Mensagem Religiosa
A superioridade da palavra de Deus prevalece sobre qualquer obra aclamada ou sabedoria atribuída a qualquer indivíduo.
No Evangelho, Deus avalia a obra de alguém com base em três critérios fundamentais: a essência da intenção, a natureza da obra realizada e se esta foi autorizada e orientada por Ele. É imprescindível que esses critérios estejam em total harmonia para que a obra seja verdadeiramente apreciada e aprovada por Deus. Uma intenção boa, concretizada em uma obra perfeita e guiada e autorizada pelo Senhor, é o caminho para alcançar Sua aprovação e bênçãos.
Intenção, propósito, objetivo, motivação, desígnio, intuito, finalidade e interesse.
Essas palavras representam aspectos fundamentais quando se efetua uma autoanálise honesta das obras que acreditamos realizar para Deus.
As pessoas podem se revelar humildes em muitos aspectos de sua vida; no entanto, a verdadeira humildade reside dentro daquele que aceita as palavras de Deus e se submete à sua vontade.
Algumas frases gospel emocionantes e impactantes podem conter sutis contradições com os ensinamentos bíblicos.
Deus dotou os seres humanos com habilidades para exercerem diversas profissões e contribuírem para o bem da sociedade. Entretanto, isso não o restringe, pois como o Criador de tudo, ele é capaz de agir com perfeição em todas as áreas e de forma ainda mais eficaz do que suas criaturas!
Quando as pessoas me dizem: "Puxa! Você é crente, não pode fazer isso ou aquilo, não é?", pode dar a impressão de que sou escravo de uma religião, privado de desfrutar de coisas interessantes. No entanto, na realidade, essas mesmas pessoas são escravas dessas coisas, agindo não por escolha livre, mas por falta de opção. Seus corpos, mentes e desejos as obrigam a agir dessa forma. A falsa sensação de liberdade é destruída ao testá-las com uma ordem imperativa: "Se você é livre, então não faça mais, para ver se realmente consegue resistir!"
A verdadeira liberdade proposta por Jesus através do Evangelho nos dá autocontrole e nos livra do domínio do pecado!
Satanás utiliza uma poderosa técnica de manipulação por meio de estímulos, fazendo com que as pessoas pensem ou ajam de determinada forma, enquanto as induz a acreditar que a ideia e vontade partiram delas mesmas.
Obviamente elas têm poder de escolha...
Enquanto as pessoas enganadas por Satanás negam com firmeza que foram enganadas, outras maliciosamente tentam justificar suas ações voluntárias, atribuindo-as à influência do engano de Satanás.
No meio cristão, é comum o termo "setas do inimigo", referindo-se a estímulos lançados na mente através de pensamentos que levam a pessoa a realizar certas ações ou experimentar sentimentos específicos.
No entanto, é importante notar que nem tudo que as pessoas pensam, sentem ou fazem pode ser atribuído completamente às setas do inimigo. Satanás não desperdiça suas preciosas setas sem sondar o terreno em busca de chances de sucesso. Ele pode correr um risco, mas é um risco calculado. Ele não perde tempo com algo que não produza resultados, pois compreende a importância de ser objetivo. Quando uma mesma "seta" persiste na mente, retornando várias vezes, é um claro indício de que Satanás encontrou ali uma fraqueza e um ambiente propício para acolher suas ideias; do contrário, ele não insistiria. A sabedoria está em usar as estratégias do inimigo a nosso favor, pois quando ele age dessa forma, está indicando em qual área devemos trabalhar com mais ênfase para alcançar a libertação.
É importante para os cristãos entenderem que a presença frequente de pensamentos indesejáveis, incômodos e inadequados em suas mentes pode ser um sinal claro de fraquezas a serem superadas.
Quando os fariseus, incrédulos, vieram pedir uma prova de Jesus de que ele realmente era o Messias, Jesus os ignorou completamente e disse que não lhes daria nenhum sinal, exceto o exemplo do profeta Jonas. Esse enigma deixou-os sem entender, mostrando claramente que ninguém que se aproxima de Deus com incredulidade e soberba consegue qualquer reação dele para se explicar. Deus não precisa se explicar, pois ele é soberano, e ninguém tem autoridade para questioná-lo.
Muitas vezes, os questionamentos e dúvidas não surgem apenas de uma busca genuína pela verdade e conhecimento, mas também podem ser reflexo de uma soberba oculta que a pessoa pode não estar ciente de possuir.
A advertência "Deus resiste aos soberbos" nos convida a olhar para dentro de nós mesmos. Já nos perguntamos se possuímos algum traço de soberba em nosso comportamento? É importante refletir sobre como nossas atitudes podem influenciar nosso relacionamento com Deus e se, em algum momento, Ele pode estar nos resistindo como consequência disso.
É comum os pais ensinarem seus filhos a orar antes de dormir ou durante as refeições, muitas vezes como parte de uma tradição. No entanto, é crucial destacar que a essência desse ensinamento não reside apenas no ato em si, mas sim em compreender a razão por trás dele. A oração não deve ser um mero ritual ou hábito, mas sim uma necessidade profunda. É importante transmitir aos filhos que a oração possui o poder de promover transformações significativas e que também pode ser um momento prazeroso de diálogo com Deus.
Admitir um erro difere de arrepender-se dele. O perdão divino não é alcançado apenas através do pedido de perdão, mas sim ao sentirmos um verdadeiro arrependimento pela ofensa cometida.
É difícil prever o que somos capazes de fazer até enfrentarmos situações desafiadoras que nos levam a realizar aquilo que nunca imaginávamos. Portanto, não é prudente nos superestimarmos, pois não nos conhecemos tão bem quanto Deus nos conhece. Confiar na força divina, em vez da nossa própria, é a chave.
Apesar de se autoproclamarem como profundos estudiosos das Escrituras e de afirmarem possuir um amplo entendimento das profecias relacionadas à vinda do Messias, quando o Messias efetivamente apareceu, os fariseus e saduceus desafiaram-no, resistiram à sua mensagem e se utilizaram de suas próprias interpretações da palavra de Deus para se oporem ao próprio Deus. Por fim, crucificaram o Messias, a quem tanto ansiavam. Esse episódio evidencia uma falta de compreensão, uma vez que, se estivessem genuinamente buscando a Deus, teriam reconhecido a divindade daquele a quem estavam se opondo - o próprio Deus cujo conhecimento procuravam. Infelizmente, situações semelhantes a essa se repetem em nossos dias.
Refletir sobre a vida através da filosofia é tentador, porém é mais prudente buscar a verdade da existência naquele que a originou.
Existe uma distinção entre culpa ou a sensação de "dor na consciência" e o autêntico sentimento de arrependimento.