Mensagens de Autores Famosos
"A morte da alma"
Vou embora fria como se não vivesse mais
Para longe desse mundo imundo que so destroi minha paz
Vou abandonar minha alma que esta sem calma
Fugir de tudo,ficar cego,surdo e mudo.
Vou chegar ao fundo desse absurdo
De mim e de você que não vai mais
Me ver no próximo amanhecer
Vou para minha cova que e nova acho que ja morri
E nao consegui terminar o lugar para me enterrar
Vou encerrar esse penar que me fez desesperar
Quero abandonar a solidão que matou meu coração.
Ela o olhara com tamanho amor que jamais havia pensado existir
Ele já não se importara com todo esse sentimento
Tomara outra em seus braços com tamanho fogo e amor
Que se esquecera daquela que estava a lhe render homenagens
Também poderá um amar demais e o outro também
E como ela queria lembrá-lo daquele tempo em que havia sentimento
Mas ela não poderia, pois não o queria longe como um pássaro a voar
Também não poderia ficar a esperar
Ela sentia seus olhos encharcarem e ao seu redor virar mar
Assim como o coração de tanto disparar já não poderia funcionar
Gélida como se estivesse a cavar a própria cova para lhe enterrar
Ela já não poderia disfarçar. Ela odiara-lhe amar
Como a um criminoso cujo crime único era não amá-la
Ainda assim ela tentara e só mais um pouco agüentará
Antes de o seu coração parar de pulsar e a vida abandonar.
Beija –flor
Por que queres me atingir com essa pedra?Não me engaiole deixe-me voar
Deixe-me ser livre e cultive o jardim para que eu queira voltar
Preciso estar confiante de que sou livre ainda que eu não queira voar
Não atenta contra meu querer para que eu possa querer você
Deixe-me ir embora ao inverno para que eu possa sobreviver
Para que meu coração não congele ao ficar, não me obrigue a te amar
Por que raiva de te criarei. Dai-me o que tu tens de melhor
Alegra-me trazendo a tona a vontade de estar ao teu lado.
Ou vais me perder. Deixa o vento me levar com a brisa de outono.
Saudade é bom e me faz suave.
Espera o verão chegar abre a tua janela e me veras em tua frente
Beijando tuas flores novamente.
Odeio-te por
Dolência
Esqueceu-me
Inefávelmente
O choro contido no coração
Tempestade de
Êxtase
Abafado
Mal aventurado,condenado
A esmo
Recurso
Desejo-te
O meu desejo e ganhar teu beijo
Faz tempo que não te vejo
Este e o primor do teu beijo
À noite fico a observar
A lua tocar o mar e pensar
Se novamente vou te encontrar
Se outra mulher vou amar
Lembra do nosso amor?
Será que apagou ou talvez acabou?
Só sei que vou estar sempre a te amar
Na alegria ou na dor será sempre meu amor.
O homem. Como o homem é simpático. Ainda bem. O homem é a nossa fonte de inspiração? É. O homem é o nosso desafio? É. O homem é o nosso inimigo? É. O homem é o nosso rival estimulante? É. O homem é o nosso igual ao mesmo tempo inteiramente diferente? É. O homem é bonito? É. O homem é engraçado? É. O homem é um menino? É. O homem também é um pai? É. Nós brigamos com o homem? Brigamos. Nós não podemos passar sem o homem com quem brigamos? Não. Nós somos interessantes porque o homem gosta de mulher interessante? Somos. O homem é a pessoa com quem temos o diálogo mais importante? É. O homem é um chato? Também. Nós gostamos de ser chateadas pelo homem? Gostamos.
Poderia continuar com esta lista interminável até meu diretor mandar parar. Mas acho que ninguém mais me mandaria parar. Pois penso que toquei num ponto nevrálgico. E, sendo um ponto nevrálgico, como o homem nos dói. E como a mulher dói no homem.
Fora as vezes que vi por televisão, só assisti a um jogo de futebol na vida, quero dizer, de corpo presente. Sinto que isso é tão errado como se eu fosse uma brasileira errada.
O futebol tem uma beleza própria de movimentos que não precisa de comparações.
Eu não queria só ter um passado: queria sempre estar tendo um presente, e alguma partezinha de futuro.
Se seu time é Botafogo, não posso perdoar que você trocasse, mesmo por brincadeira, uma vitória dele nem por um meu romance inteiro sobre futebol.
Sou Botafogo, o que já começa por ser um pequeno drama que não torno maior porque sempre procuro reter, como as rédeas de um cavalo, minha tendência ao excessivo.
Uma pergunta que me fez: o que mais me importava – se a maternidade ou a literatura. O modo imediato de saber a resposta foi eu me perguntar: se tivesse que escolher uma delas, que escolheria? A resposta era simples: eu desistiria da literatura. Nem tem dúvida que como mãe sou mais importante do que como escritora.
Sei que sou inteligente e que às vezes escondo isso para não ofender os outros com minha inteligência.
O mar é impossível de se acreditar. Só o imaginando é que se chega a ver sua realidade.
Eu não me aprovo porque mal consigo viver comigo mesmo. Faço quase o impossível para ter isenção. Isenção de mim. Estou quase atingindo esse estado de beatitude.
Eu quero simplesmente isto: o impossível. Ver Deus. Ouço o barulho do vento nas folhas e respondo: sim!
Nunca se esquecer, quando se tem uma dor, que a dor passará: nunca se esquecer que, quando se morre, a morte passará. Não se morre eternamente. É só uma vez, e dura um instante.
Nunca me senti realizada como escritora, e tenho a impressão de que será assim até eu morrer.
Estou desiludida. É que escrever não me trouxe o que eu queria, isto é, paz.
Irei até onde o ar termina, irei até onde a grande ventania se solta uivando, irei até onde o vácuo faz uma curva, irei aonde meu fôlego me levar.