Mensagens de Saudades Eternas

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Nossa memória é nossa consciência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela, somos nada.

Basta apenas um pequeno gesto,
para guardamos na memória as lembranças
daqueles que souberam nos conquistar!

PÁGINA VIRADA

Eu já cansei de ler a mesma história
Páginas arranquei...
Mais nada na memória.
Novos sonhos bailam no ar

Os lírios dos campos
Já ganharam novas cores
O sol de verão anuncia mil amores
Que ainda virão.

O futuro em minha mente preparado
O coração aberto e já todo decorado
Espera a chegada de uma nova estação.

Das mágoas nada guardei
Para que não voltem à tona
Os desalentos que passei
E que me jogaram na lona
De onde me reergui.

Lanço ao vento as cinzas do passado
De tudo que um dia eu sofri.
E quero que saiba
Que sem você ao meu lado
Agora eu me sinto muito mais feliz.

Hoje encaro de frente a esperança
E vislumbro o tempo como uma criança
Que acredita que a vida não tem fim.

Assim sinto as forças restauradas,
A vida cada vez mais renovada
Na certeza de que cada dia é um recomeço...
Minha felicidade... só depende de mim.

‎Tenho tanto medo de perder o que fica na memória - sei que parece descomunal esquecer lembranças, mas elas vão embora com o tempo, ou a gente mesmo faz questão de dar a elas somente a passagem de ida.

Cada momento,cada memoria estará guardada na minha alma e não no meu coração,pois um dia meu coração vai parar de bater mais minha alma nunca morrera.

E é assim...Vou te apagar da memória, refazer minha história, seguir meu próprio caminho!

O livro engrandece o pensamento e fustiga a memória primitiva do ser. O livro enlouquece e entontece as nossas agruras…e serve-nos em bandejas de papel o pão próprio de mentes ávidas pelo saber

LADEIRA DO TEMPO
Desci a ladeira do tempo
e encontrei no cantinho da memória
a ladeira da vida.
Lembrei-me que
subi e desci,
ganhei e perdi,
amei e detestei,
sorri e chorei,
bati e apanhei,
algumas vezes eu tive azar,
muitas vezes eu tive sorte.
Hoje me vejo no meio da ladeira da vida,
esperando a hora de chegar ao fim
da ladeira da morte.

“A nossa memória é de facto extraordinária. Consegue armazenar os mais diversos dados e recordações, que por vezes parecem apagados, mas que do nada ou do tudo se acendem no nosso gigantesco cérebro.”

Como adestrar a memória teimosa que insiste em associar o cheiro do perfume com o dele? Não é possível. As peculiaridades de cada um são únicas, são eternas. Não se pode esquecer. Não se pode lutar contra a vontade de resgatar o amor perdido, a ilusão da felicidade sem fim. Não se pode brecar o riso que invade os olhos úmidos quando falamos daquele que um dia prometeu felicidade e lealdade utopicamente eternas. É preciso aprender a conviver com as mãos soltas, com o olhar ausente, com a cadeira vazia, com o unitário. O amor não é eterno, só as saudades, só a assombração das lembranças. Isso permanece, até o fim, até o último dia, até o último suspiro. Convenhamos – vai-se o amado, fica-se o coração partido.

Conforme envelhecemos, amamos de forma diferentes, porque devido a fatores como experiência memória e autopreservação pensamos, agimos e vivemos de forma diferente.

Quanto de memória podemos usar.
Quantas senhas podemos guardar.
De quantas lembranças podemos lembrar.
De quantas pessoas podemos gostar, e de quantas vamos lembrar e quantas vão permanecer ?
E quais vão ser especiais, quantas vão lembrar de nós e quantas vão nos esquecer, e nos amar ?
Quantas vamos querer esquecer, fora as que não esqueceremos jamais.
Quanto de espaço livre na memória podemos dedicar as lembranças que ainda nem aconteceram.
O quanto você pode lembrar ?

B.

Quando Partir

Me Leve Nas Lembranças
Me Guarde Na Memória
Me Esconda No Fundo DO Seu Coração
Por que Para sempre Vou Te Amar
E de Todas as Minhas Forças Vou Te esperar

Deixem-me rebobinar a memória já suja e gasta pelo tempo, que me trai e que luta contra todo meu amor, que agora tem uns pontinhos brancos de mofo. Vou colocá-lo na geladeira – quem sabe não dura mais um pouco? Se eu ficar em silêncio posso tentar ressuscitar as lembranças quase apagadas e te ver assim, um pouquinho, desde o dia que te conheci até o dia que você me mandou embora. É você me mandou ser feliz, se lembra? Pois eu me recordo. Recordo quase que diariamente o dia do fim.

Eu acho que se um dia eu perder a memória, e você me ligar, só de ouvir a sua voz eu me apaixonaria de novo.

Eu tentei esquecer o inesquecível,
Eu tentei apagar da minha memória.
Lembranças me atormentavam e não me deixavam dormir.
A saudade batia no mais profundo do meu coraçao.
Eu rezava para que o dia amanhecesse depressa,
mas a dor da perda era forte para uma só pessoa suportar.

Bons fones, se possível. Boa música, sempre!

Não acredito que a memória seja um lugar esperando nossa visita. Me parece mais algo que construímos a cada visita. E nunca construímos da mesma forma. Sempre que lembrarmos do primeiro beijo, será um beijo diferente. Será sempre outra pessoa, a pessoa que nos tornamos, a lembrar do mesmo beijo.

Num dia desses, minha andança por POA coincidiu com o horário de saída de um colégio. Crianças invadiram a calçada enquanto eu passava. Algumas ficaram me olhando fixamente. Na verdade, olhavam para meus cabelos. E riam. Saquei que elas nunca tinham visto um cara cabeludo! Estranho é que havia, entre as crianças, vários moicanos. Fala um pouco a respeito do nosso tempo o fato deste corte de cabelo complexo, que necessita aditivos químicos para dribar a gravidade, parecer mais natural às crianças do que cabelos que... simplesmente... naturalmente... crescem.

O tempo é o maior vilão da nossa história, impondo barreiras e apagando a memória, fazendo com que não haja sentido.

O problema é que ela tem memória de elefante enquanto ele sofre mal de Alzheimer.

Preciso de formatação
jogar muito lixo fora
e guardar na memória
o essencial

Talvez um vírus...
que corrompa certas memórias
exclua alguns arquivos
e bloqueie os sons.

Não, não.
Vou só reiniciar....