Mensagens de Carência
“Preciso escrever,
Confesso que,
Não sei ao certo por quê,
Mas, preciso escrever
A carência é tamanha,
Que a igualo a necessidade
Que o pulmão tem do ar.
Do contrário, sucumbem,
Ele e eu.”
A verdade
Carência ou Saudades
A falta de um, oi amor, olá vida, como você tá agora, estou com saudades!
faz tanta falta.
Sinto saudades me sinto carente
sua presença está só em minha mente
Quero reciprocidade se faça presente
“Hoje estamos carentes de alguém que nos olhe com outros olhos, que enxergue nosso interior;
Carente de alguém que nos desperte e queira o nosso melhor;
Carente de alguém que não queria nos mudar, que tenha críticas construtivas, que goste como somos;
Carente de alguém que nos ajude a crescer, que nos ame de verdade e nos admire todos os dias!”
Talvez você me ache muito carente
Ou quem sabe, até um pouco patético
Por estar sempre falando em amor
Sempre fazendo declarações
Mas falar de amor, faz parte da minha essência, é parte do que sou
Sou carente? Talvez
Sou patético? Acho que sim
Declarar-me, me tráz contentamento
Falar de amor, alimenta minha alma.
Todas as carências, desejos suprimidos, necessidades e sonhos não realizados não farão para mim tanta falta como faz a abstinência do amor.
Um dos maiores enigmas do comportamento humano é entender porque muitos permanecem carentes e inseguros ainda que rodeados por pessoas e mergulhados nas muitas coisas que acumulam sem cessar. A resposta é que vêm desde sempre de uma solidão coletiva e das tantas posses sem significado, permanecendo em busca de cura para o incurável e suprimento que universo algum poderá suprir, já que o vazio se faz por dentro e não por fora.
Cerveja...
Minha influência.
Não gosto do teu agir
Quando têm um ato de carência.
É preciso ter paciência,
Pois pode ser um ato de eloquência.
Eloquente ou não,
Nunca estará em questão.
O teu sabor é desejável,
Problema não ser amigável.
Já a anoitecer
O próprio tempo começa a aborrecer.
Sou um ser que não sente,
Jamais um contratempo.
Mas vida.
Com cevada saudável,
Situação hoje favorecida
Amanhã lamentável.
Um pouco embriagado,
É a minha primeira vez
Vejo tanto ao meu lado,
Uma, duas, três.
Ninguém é apetecível,
Mesmo parecendo que sim.
Inteligência nunca ao nível,
Mesmo com a sobriedade assim.
Uma, duas, três ou quatro,
É mais interessante a cevada.
Quatro é igual a nada,
Cerveja eu sou chato.
Cá estamos vivendo a vida tão cheios de nós,
Com o ego e carência dominando nossas vidas.
Um mais orgulhoso que o outro, porém deixei
o meu orgulho de lado pois meu amor falou
Mais alto e espero que teu coração possa ouvi-lo com atenção...
Todo equívoco humano é satirizável. Enquanto houver ser humano com suas carências, inseguranças e dúvidas, haverá sátira.
Ai, de um mim
I
Não sei se triste, carente
Se fez o vácuo, nem claro...
Tampouco tão negro, ecuro,
Claro demais, de repente!
Tivera por um instante
Que se perder, sem sim,
Sem passado, presente,
Ou o futuro! Ai, de um mim!
Na penumbra do incerto
O rumo escolhido do não
Quiseramos o fim por certo!
Perdido em meio a solidão
Em meio ao árido deserto,
Iludir saciar a sede o coração!
II
Ai, de um mim com o lamento,
Á derramar lágrimas ao vento,
Fosse clamar um grito ao mar
Tivesse, somente, que chorar!
Desfiando- te num vale escuro
Sepultasse a lua na cova da mão,
Á apagar a noite apta de devoção,
Sentenciando á dor e ao obscuro!
Na labuta do ora e o infinito agora
Quão efêmero o diáfano precipício,
Estingui-lo-ão todos, sem demora!
