Mensagens Audio Visuais para Feflexao
A verdadeira arte é uma modalidade da fala muito alem das palavras e alfabetos. A arte não é troca muito pelo contrario é um monologo do universo criativo do artista que impregna de sugestões vivas particularmente a atmosfera temporal de cada observador.
O artista é temporal, pessoal, preso, circunscrito ligado e derivado de seu tempo mas sua arte é infinita, transmutável, obliqua, renova se por si só milhões de vezes dentro dela mesma de tempos em tempos, segue a lei inexorável e mais que sagrada da vida, que não tem medo explicito, nem fim e nem começo.
Em contraponto com a velocidade da contemporaneidade na arte necessita se de emoções sublimes, calma, reflexões prolongadas e foco.
O inimaginável e o insólito só nos chega fluidificante pela arte e o mundo criativo e visionário do artista.
A arte e a espiritualidade, como um dom e uma técnica aprimorada de comunicação visual sempre existiram entre um limite tênue entre uma dadiva de Deus para alguns escolhidos e uma das mais prodigiosas conquistas das habilidades humanas para qualquer um.
Conceitualmente, hoje a arte é efêmera mas a cultura da arte é gigantesca e completa. Pois é deste conceito cultural da arte que advirá ainda múltiplos desdobramentos e linguagens.O tempo é aceleradamente tecnológico e não há a menor possibilidade de qualquer expressão artística permanecer circunscrita nos limites e nas formas dos arcaicos templos do belo. A contemporaneidade da arte é livre e cada vez mais publica. Uma metalinguagem entre o artista e o espectador, que se trans- posicionará em intrépido admirador.
A verdadeira arte contemporânea no mundo inteiro nas diversas plataformas não dão mais velhas respostas mas sugerem novas perguntas, convidam ao pensamento livre e propiciam as revolucionarias reflexões, é a arte fora dos clássicos museus, nas ruas em dialogo permanente com toda a sociedade.
A verdadeira arte não destrói o que quer que seja, o que destrói sobre qualquer coisa que existe como plataforma é uma ilegitima perversão destrutiva da anti-arte. A arte criativa em qualquer tempo exalta o que já existe, respeita e dialoga em seu tempo diante do esquecido, despercebido e do mais comum, revigora a existência na quintessência regenerativa da criação.
A arte plastica e visual não é e nunca será uma plataforma para amadores. Mesmo os que vivem amando arte e lendo algo sobre o assunto, aconselho nos finais de semana ficarem fazendo seus quadrinhos bonitinhos e bem coloridinhos.
Vivemos em uma triste época da cultura da criação com uma amarga cor, pouca luz e um calor minuano como o atrofiado movimento artificial de muitos pintores entre o não dialogar quase inaudível de poucos artistas e o nosso tempo.
A arte, clama, concorda, concorre ou se manifesta subliminarmente com o que nos incomoda diferentemente.
Cada vez mais o mercado de arte brasileiro perde os verdadeiros colecionadores. Parece mesmo que só restou ávidos investidores com a mera objetiva intenção de comprar barato para que obtenham um bom lucro e a curto prazo.
A arte contemporânea é a fenda por onde escapa o indizível, uma denúncia em núcleos e formas que expõe a violência.
A criação de uma obra de arte por um consciente artista plastico e visual nacional deve seguir as regras de ser criteriosa, com boa qualidade e um verdadeiro sentido no convite visual a interlocução criativa em sua cultura e seu tempo. Pois não existe mercado de arte consumidor gigantesco no Brasil para tanta produção.
O amor na arte é estar aberto para o novo, as diferentes possibilidades de leitura, tangencia e vivencia do que existe ou nunca existirá por uma nova visão, criação e concepção.
Dizem que quando se pesca um peixe grande, sente-se algo no corpo, uma espécie de intuição que nos diz que algo especial está prestes a acontecer. Da mesma forma, em certas situações da vida, podemos sentir intuitivamente que algo significativo está prestes a acontecer, mesmo sem evidências visuais imediatas. A intuição é uma forma profunda de compreensão que transcende a percepção visual direta.