Mensagens curtas de Amor

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O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver e atrás das quais sabemos que somos incapazes de o fazer.

É certo, afinal de contas, que neste mundo nada nos torna necessários a não ser o amor.

O amor mata a inteligência. O cérebro faz de ampulheta com o coração. Um só se enche para esvaziar o outro.

Se julgarmos o amor pela maior parte dos seus efeitos, ele assemelha-se mais ao ódio do que à amizade.

Amor-próprio e ódio a si próprio são as mais profundas das forças produtivas terrenas.

Fazer poesia é como fazer amor: nunca se saberá se a própria alegria é compartilhada.

A prudência e o amor não se fizeram um para o outro; à medida que o amor aumenta, a prudência diminui.

O que as pessoas querem é o ódio, o ódio, nada mais do que o ódio, em nome do amor e da justiça, odeiam.

Uma vida sem amor, não importa quantas outras coisas tenhamos, é uma vida vazia e sem sentido.

Donde pode nascer o amor? Talvez de uma súbita falha do universo, talvez de um erro, nunca de um ato de vontade.

Disseram que o amor pelo dinheiro é a raiz de todos os males. O mesmo se pode dizer da falta de dinheiro.

Saboreiem do amor tudo o que um homem sóbrio saboreia do vinho, mas não se embebedem.

O amor é um sentimento tão delicioso porque o interesse de quem ama confunde-se com o do amado.

O amor sob a sua forma mais elevada revela valores que sem ele ficariam ignorados.

Realidade ou desejo incerto, o amor é o elemento primitivo da atividade interior; é a causa, o fim e o resumo de todos os defeitos humanos.

O amor está em toda a parte da natureza, como emoção, mas também como recompensa.

A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado.

O primeiro amor, que nos parece haver de ser eterno quando chega, é o que mais nos faz rir quando passou.

O amor civiliza o homem mais embrutecido, faz falar com elegância quem antes era mudo, faz do covarde um atrevido, transforma o preguiçoso em lesto e ativo.

O amor tem a virtude, não apenas de desnudar dois amantes um em face do outro, mas também cada um deles diante de si próprio.