Mensagens de Reflexão

Eu vim aqui esta noite porque, quando você se dá conta de que quer passar o resto da sua vida com alguém, você quer que o resto de sua vida comece o quanto antes.

Esqueça o acusador;
ele não conhece o seu caso desde o princípio.
Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.

Uma vida sem pensamento é totalmente possível, mas ela fracassa em fazer desabrochar sua própria essência – ela não é apenas sem sentido; ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos.

Dá-me a tua mão desconhecida, que a vida está me doendo, e não sei como falar – a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Porque chega uma hora em que você tem que escolher a vida. Eu talvez não saiba bem ainda o que isso significa, mas é claro para mim que a hora desta escolha é agora, está acontecendo.

Atenção: Essa vida contém cenas explícitas de tédio. Nos intervalos da emoção.

A verdade e a mentira são construções que decorrem da vida no rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O homem do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o ameaça ou exclui do rebanho. (...) Portanto, em primeiro lugar, a verdade é a verdade do rebanho.

Baste a quem baste o que lhe basta
O bastante de lhe bastar!
A vida é breve, a alma é vasta;
Ter é tardar.

Melhor do que flores e presentes, é ter você com esse teu jeito alegre e apaixonado de ver a vida! Quero você sempre pertinho de mim.

Obstáculos e dificuldades fazem parte da vida. E a vida é a arte de superá-los.

Compreendi, então, que a vida não é uma sonata que, para realizar a sua beleza, tem de ser tocada até o fim. Dei-me conta, ao contrário, de que a vida é um álbum de minissonatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade. Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira.

Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando.
Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

"Quero um beijo sem fim,
Que dure a vida inteira
E aplaque o meu desejo
Ferve-me o sangue:
Acalma-o com teu beijo."

Tenha cuidado para que a sua vida não transcorra contrário ao testemunho de sua boca.

Eu sou o pão da vida;
o que vem a mim jamais terá fome;
e o que crê em mim jamais terá sede.

Caravelas

Cheguei a meio da vida já cansada
De tanto caminhar!Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou nesse mundo imenso a exilada.

Tanto tenho aprendido e não sei nada
E as torres de marfím que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!

Se eu sempre fui assim este Mar morto:
Mar sem marés,sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram!

Caravelas doiradas a bailar...
Aí quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida,e não voltaram!...

Esta alma, ou vida dentro de nós, sem opção concorda com a vida exterior. Se alguém tiver a coragem de perguntá-la o que pensa, ela está sempre dizendo exatamente o oposto do que as outras pessoas dizem.

A vida não se acaba quando deixamos de viver e sim quando deixamos de buscar algo nela.

Não coma a vida com garfo e faca.
Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida,
não se entregam ao amor,
ao trabalho, não ousam,
não vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria,
saboreie tudo o que conseguir:
as derrotas e as vitórias,
a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo,
você vai percebendo que
para ser feliz
você precisa aprender a gostar de si,
a cuidar de si e,
principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.

Roberto Shinyashiki

Nota: Trechos do texto "Lambuze-se de Vida" de Roberto Shinyashiki

Acontece-me às vezes (...) um cansaço tão terrível da vida que não há sequer hipótese de ato de dominá-lo.

Fernando Pessoa
Livro do desassossego por Bernardo Soares. Lisboa: Ática, 1982.