e quem quiser me matar, um abraço.”
É... Um outro dia, um assalto com refém, perseguição e troca de tiros com a polícia, morreu mais um irmão.
Dona Maria hoje é só tristeza
Seu filho se foi
Pra ela nada mais faz sentido
Nada mais tem beleza
O espirito do seu filho
Sua alma
Hoje tenta fazer com que ela ouça o seu arrependimento
Seu pedido de perdão
Só que agora é tarde
Ela sempre dizia “Filho, coração de mãe não se engana e a realidade é cemitério ou cana”
Ela sempre falava ”Filho, a vida do crime não! Quantos parceiros seu estão na cadeia sofrendo?!”
Mas o conselho de sua mãe
De nada adiantou
Ele ignorou seu coração
E agora só resta
O pedido
De perdão
Linhas desordenadas sem a correção do word. Amassar o papel e jogá-lo na lixeira, não na virtual, mas na física mesmo, que costumava ficar lotada de rascunhos, ali, logo ao lado de nossas mesas ou abaixo delas. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Será que basta um pedaço de mar, outro de céu para compreender o que somos? Talvez, um pouco de vento. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Tinha em mim o ar viciado das bibliotecas e o da casa de meus pais e avós. Era o cheiro dos livros envelhecidos pelo tempo, uma combinação de grama,ácidos, baunilha, mofo e saudade. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Voei, e voei alto! Voei até ultrapassar as nuvens negras, carregadas de toda espécie de medo, que me acompanhavam desde sempre. Liberei todos os meus desejos, sem me importar com nada nem com ninguém. Escorreguei neles, como uma criança que crê sem temer. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Pensava sobre como a vida nos encanta a cada olhar desviado da nossa insanidade. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Sobre o amor o que poucos sabem é que também vale inventar o sentimento quando não se tem um. Maeve Phaira
Ouvi dizer que as pedras de nosso caminho assumem o formato que damos a elas. As minhas formam um coração.
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