Mensagens de Luz
Aprendamos a tolerar para que sejamos tolerados. Não conserve ressentimentos. Desculpe ofensas, sejam quais sejam, colocando os assuntos desagradáveis no esquecimento.
Que a paciência seja a condutora da tua vida, porque aquele que sabe esperar colhe os frutos doces e maduros no ápice do seu sabor e perfume
Todos os capítulos que revelam o mistério da vida estão gravados na primeira pedra sobre a qual se edificou o universo.
O mundo está cheio da Luz Divina! Procure percebê-la e sentir em si as irradiações benéficas, que se derramam sobre todas as criaturas, aproveitando ao máximo o conforto que isto lhe trará ao espírito.
Mata a dor
Mato e faço borboletas das cinzas
Viro pó na fornalha do seu pensamento
Mato e espalho átomos pelos espaços
Criando novos agravos em um novo descompasso
Mato mesmo é a morte da palavra maldita
Essa navalha que raspa sua ternura
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo Sobrando dúbios poemas imperfeitos
Cadê?
Quando perdemos sentimos o que temos
Através da ausência presente como uma sombra sem luz
Um tipo de desejo invertido
Catapulta o pensamento num tipo de dor
Mostra o quão distante é o finito...
Sétimo
Revanche dos dias
Repouso da carne
Estado da graça
Domingo Sala escura filme de terror
Tarde no fim um barato
Quem sabe na segunda eu escapo
Circo encantado
A fila de ingresso as suas graças
Criança ansiosa não disfarça
O palhaço Lelé
Roubando Mulher
O Garboso apresentador e sua voz de locutor
La vem o truque da risada, palhaçada!!!
Pipoca no algodão doce
Sombra e luz, embaixo da lona o circo vem a tona!
Globo da morte e quase bateu
Trapezistas com sorte, a corda é forte?
Quase caiu num suspiro cheio de silêncios
O mundo pendurado por um fio
Malabares e Trapézio
Destreza e firmeza
Suspense e mistério
A cigana vem a Lona e põe fogo na roda
Borboletas psicodélicas
Voam pelos cabelos
Sensualidade em forma de brinquedo
O susto e a cortina se abriu
Os pequenos sorrindo
O mundo é lindo
A verdade é a grande imitação
Na próxima semana o mágico não me engana
Já acabou?
Sexta feira dia 13
Gatos pretos vasculham seu medo
Ansiosos ao receios das surpresas
Na noite cheia do azar e da sorte
Onde muitos nascem
Outros morte.
Vontade que dá, esse seu cheiro de sumiço
Passa sem vontade na memoria que não há
Esse amor suplico em direção contrária
Eu ando pela rua e você calçada.
Enquanto eu te defendo de outros elementos
Olho pro seu vento e não encontro sua soprada
E penso: será mesmo nossa a mesma estrada?
Felicidade
Tem gente que passa por ela
e não sabe identificar
Tem gente despreparada
que a espanta antes de chegar
Tem gente que abre a porta
e a convida para entrar
Quem vive para si, corre o risco de não ser feliz e de nunca ter ninguém, que queira viver consigo.
Quem vive para os outros, corre o risco de ser feliz com um amor,com um amigo,ou até mesmo, o risco de ser feliz sozinho!
Borboletas!
Sempre que posso, paro e fico a admirá-las ...
Voam sem compromisso por entre as flores ...
e pousam onde querem, com uma leveza sem igual!
Sem muito esforço
lembro de tudo num instante
Fechando os olhos dou um salto
e dou de cara com a felicidade
Ela sempre está a minha procura
e nestes breves instantes vem e me possui
Ela faz de mim o que quer
Me faz avançar e retroceder milhares de vezes
Ela nada faz para mudar
Vem de um jeito manhoso e conquista
Ela está sempre ali
Ela fica parada
nós é que não a vemos
passamos por cima
Fica dias e noites a nossa espera
Eu sempre que posso corro até ela
e mesmo que seja por um breve instante
me deixo envolver
me deliciando com tudo que tem para me oferecer
Ah felicidade
como é bom te ter em meus braços
Assim que eu tiver um tempo
Te levo de novo prá dentro de mim
Capim de saudades
Comprei frutas frescas
Correndo rindo, me levei de criança
E espalhei tudo pelo seu jardim
Penduradas uma a uma em mim
E as suas flores todas que eu vi lá
Abriram se como se eu as deixasse
Num cair de cada pétala, feito plumas
Roçado fino na solidão de espinhos
Dançando no vento em num “polir” do chão
Feito pensamento que desmancha...
De maços vagos me catapulto em anseios lúdicos
Enrolados como fumo de raízes de amor puro
E aquelas cores todas de no seu pomar e as folhas soltas...
Foi-se no tempo tornando-as ocres, terra nova que pousava
E aquelas frutas-eu que eras pra te aguçar
E morder me suculenta em matar sua fome
E foi-se temporada...
E agora da varanda daqueles seus sorrisos
Alegrava se uma saudade feita de um casal na rede
Dessas paixões de boa tarde
Delicado tempo venta porta de trás
Até me invade porta a frente
Capim de saudades
Travesseiros brancos
Macio feito suas coxas
Onde eu debrucei
e flutuei no dormir
Entre as nuvens do seu sonho
André Luz
Ela me serviu um café
Amargo e frio
Sem sorriso ou poema,
Disse que eu tinha partido
Não dividira o pão,
Nem me olham os tascos...
Um velho bolo insosso grudado
No céu da boca de pecados,
Sem doce, luz negra
Bom dia, tchau.
quando louco
puseram em mim um hospício
pessoas sãs
julga a imensidão
como indícios
sessões vãs
terapias
Agudos precipícios
em mim
em mil
toques míopes
medem 7 buracos minha cabeça
eletrificam cavas
odes a ironia
conselhos
pingo nágua
visto a vista
intercedo agonia
dando carinho
passarinho encanto
amago canto
então acho tudo
nem tanto...
Orus
Te incluo em minhas rezas
Recluso em preces verso
Todo meu tom de quem sou som
Me levo
E agora que não virei Deus
e adoro contrario de qualquer desejo
Maligno-ro me
E a cada cerimônia
Que um poema cria
Faço me de um pequena oferenda
Compondo me em liturgias