Mensagens de Ignorância
Culpar divindades ou seres místicos é tentar velar a própria ignorância quanto às causas do fracasso.
Aprendi uma coisa: nunca subestime a inteligência nem a ignorância das pessoas, ambas costumam lhe surpreeender.
Vivo em um mundo que necessita da minha ignorância, para que minha sabedoria seja convertida por um feto de lavagem adquiridas pela sessão da tarde!
Assim como a ciência e a tecnologia vem crescendo a cada dia, a ignorância e a tristeza humana também seguem o mesmo ritmo. E assim o mundo caminha para o fim de dentro para fora!
A razão é composta pela coerência, a ignorância é constituída pelo absurdo, pela agressividade e a pela injúria.
O mais incrível é ver um crente negar provas científicas por ignorância e tentar provar a sua crença e a eternidade divina com um livro que ele mal conhece, cujas palavras foram feitas por reles mortais.
O fato de uma pessoa reconhecer sua ignorância não a torna uma pessoa sábia, mas podemos dizer que ela venceu uma grande barreira e que o caminho está aberto para se chegar à sabedoria, se ela tiver vontade de ir até lá.
Dialogue sempre, pois o diálogo tem o poder de evitar e até cessar guerras, que a ignorância e a intransigência causou.
Nem sempre, porém, a ignorância imobiliza. Quando comandada pela intuição, pelo ideal e pela decisão de vencer, de conquistar, torna-se uma força a caminho da verdade ou da vitória. Se Vasco da Gama soubesse mais e sonhasse menos, teria recuado diante do cabo das Tormentas. Se Colombo fosse bom cosmógrafo não descobriria a América. E vale ainda lembrar de Saussure, o segundo homem a subir no Monte Branco, foi um sábio. O primeiro foi um pastor: Balmat. O que não invalida, é claro a ciência, nem desvaloriza o sábio.
Testemunhamos um tempo de idolatria da ignorância e sacralização da imoralidade que fará inveja a Sodoma e Gomorra no Dia do Juízo Final.
A partir da ignorância de nossos erros aprendemos que pouco sabemos. Sentimos uma enorme vontade de voltar e fazer tudo diferente. Como é impossível executar tal ação, contentamo-nos em plantar algo proveitoso no meio de todo o adubo que espalhamos.
Podemos ser honestos quanto à nossa ignorância. Se formos, quando questionados sobre o que há além do horizonte do conhecimento, devemos dizer que não sabemos; podemos dizer a verdade, e desfrutar da abençoada liberdade conquistada pelos bravos; podemos destruir os monstros da superstição, as serpentes ciciantes da ignorância e do medo; podemos expulsar de nossas mentes as aterrorizantes presas que rasgam e ferem; podemos civilizar nossos semelhantes; podemos preencher nossas vidas com ações generosas, com palavras amorosas, com arte, com música e com todo o arroubo do amor; podemos inundar nossa existência com o brilho do Sol, com o divino clima da bondade; e podemos beber até a última gota do cálice dourado da felicidade.
Quando desmoralizado pela exposição do seu analfabetismo funcional, da sua ignorância pomposa e da sua total incompetência em todos os domínios, o típico imbecil dos nossos dias se apega com patético desespero à mentirinha autodignificante de que tombou vítima de um combate ideológico.
Apague a ignorância que lhe aflige com sábias palavras reflexivas em silêncio, pois, embora o ato silente seja uma lousa vazia, é um erudito professor de matemática com multiplicações contra-ofensivas à estupidez humana.
Assim como os filósofos, nossos erros foram causados pela ignorância das próprias motivações.
Alegamos como eles, que de modo a descobrir a verdade, deve-se primeiro conhecer totalmente a si mesmos