Depois cobrir-nos- ão o escuro véu
Nosso fim, traçado desde o início...
Voltaremos a Deus, para alto do céu!
Aquela gravidade calma não era nem um pouco o estilo dele, que sempre fora ao mesmo tempo carente e austero; ansioso para ter amigos, mas incapaz de encarar a amizade como natural.
A carência constrói sentimentos imaginários,Podem ser ordinários para alguns,Extraordinários para outros,Não sei onde me encaixo,Escondo o clichê que vive em mim,Poderia desconstruir a uma ideia e agregar na minha essência,Tudo poderia corresponder a carência ou apenas um paradoxo de problemas mal resolvidas,Que Fogem da sua essência.
As vezes a luz se vai, não para punir um ou outro, se vai porque há tantas sementes carentes de germinar e não o farão sem a luz a lhes acalentar o inicio da vida.
Cantemos então a vida, as futuras flores multicoloridas! Mesmo que, aos que ficam, restem apenas os gritos de maria. Que o sol, viajante forte e indizível permeie eternamente o bem maior. Quem o viu, não esquecerá jamais. Gratidão
E essa carência pontual que chega sempre na hora que vou me deitar...
Que me cobre de saudades, me enche de ânsia, paralisa os meus pensamentos e rasga o meu coração todas as noites, envenenado cada vez mais a minha alma de solidão...
Sua influência
E com toda essa sua influência,
em mim colou a carência.
Parece um botãozinho de tristeza,
que em mim ativa a frieza,
e assim percebo a falta de delicadeza...
Do jeito que tô não posso ficar,
tenho medo de em ti viciar.
Ninguém sabe o que no futuro vai dar,
e isso não nos impede de tentar,
muito menos de achar...
Maior medo é tu me conhecer,
e de ir em bora querer...
Parece que tenho medo de sorrir?
De um lindo quadro poder colorir?
De em mim investir?
Pode ser que seja isso,
pois então não vou desistir disso!
24/04/19
Um tostão de carência
Puxa! Que falta você me faz
Da sua companhia de dias atrás
Lembro de quando compramos juntos aquele sapato
Da promoção na pizzaria, que foi um barato
É verdade que você me deixa mui contente
É sério que ao seu lado tudo fica fácil, tudo diferente
Saudade de quando conheci o seu verdadeiro valor
E hoje não posso viver sem você, tenho pavor
Às vezes penso em nunca lhe deixar
Também sei que é pior se demais eu me apegar
Adoro lhe ver no início do mês
Mas, detesto quando vai embora assim de vez
Choro quando lhe quero e não lhe tenho
Me canso da sua ausência e me contenho
Só sei que com você eu teria bens, riquezas e patrimônios
É triste pensar no trabalho que dá, e chega alterar meus hormônios
Se não nos separássemos seria tudo mais tranquilo, um ideal
Mas como diz a música: "dinheiro na mão é vendaval"
A carência me corrói;
As noites em claro sem alguém,
Ninguém pra chamar de meu bem.
Sem abraços,
Sem carinhos,
Sem ao menos um cafuné.
A carência me corrói;
A solidão ingrata,
As dores inatas,
O desprezo me maltrata.
A carência me corrói;
Em pouco,
Em pouco,
Aos poucos fiquei só.
A carência me corrói;
A carência que machuca,
A carência que destrói.
Ela foi me machucando,
Aos poucos me matando,
E com o tempo me aprisionando.
A carência me corrói;
Não aguento mais,
A saudade que me traz.
Se alguém assim puder,
O meu consolo assim vier,
Se meu bem assim puder.
A carência que me corrói,
Será corroída por outro alguém.
Seu maior medo assim,
O amor próprio que me transbordara enfim.
A carência que me corrói,
Ainda me corroira
Até os fins dos dias.
Ela pode me matar,
Vou esperar pouco a pouco,
Vou ser forte e me acalmar,
Pq um dia minha própria companhia será suficiente.
E ela não vai mais me controlar.