Mensagens de Autores Famosos
Concordo com Paulo Coelho quando ele diz que Felicidade não existe. É tudo alegria, é tudo de momento. Seja contente, pare de buscar "Felicidade", é busca em vão, se você parar para pensar. Vive, vai viver !
Se hoje você queima livros do Paulo Coelho, amanhã queimará também de Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo, Florbela Espanca, Clarice Lispector e muitos outros. Queimar livros de um escritor porque em um minuto de inépcia ele escreveu algo, você desmostra mais asnice do que ele.
"Ao ouvir "Gita", música de Raul Seixas e Paulo Coelho, lembro-me dos dias que estive ao seu lado, no largo, e dos encontros e desencontros.
Há dias que não paro de pensar em você. Já tentei te esquecer, arrumar outra mulher, mesmo estando ao lado dela ou delas, pagando ou não, mas você é o meu pensamento. Você está em mim, mas eu não estou em você.
Sonho com o que vivemos e tento reviver o que não poderemos mais viver. Existem saudades do que poderíamos ter vivido.
Hoje, seu abraço foi como uma bomba atômica, uma explosão forte de sentimentos. Se pudesse fazer uma simbiose e estar em você, ou você estar em mim, o faria, mas a vida não é um filme...
Contudo, vivo relembrando o que já foi vivido e dito."
A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.
A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.
(trecho de entrevista dada em 1977)
Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome.
(Perto do coração selvagem)
Sou implícita. E quando vou me explicitar perco a úmida intimidade.
(Água viva)
Lembrar-se com saudade é como se despedir de novo.
(Água viva)
A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.
(Perto do coração selvagem)
Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois?
(Perto do coração selvagem)
Minha essência é inconsciente de si própria e é por isso que cegamente me obedeço.
(Água viva)
Agora é um instante. Você sente? Eu sinto.
(Água viva)
Saudade é um dos sentimentos mais urgentes que existem.
(Crônicas para jovens: de amor e amizade)
Escuta: eu te deixo ser, deixa-me ser então.
(Água viva)
Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.
(A hora da estrela)
O sonho (realizável) do poeta: Um dia vai haver um mundo sem classe ou imposto... Sem mar nem derivativo!
"De todos que existem sou dentre eles apenas mais um Pablo.
Pablo que sou ,pergunto a você: "Para ti sou que Pablo?".
Se te encabula a pergunta, te dou a resposta agora, no ato.
Estou para ti como Neruda aos poemas, tenho por ti a paixão de Picasso aos quadros.
Sou seu louco, seu tudo.Mas acredite, só seu!
Sou seu Pablo."
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um
amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei para o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"
Para que negá-lo? Também já vi gente que fugia da morte, impressionada de antemão pelo confronto. Mas é bom que vos desenganeis: aquele que morre, nunca eu o vi amedrontar-se. Se assim é, para que os hei de lastimar? Para que chorar o seu acabamento? A perfeição dos mortos! Não conheço eu outra coisa.
É realmente na solidão que o homem se revela a si mesmo, pesa suas possibilidades e amadurece para a ação.
(Em Saint-Exupéry e o céu sem limite, de Irmã Rosa Maria)
É muito mais difícil julgar a si mesmo do que a outra pessoa. Se conseguir julgar a si mesmo corretamente, você é um verdadeiro sábio.
O que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa ou num pouco de água. [...]
– Mas os olhos são cegos. É preciso procurar com o coração.
«...descobre que a noite mostra o homem: os apelos, as luzes, as inquietações. Uma simples estrela na escuridão: uma casa isolada. Uma luz apaga-se: é uma casa que se fecha sobre o seu amor.»
"Come se realmente se pudesse ter tempo um dia, como se se ganhasse, no extremo da vida, aquela paz bem-aventurada que imaginamos. Mas não há paz. Talvez não haja vitória"
"Ser justo ou injusto com eles não faz sentido: eles não existem". Era preciso dar uma alma a essa matéria, criar-lhe uma vontade. (...) "Há que empurrá-los", pensava, "para uma vida forte que traga sofrimentos e alegrias, mas que é a única que conta"
Mude... mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Nota: Trecho do poema pertencente a Edson Marques. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Clarice Lispector.
...MaisTemos consciência de nossos defeitos, e acreditamos que os outros possuam exatamente o que nos falta.
(Werther referindo-se ao mau humor como fardo)
(...) Merece esse nome o comportamento que prejudica a nós mesmos e aos outros. Não basta a impossibilidade de sermos felizes? Precisamos ainda roubar o contentamento que as vezes passeia nos corações alheios? Aponte-me alguém que esteja de mau-humor e apesar disso seja valente o suficiente para ocultá-lo, suportá-lo sozinho, sem destruir a alegria em torno de si. Trata-se muitas vezes de um mau-humor contra nossa própria incapacidade de viver bem, um descontentamento contra nós mesmos, e está sempre ligado à inveja e à vaidade. Não suportamos ver pessoas felizes, sem que tenhamos concorrido para tal.
Cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira.