Mensagens de Condolências

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E senti medo. Medo aterrorizante, macabro. Senti medo de morrer congelado por tudo que aconteceu. Não sou tão forte como pensam para tais acontecimentos.
Senti medo, um medo de perseguição. Ando sendo rondado por olhos mansos mas vivos. E causa medo, muito medo.
Senti medo, também, pelas falhas cometidas. Preferi guardar juramento em caso especial. Qualquer segredo pegaria fogo se desvendado. Bom não ter arriscado!
Senti medo e sinto agora. Há um fantasma contornando os móveis e cada peça da casa. O silêncio ativa a memória, faz ganhar tamanho o pavor agonizante.
Foi um dia assustador, de tempo assustador. Vi a chuva, vi o sol, vi o céu, vi as nuvens, vi e senti o cheiro podre da mentira. Confusão formada, medo formado. Sem resposta, sem sentido.
Senti medo por viver. Por ter vivido um dia negro de tempo bipolar, preferi deitar mais cedo para amanhã lembrar pouco dessa nuvem negra e ácida que paira por aqui.
Às vezes o medo sem espelho assusta.

Perdoar até perdoamos, mas esquecer o que foi feito já é pedir demais, pois pedir perdão não ameniza a dor e nem tira o sofrimento.

Tempestade

Eu caminho levado pelo vento,
E não importa as brisas que me toquem,
Eu ainda prefiro a sua tempestade,
É o que me faz vivo,
Mesmo que vivo prefira a morte.

Passamos a vida construindo muros para nos sentirmos seguros e protegidos da dor. Depois do muro alto percebemos que ele nos impede de ver a beleza da paisagem e tudo se torna frio e triste. Daí, levamos um outro tanto de tempo tentando derrubar esses muros, e com muita dor e sofrimento quando enfim conseguimos, descobrimos que do outro lado, ao perceber que os tijolos estavam sendo quebrados, alguém tratou de levantar outro muro para se sentir seguro.
A tristeza disso tudo está no tempo que se perde sem poder apreciar o pôr do sol.

Não existe batalha por amor. Ou amamos e não somos amados. Ou não somos amados e amamos. Só existem perdedores nessa equação. Apenas uma condição é válida: amamos e somos amados. Melhor se fosse assim, mas nada nesse mundo hipócrita é tão teatralizado quanto amores que não existem. Infelizes aqueles que gostam de teatro e acham que uma peça faz parte da vida real. A dependência por amor deveria se tornar solitude, mas quem está disposto a isso numa vida tão curta? O quão miserável é o pequeno tempo que temos para sonhar ou sofrer? E entre sonhar e sofrer, o que é melhor, já que nosso tempo vai se findar da mesma forma?

Me pergunto, como uma pessoa pode se perder de você mesmo? Quais são os verdadeiros sintomas para toda esta angústia ou insegurança que me prende?

Sem o teu abraço
Não sei o que aconteceu
Mas sinto sua falta
Você sumiu sem me dar adeus
Sem o seu abraço
Não to conseguindo pensar
Não consigo evitar
O que aconteceu vem à tona sempre
Não dá mais pra voltar naquele seu beijo
Que me fez tão bem
Como faz pra esquecer a nossa história enfim
Sem o seu abraço não consigo mais viver, mas vou superar
Vou pensando em nós dois, mas quando passa
Você vai querer voltar pra mim
E não vou querer mais saber de você
Não vou nem lembrar o que aconteceu
Sem o teu abraço, não consigo mais viver
Mas quando passar eu vou te esquecer
Não vou querer voltar
Vou me esquecer de tudo que aconteceu...

⁠Na sombra densa do instante cruel,
a dor se aninha, um lamento fiel.
Cada suspiro, um peso no peito,
o tempo é lento, o mundo é um leito.
Lágrimas caem, como chuva em desatino,
são ecos de dores que vão, mas não são destino.
Momentos pesados, como noite sem fim,
mas no fundo da alma, há uma luz, um assim.
O sofrimento é breve, como um golpe profundo,
ensina a fragilidade que habita o mundo.
E mesmo na tormenta, a esperança se acende,
sabe que a dor passa, e a vida se estende.
Assim, entre feridas, um sopro de calma,
a dor é um capítulo, não o fim da alma.
E ao final da tempestade, um novo amanhecer,
cada cicatriz conta a história de viver.

⁠É possível sentir alegria e dor ao mesmo tempo. E possível olhar para o horizonte e ainda sofrer pelo que se perdeu.

Sara Holland
Everless. São Paulo: Morro Branco, 2019.

⁠⁠Até que ponto me chegas com humilhação!? Se faz feio mediante a tua idade,
que de mim não importa nada,
além de fiel e terrível desastre.

Acompanha-te os meus passos,
que há muito tempo me são largos,
tão linda amplitude do teu sorriso,
tão bobo meus olhos em franzidos.

Teu abraço que não me toca,
dói mais que pedir esmola,
pois bondade ainda existe,
e teu "não", calado, já me apavora.

⁠Olhar para seus olhos outra vez fora fascinante;
Lhe ter tão perto depois de muito longe é viciante.
O teu sorriso esbanjava tudo que eu precisava, mas há meia-noite o encanto sempre acaba, e acordado de madrugada eu chorava.

Cansado
De peito ferido
Machucado
Sorriso perdido

Seguindo
Levando adiante
Sentindo
Essa dor constante

É destino
Sigo lutando
Findo
Mas sei quando

Vivemos em um tempo, que o bom e o ruim é basicamente a mesma coisa.
tudo se resume a um curto momento,
quando você acha que está feliz ou bem , em uma questão de segundo, tudo muda.
você percebe que a felicidade é apenas passageiro e logo a realidade é apresentada com um requinte de crueldade.
Não sei para que fomos criados,mas de uma coisa eu tenho quase certeza,se alimenta do sofrimento humano.

⁠Já morri tantas vezes...
Tantas, mas mesmo assim me lembro de cada morte.
Lembro de cada rosto, do gosto, do gesto.
Lembro do discurso e lembro até da falta dele.
Tudo ficou guardado num canto especial que criei sem saber e por isso mesmo não sei onde achar, ele (o canto) é que me acha na hora que quer.
Nas noites frias, na música, nos dias.
No que poderia ter sido e no que se transforma o que foi: Saudade.
Depois, a gente sabe que isso sofre metamorfose, vira só lembrança.
Cuidado, não interrompa essa mudança!
Porque tem gente que se acostuma a sofrer e nem percebe que vira vício.
Não precisa doer a vida inteira, só o tempo necessário para o coração descansar e começar tudo de novo…

⁠Autorize-se a viver seus lutos. Caso o processo de luto não for vivenciado, a fatura do cartão da dor que não foi permitida ser trabalhada, chegará cedo ou tarde com juros.

Hoje me sinto nublado
Em breve começo a chover
Meus olhos já estão mareados
É a dor que me faz sofrer
A dor irrompe
Seduz o meu peito
Sofro em silêncio
É tanta dor…
Que tenho medo de perder
E, não encontrar mais
Perder mesmo
A razão de viver
Chove demais
Arde, queima provocando sensações
Sentimentos de medo
Simples aflições
Resultado do amor
Que hoje parece sem sentido
Nem motivo há
Dor do fim
Do rompimento enfim
Sofrimento sem fim
Até o ponto final

⁠E deixo-te ir, livre como o vento,
Ainda que doa, é tempo de deixar,
Partir, seguir, sem mais tormento.
Adeus, meu amor, que a vida te seja bela,
Nas águas do destino, que encontres tua estrela.
Haverá um dia em que minha lembrança
Pairará suave, depois de meses ou anos,
Talvez sorria ao relembrar, talvez pranto dance,
Memórias de tempos bons, eternos laços humanos.
Te concedo perdão por tudo que se passou,
Não te esqueças da tua grandiosidade interior,
Meu amor, eterno, mesmo que doloroso,
É justo partir, aceitar o tempo, sem rancor.
Que compreendas a pressa da vida em seu curso,
Caminha, vive, sem hesitar, sem temor,
Pois no coração, guardarei amor puro,
Mesmo na distância, uma luz, um fulgor.⁠

⁠O que plantou....

Aqui neste mundo, infelizmente
se vale é o que se pode fazer ou dar em beneficio de alguma coisa ou alguém.
Sentimentos de bondade, de compaixão, de ver o que realmente acontece
com o outro é deixado de lado.
Pra muitos uma forma de viver,
onde não se envolvem ou não são incomodados.
Bela vida hipócrita e sem graça. Sem objetivos,
sequer um pingo de empatia por outras pessoas.
Com valores duvidosos e com atitudes que em nada ajudam o próximo.
Lembre-se, tudo será cobrado pela própria vida e ainda
por um Juiz que em nada será esquecido ou escondido.
Para muitos” o faça o bem sem olhar aquém” já não se aplica mais.
Tudo tem de haver um interesse, uma vantagem...
Na verdade, mais aparecer do que ajudar.
De que adianta uma vida aparentemente tranquila
quando sabe que foi através do sofrimento
de outras pessoas que foi conseguido seu objetivo.
Tudo será cobrado e dado na hora certa...
Não tenha pressa. O que é seu chegará...!
Seja pelas coisas boas ou as ruins que plantou.
Marcelo Martins

⁠Membranas inalteradas de um sentimento desconhecido. Por mais que tentes cavar em busca de alento, se ainda assim guarida não encontrar, acabará por usufruir de ambíguo sofrimento.

⁠Nos dias de chuva, quando o clima me impede de te ver, sinto sua falta... isso me faz sofrer...