Mensagens curtas de Amor
O amor afirma, o ódio nega. Mas por cada afirmação há milhentas de negação. Assim o amor é pequeno em face do que se odeia. Vê se consegues que isso seja mentira. E terás chegado à verdade.
É impossível exprimir a perturbação que o ciúme causa a um coração em que o amor ainda se não tenha declarado.
Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?
Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.
Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.
Ah! Não terei mais desejos:
Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.
Ó estações, ó castelos!
Quando tu partires, enfim
Nada restará de mim.
Ó estações, ó castelos!
Só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa.
O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem. Cada um deles explica o outro.
Todo o amor baseado no interesse cessa com a causa que o fez nascer; mas o amor desinteressado dura para sempre.
Superiores pelo amor, mais dispostas a subordinar a inteligência e a atividade ao sentimento, as mulheres constituem espontaneamente seres intermediários entre a Humanidade e os homens.
O amor, que não é mais do que um episódio na vida dos homens, é a história inteira da vida das mulheres.
O amor não é uma futilidade ou um divertimento; é um sentimento profundo, que decide de uma vida. Não há o direito de o falsificar.
O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver e atrás das quais sabemos que somos incapazes de o fazer.
O amor mata a inteligência. O cérebro faz de ampulheta com o coração. Um só se enche para esvaziar o outro.
Se julgarmos o amor pela maior parte dos seus efeitos, ele assemelha-se mais ao ódio do que à amizade.