Mensagens de Tristeza
Quando eu morrer não chores mais por mim
Do que hás de ouvir triste sino a dobrar
Dizendo ao mundo que eu fugi enfim
Do mundo vil pra com os vermes morar.
E nem relembres, se estes versos leres,
A mão que os escreveu, pois te amo tanto
Que prefiro ver de mim te esqueceres
Do que o lembrar-me te levar ao pranto.
Se leres estas linhas, eu proclamo,
Quando eu, talvez, ao pó tenha voltado,
Nem tentes relembrar como me chamo:
Que fique o amor, como a vida, acabado.
Para que o sábio, olhando a tua dor,
Do amor não ria, depois que eu me for.
Não tem como encontrar a felicidade sem ter passado pela tristeza. Pense nisso, não é hora de se deixar abalar.
Quando você compara as tristezas da vida real com os prazeres da imaginária, você não vai querer viver de novo, somente sonhar para sempre.
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada , E a alma de sonhos povoada eu tinha... E paramos de súbito na estrada Da vida: longos anos, presa à minha A tua mão, a vista deslumbrada Tive da luz que teu olhar continha. Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teu olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
A tristeza é um bichinho que prá roer tá sozinho. E como rói a bandida. Parece rato em queijo parmesão.
Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz e atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis.
Por isso, para o seu bem, ou tire ela da cabeça ou mereça a moça que você tem.
Ontem depois que você foi embora confesso que fiquei triste como sempre. Mas, pela primeira vez, triste por você.
(…) querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz. Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.
Uns dias, cheia de tédio, enervada e triste. Outros, lânguida como uma gata, embriagando-se com os menores acontecimentos. Uma folha caindo, um grito de criança, e pensava: mais um momento e não suportarei tanta felicidade.
(A bela e a fera – trecho da crônica Gertrudes pede um conselho)
E depois ando meio bonita, sem o menor pudor: vem do bem-estar.
(A descoberta do mundo – trecho da crônica Facilidade repentina)
Subito me senti infinitamente triste por todos nós, seres humanos, que acabamos nos acostumando com uma coisa tão incrível, tão imperscrutável como a vida. Um belo dia acabamos achando evidente o fato de existirmos... e então... bem, só então voltamos a pensar que um dia teremos de deixar esse mundo!
Compreendo perfeitamente pessoas mal humoradas, deve ser muito triste não ter alguém que faça cócegas em nossos corações.
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar.
Nota: Trecho de Link
Às vezes fico triste, mas graças a Deus não sou um espírito triste. A alegria passa por cima de qualquer situação e o bom humor nos ensina a não dar aos acontecimentos infelizes maior importância que eles tenham.
Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são tão tristes,
E não tem nada demais!
“Eu sei que sou pesada, triste, dramática, neurótica, louca, insatisfeita, mimada, carente. Mas você se esqueceu da minha maior qualidade: eu sou só. (...) O mundo é cheio de opções sem você, mas todas elas me cheiram azedas e murchas demais.”
O essencial é saber ver, mas isso, triste de nós que trazemos a alma vestida,
isso exige um estudo profundo, aprendizagem de desaprender.
Eu prefiro despir-me do que aprendi,
eu procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram
e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
desembrulhar-me e ser eu.
TODOS ACORDAMOS TRISTES
Todos acordamos tristes e impacientes:
que melancolia desceu na chuva da noite?
Que sonhos teve cada um de nós,
já esquecidos e ainda atuantes?
Que anjos amargos ficaram à nossa cabeceira?
Todos acoradamos com o coração pesado
e os lábios aflitos.
Que bebida acerba nos foi vertida dos céus?
Que confidências nos fizeram os mortos e os Santos?
Nossos olhos abriram-se a custo, sob muito sal.
Nossos braços estavam sem força, ao despertar do dia.
Por que montanhas caminhamos, de íngreme pedra?
Que desertos atravessamos, de vento e areia?
Em que mares deixamos a sombra do nosso vulto?
Acordamos despojados, divididos, dolentes,
e, exaustos, começamos a recompor
aquilo que, sem nenhuma certeza,
supomos, no entanto, ser, em alma e esperança.
Ando tão só. Ando tão triste que às vezes me jogo na cama, meto a cara fundo no travesseiro e quase começo a chorar. Sempre lembro de você nessas horas.