Mensagens de Morte
Não temo a morte. A cada noite eu morro quando vou dormir. Sempre sigo um ritual. Primeiro me lembro de todos os erros que cometi, dos vacilos e das bobagens e tento ver o que aprendi com isso. Depois me recordo de todos os momentos bons que vivi, das alegrias, dos momento felizes e inesquecíveis. Então respiro fundo e lentamente, e com um leve sorriso agradeço a Deus por tudo que Ele me confiou nesta aventura. Devolvo tudo para Ele e me entrego ao sono na certeza que tudo foi válido.
Pior que a morte rápida de uma vida, é uma vida longa e dolorosa até uma morte rápida... RDPP >>> Dedicado a GUILHERME FRASCATO <<<
Sempre que eu sinto a morte chegando meu humor é sufocado.
O irônico é que eu posso escolher viver,
mas o medo é maior que a coragem ao incerto.
Meu silêncio são meus berros de desespero.
Então eu morro. Eu morro e fico sem paz.
Queria que me salvassem, mas estão todos tão mortos
que nas ruas vejo mais defuntos do que em cemitérios.
E eu odeio tanto cemitério.
Ver pessoas velando por corpo inanimado
como se estivessem mais vivas que o próprio.
Escolheria o inanimado ao vivo vazio.
Preferiria o sono eterno à tortura de dormir e acordar cadáver.
Eu vou deixar de te amar quando o veu da morte abrir o meu rosto.
Mesmo assim no meu rosto nascerá uma rosa para te recordar do meu AMOR
É triste, não apenas a morte da Whitney Houston, mas a perda de grandes talentos desse universo cultural ilimitado, a música, nesses últimos tempos. Michael Jackson e Amy Winehouse evidenciam isso.
Não vamos nos limitar em lamentar, lamentar e lamentar sua morte. Chega a ser hipocrisia.
É uma pena? Sim, muito. Mas chorar pelo o que não volta é como lutar sem objetivo.
Mas vamos nos ater a esse mal maquiado de bem: dependência em drogas e bebidas.
Sim, o pior de tudo é a derrota de mais um talento, fabricador de cultura, para esta trágica batalha contra as drogas e bebidas.
É uma luta cruel, que apaga estrelas que sempre brilharam.
Prefiro a morte à ausência.
Prefiro a overdose à abstinência.
Estou cansado de esperar por dias melhores.
Vou aproveitar o que há de bom dos piores.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
28-Medo
Brindei com a morte na porta do covil
Sorri para os olhos do agente da morte
Nadei entre tubarões, e corri entre lobos.
Mas meu medo era te perder
Fui de encontro a minha destruição
Procurei caos e horrores sem distinção
Desafiei homens, feras e pragas.
Mas meu medo era te perder
Fui audacioso e voraz
Testei meus limites e forças
Desafiei até o próprio mal
Mas meu medo era te perder
Continuo desafiando, buscando.
Corro e aconteço alucinado
Mas meu medo me venceu
Perdi você e o pior aconteceu.
Mas, quando nada subsiste de um passado antigo, depois da morte dos seres, depois da destruição das coisas, sozinhos, mais frágeis porém mais vivazes, mais imateriais, mais persistentes, mais fiéis, o aroma e o sabor permanecem ainda por muito tempo, como almas, chamando-se, ouvindo, esperando, sobre as ruínas de tudo o mais, levando sem se submeterem, sobre suas gotículas quase impalpáveis, o imenso edifício das recordações.
Quando a morte chegar
Espero que traga uma caneta.
Espero também estar bem vestido e ter em mãos, minha agenda e um talão de cheques.
Uma agenda para registrar meu ultimo comprador.
Um talão de cheques para negociar o valor que ela pagará por toda a história de minha vida.
E sua caneta pois não tenho certeza se terei uma para dar-lhe um autógrafo.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
Quando escutamos falar em morte, muitas pessoas ficam com medo, dizem pra mudar de assunto, como se fosse uma coisa ruim, e como se tudo não fosse um dia acabar. Eu não tenho medo dessas coisas, isso é algo que sabemos que vai acontecer com certeza. O velho escritor disse que a morte é angústia de quem vive, mas pra quem serve ao Deus vivo, que cura as nossas dores e transforma a nossa vida triste em pura alegria, a morte é só o começo da eternidade. Uma eternidade de imensurável alegria com Deus. Fica com Deus Tia Naíza.
Ela deu cinco passos e saltou para a morte
passos ligeiros
Do quinto andar ao chão em menos de cinco
cinco segundos
E cinco dias depois foi encontrada
faziam cinco graus
As cinco da manhã seu rosto gelado descansava
faziam-se cinco anos
E eu usava apenas três camisetas
sei que uma estava com ela
E eram todas.
Não tenho medo da morte. Isso é inevitável. Tenho medo da velhice. Pois nos tornamos reféns de nossos próprios corpos e de pessoas dispostas a nos despachar para o Além o mais rápido possível.
A descoberta da vida, é a morte. Portanto, pense na vida. A morte vai vir de qualquer jeito mesmo...
Tenho desejos que brotam dentro de mim
Projetar o que meu olhar captura
Da humanidade a morte e a cura
Suas performances
Formas, vícios e nuances.
O feio que é belo
O belo que se faz feio
Direito
Esquerdo
E o meio inteiro!