Mensagens Ana Maria
Procuro alguém que me dê a mão,
alguém que me olhando consiga me enxergar.
Procuro alguém que me dê uma chance nessa vida,
aqui ou em qualquer lugar.
Como seria bom se a vida de todos nós fosse plainada com amor, responsabilidade, capacidade para acertar, dignidade para reconhecer os erros, teríamos sofrimento sim, teríamos disputas sim mas também teríamos consenso para chegarmos num acordo sempre.
Não posso deixar a soberania do meu país sucumbir entre vergonhas e descasos! Faço aqui meu ato público, o meu protesto junto ao povo simples do meu Brasil! Não vamos ficar deitados eternamente em berço esplêndido e sim
sairmos à luta por esta pátria amada, idolatrada, Brasil
A paz deveria ser sempre, o belo permanente, o amor incondicional, a amizade plena, o homem sempre capaz, mas a guerra elimina a paz, o amor é egoísta, a amizade não existe, e o homem com suas mãos destrói.
Nunca vou ao cemitério, acho macabro, triste
É ali que temos a noção real que a vida
Representa a morte
Que a morte tem o sabor da vida
Nunca vou ao cemitério, ali...
Me sinto sem ar
Acho que todos que estão em baixo da terra
De alguma maneira mesmo morto, sufocado está
Cemitério é lugar de silêncio, de lágrimas
De flores murchas, do cheiro ruim de vela
Que me perdoa os mortos que estão lá
E os vivos que estão cá
Mas em cemitério só vou
Contra a minha vontade,
Quando a obrigação me chamar
Ou então quando Deus me disser:
Ei, sua hora chegou, vamos lá..
" Entre tapas e beijos"
Chá de mel com poejo
Alecrim e hortelã
Nossa anã paciência
Nesta parca existência
É do CLÃ o Xamã!
Mas urdura em fiapo
Já puido o capacho
Desnudada a verdade...
Gran saudade que invade...
Da inocência de outrora,
Só maldade vigora!
Sim, faceira me divirto...
E agradeço a partilha.
Tal não fosse, riso hirto...
Do céu aberta a escotilha!
Graças te dou meu amigo,
Caminhar sempre ao teu lado.
Quiçá doce lenitivo,
Se estenda na vida, ao largo!
Regalado com ternuras
Momentos de tais venturas
Que jamais seja olvidado
Felicidade perdure!
E o amor, à dor empresta
A face da agonia
Tristeza que amofina
Vontade de viver...
E os dias lassos, passam...
Meus passos que se arrastam...
Exposto meu cansaço...
Vontade de te ver!
Inda que eu fosse mais que a pedra e o sal
Que na água se dissipa
Corpo ao tempo
Já desfeito
Afeito ao fado
Sem conceito
Cumpro a sina!
Rima em rinha
Abduzido o verbo
Oblitero
Reiterando a ação
Tic-tac mórbido...
Alusão ao veio...
Verso... Inspiração!
Loquazes ditos
Ritos aflitos
Porém benditos
Atando em feixes
Luzes
Velado agito
Nova face a surgir
Mágica
Única
Páprica ao tempero
Bamboleio
Timoneiro
Muda o rumo
Da nau
Do barco
Ao cerco mórbido
E maré cheia
Incendeia
Incréia
E arrasta
Pós de sí
Sereia
Em noite de verbena
Serena melodia
Zéfiros do norte
A balançar meus cabelos
Zelos teus
Em versos ateus
Reverbero
Ah! Como eu te quero!
Rio...
Cio que te consome...
Fome do homem...
Fobia do dia...
Que importa o fim?
Não ou sim...
Só reporta!
Agita a aorta...
Ria!
E...
Dose dupla!
Poesia!
Sonho nosso emaranhado
De olhares e ternuras
Rabiscados nos altares
De nossas almas tão puras
Que ao tempo não descura
Não perde o viço o sabor
Não desfalece em usura
Eternal, tão só amor!
Sentimento nobre em laço
Que não desgasta, avaria
Doce de nossa alegria
Para nós se fez abraço
Verso de bela poesia
A mais bela alegoria.
Nunca imaginei que acabaria assim. Foi tudo tão rápido, os sentimentos nem sequer nos deu tempo para despedidas. Talvez tenha sido melhor, talvez esteja machucando menos do que deveria, talvez a saudade ainda esteja para chegar. Talvez, talvez. Nada foi concreto. Sim, eu acreditei e acredito no amor que você diz ter por mim. Te peço desculpas por não ter correspondido suas expectativas, por não ter te amado tanto como deveria, mas aquele, aquele outro cara não me deixou te amar, ele suga todas as minhas forças, toda a minha esperança de um dia tentar ser feliz, ele suga todo o meu amor, não deixando sequer eu amar a mim mesma. Eu tento me libertar, eu juro que tento, mas minhas tentativas se tornam inúteis diante do poder que ele tem sobre mim, ele me roubou de mim mesma, e a cada dia as feridas que ele mesmo causou em mim aumentam, mas ele não percebe, ele não nota, não nota nem sequer em mim.
PRECE DE PROTEÇÃO
Devota dos querubins,
conclamo essas proteções:
Aço a me cingir os rins...
Parêntesis aos mil senões...
Livrada das confusões,
dos males do mundo enfim;
que eu vislumbre as visões,
do céu, seu amor e assim,
saia ilesa do motim...
APAIXONADA
Rasgo trilhas no deserto,
busco oásis, rio e mar...
Paradeiro sempre incerto...
Quase nunca o seu olhar...
Num girar sobre mim mesma
meio ao mundo, e ao que será,
eu me perco das certezas...
Balbucio um la-la-lá...