Mensagens de Saudades Eternas
Sou portadora de memória,
hostil mortal do meu descanso, meu repouso.
Ao abrir dos olhos
me auto-preparo para uma nova dor,
nuvens de decepção.
Destarte, venho preconizar minha alegria!
Sem alarde,
isto despertaria os dispostos a me amargurar.
Alcancei meu propósito.
Redobrei minhas forças ao perceber,
que virtude e benevolência
sempre sofrerão perseguição
por parte daqueles que carregam nódoa vergonhosa
e optam por cobiçar o que o outro tem
ao invés de buscar melhorias e avanços.
O bom é vítima da inveja,
o mau não sabe o que é passar por isso.
Quando tentaram me denegrir,
parei pra pensar por que não sentia vontade
de fazer o mesmo com a mesma pessoa.
Entusiasmei-me ao entender o motivo.
Não se destrói um coração oco,
uma cabeça vazia,
uma personalidade sem conteúdo,
um caráter leviano.
Hoje, todas as bazófias
que se criam contra mim, são inválidas.
A verdade e tranqüilidade que cultivo,
é superior a tudo isso.
Ás vezes é perturbante, mas minha memória é uma coisa engraçada, esqueço tudo que preciso lembrar, lembro de tudo que queria esquecer.
Eu vou pausar o frame
Do teu sorriso em minha memória,
Pois ele será o oásis de todos os sorrisos.
Ainda vou te fazer mergulhar
De alma em meu mar.
Te fazer querer viver
Todas as suas sete vidas comigo,
Como se uma só
Não fosse o suficiente
Para tanta história.
Ontem é uma memória
Sua luz desvanecendo nos libertará
Livre destes pensamentos de desespero
O seu fim está chegando rápido
Estamos nos movendo para a frente
Não vamos olhar para trás
No coração um imenso vazio, na memória a lembrança de um sorriso e na alma o peso das perdas ao longo do caminho. Sobrevivendo a infelicidade de meu próprio ser.
Celebre sua derrota
Você vai ficar na memória
Aqui jaz um indivíduo incapaz de fazer a sua história.
Toda a sua vida, todo o seu amor, todo o seu ódio, toda a sua memória, toda a sua dor. Era tudo a mesma coisa. Era tudo o mesmo sonho. Um sonho que você teve dentro de uma sala trancada. O sonho de ser uma pessoa.
(Rustin Cohle)
Leio na minha memória uma história triste, que sopra em meus ouvidos como se fosse na realidade, um vento frio e dolorido que no barulho de seu soprar, quebra minha alma como uma vidraça sem sentido
É muito certo que virá um riso espontâneo
se o pensamento der espaço a memória
ou se o livro abrir na poesia grifada.
Guardamos vestígios para que nunca,
em hipótese alguma, possamos esquecer...
Embora as tentativas sejam inúmeras,
voltamos a tempo de que ela não se apague,
não se perca, não se transfira para o jamais...
Voltar faz o futuro mais seguro.
Não fecho o coração para o passado,
Abro as portas e as janelas:
Eu saberei aonde me encontrar.
...Que começa com M, como maçaricos, e maçanetas, e memória e mesmice... como quando se diz 'anda tudo uma mesmice'... já viu coisa parecida com tirar uma mesmice?
Os melhores momentos não merecem ser gravados em fotografias,
eles são guardados na memória que perde a exatidão com o tempo,
mas sempre refletem a felicidade quando relembrados.
Aquela era uma saudade feita de um punhado de sorrisos viçosos floridos no jardim da memória. Era pássaro que cantava macio na árvore mais frondosa da minha gratidão. Era mar que estendia ondas suaves de ternura por toda a orla dos meus olhos. Aquela era dessas saudades que toda vez que dizem acendem um mundaréu de estrelas no céu do coração. Era uma certeza de que a vida sempre arruma maneiras para aproximar as almas irmãs, esses anjos vestidos de gente que tornam mais fácil e mais feliz a nossa temporada de aulas e recreios nesse mundo.
Cântico do Calvário - À memória de meu Filho morto a 11 de dezembro de 1863
Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
Eras a messe de um dourado estio.
Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, a inspiração, a pátria,
O porvir de teu pai! - Ah! no entanto,
Pomba, - varou-te a flecha do destino!
Astro, - engoliu-te o temporal do norte!
Teto, - caíste!- Crença, já não vives!
Correi, correi, oh! lágrimas saudosas,
Legado acerbo da ventura extinta,
Dúbios archotes que a tremer clareiam
A lousa fria de um sonhar que é morto!
"Nao quero morrer e ficarem de luto durante 7 dias, se for para me levar na memória, que leve a todo monto enquanto eu estiver vivo"
Se na juventude fiz loucuras,
E por alguma razão esqueci,
Vou na memória à procura,
Quero lembrar do que fiz,
Pois não lembro de nada,
Que não tenha me feito feliz.
"Porque o que ela queria do mundo era algo divino, algo infalivelmente divino. Não a memória distante do que havia sido incrível... um dia."
Não sei sobre você, mas eu invento, me esforço, faço apelos e guardo tudo na memória, faço promessas para que nunca morra a pulsação no corpo que me leva a sonhar. Não sei você, mas eu encontro dentro de mim, um repertório novinho de coisas para viver.
A memória tem uma função especial. Ela escolhe, elimina, altera, exagera, minimiza, glorifica e vilipendia também. Mas, no final, ela cria sua própria realidade, sua versão heterogênea, mas geralmente coerente, dos eventos. E não há pessoa sensata que confie em uma versão mais do que na sua própria.
Vai ficar na memória, as situações constrangedoras, os xingamentos e todos os traumas, tudo.
por mais que eu tente esquecer vai estar sempre lá, Melhores momentos em sua maioria solitários, chorando de baixo do chuveiro para não incomodar ninguém, os dedos enrugados por conta da água quente, as gotas se misturando as lágrimas, o maldito barulho do chuveiro...pensamentos e mais pensamentos. Passando o maior tempo possível de baixo do chuveiro, esperando o vapor embaçar o espelho, pois ele ainda machuca, quebrando a cabeça sozinho com todos esses pensamento tão evasivos, mas tem que ser assim, o problema é meu, o problema sou eu. Senhor, tenha misericórdia deles, eles não sabem o estrago que fazem. O carma é a justiça de Deus com alguns, mas não com outros. Senhor, tenha misericórdia deles, pois eu não terei.