Mensagem Postuma Mãe

Cerca de 7298 mensagem Postuma Mãe

Saudade Póstuma

Você se lembra de tudo como se fosse hoje, dos momentos felizes que se foram. Das dores, claro você esqueceu. Pois o tempo cura tudo, mas não apaga a saudade.

Desejando que o passado se transforme em futuro. E que tudo seja como antes. O passado são seus planos futuros, já seu presente, é viver o passado.

Mas são saudades póstumas, e não eternas. E é você quem insiste em segura-las. São como barreiras que te impedem de andar. Mas quem é que disse que você quer andar?

Bom, e do futuro você esqueceu. No meio desse montante de passado, ele se perdeu.

Homenagem póstuma,

Quantas manhãs de domingo já ocorreram? Esta chuva, fina, vista por tantos olhos. Através de tantas janelas. Ouço o ranger de minha alma através, não mais do castanho, mas do novo branco de meus olhos, que não refletem nem mais a sombra de minhas lágrimas, já com sabor de sal sem doce. A expectativa do ranger da porta de meu quarto é a maior de todas as torturas. A dor que aguarda para ser arrebatada. Impressionante, o costume ao som do silêncio. Tornei-me uma escritora. A tua ausência me obriga a escrever como uma forma de me calar. Por anos estive livre em sua prisão. Verdades e mentiras convivendo na mesma sela. As minhas demandas, hoje, estão me sufocando no pavilhão da solidão. E eu acreditando na sua ressurreição. Recebes esta homenagem póstuma, da desgraçada, com quem conviveste por 47 anos, e que sofre implorando a Deus, todos os dias, pelo último suspiro.

"Meus pensamentos;uma ação póstuma da literatura...Minha fé:um clássico vivo!".

Inserida por AlessandroOLIVEI

O empoeirar dos anos
Corro eu
A integridade de minha juventude

Caduca,
Num domingo
Às póstumas vésperas do tempo
Brigavam
Por motivações
Embriagados

Corriam contra si
Armados
Da ideologia conectada
Massacrando antigas paixões
Gozavam alto escalão,
Míseros,
Fadados a si mesmos

Inserida por ferpapa

TRANSLÚCIDA

Lágrima
Desce célere
Como um títere
Bélico.

Íntima
Revolta póstuma
De um esforço máximo,
Titânico.

Fátima,
Pode ser vítima
E Maria a última
Afrodisíaca.

Tétrica
Tentativa do décimo
Soluço de Eurídice,
Lúbrico.

Vértice,
Num eterno ósculo,
Intenso e místico,
Melódico.

Lástima,
Que dareis em dístico
Ao meu pranto satírico?
Fétida!

Música,
Aos ouvidos, mítica;
No Coração, apoteótica,
Ágape.

("Translúcida": http://wp.me/pwUpj-Jr)

Inserida por Ebrael

Poesia póstuma

Falo em primeira pessoa
Mas já não me encontro mais aqui
Mas falo de dias que vivi!

Recordo-me da minha infância
Pés descalços brincando na rua
Rua de terra, poeira suor
Chinelo de dedo enfiado nos braços
Quebrar as correias nem pensar!

Mas o tempo passou muito rápido
Como um estampido no ar
A adolescência veio, mas também foi embora
Assim como as chuvas de verão!

Com o tempo, constitui família
Tornei-me pai, avô
Esse é o ciclo da vida!

Hoje o dia está nublado
Chuva fina vai e vem!
Cheiro de vela
Uma coroa de flores no canto
Me pergunto que mal tem?

Não teria mal nenhum
Se quem estivesse deitado naquele caixão
Não fosse eu!

Inserida por poetavulgomini

Lembrança póstuma


Para não dizer que o mundo perdeu-se de seus amores
Para não desver as flores, ao longo do tempo, com opaco das cores.

Para não fazer-se carrasco, aos nobres olhos dos doutores
Para sempre levares como epifania, a parábola dos sofredores

Para assim, carregar na penumbra, a claridade dos autores
E enfim, fazer-se-a, a vontade dos seus senhores…

Inserida por AlvaroAzevedo

⁠PÓSTUMA
Eu posso sentir o fogo que arde em meu peito, mas não vejo a luz.
Eu sinto cada gota de sangue correndo em minhas veias, mas já não me sinto mais viva.
Eu posso sentir cada aroma diferente no ambiente, mas não consigo mais respirar.
Os fantasmas dos momentos vindo e não posso enfrenta-los.
Dia após dia.
Essa é a minha sina.
Me esquecendo cada vez mais como é sentir tudo se movendo aqui dentro.
A sombra das escolhas que nunca tomei.
A arte nunca exposta.
O cotidiano nunca vivido.
Assombrando-me
Como o lampejo de uma vela.
Me rendi as verdades que contei.
Que fantasmas não existem.
Que o fogo não incendeia.
E que meu coração é a caixa que conduz essa sinfonia.
Mas nunca autentiquei os devaneios.
Pois, não respiro mais.
Átrios não dançam mais com os ventrículos
E eu já não estou mais aqui.

Inserida por isabellasousa

HOMENAGEM PÓSTUMA
Passaram trinta anos
Agora consigo entender
Inesquecível tuas palavras!

Inserida por Batalhas

⁠Homenagem póstuma é massagem e maquiagem para o ego de quem a faz.
(Nepom Ridna)

Inserida por ridnaruJ

⁠Homenagem póstuma é massagem e maquiagem para o ego de quem a faz.
Vamos premiar e valorizar enquanto vivos!
E deixar os mortos em Paz.
(Nepom Ridna)

Inserida por ridnaruJ

⁠Homenagem póstuma para quem nunca teve homenagem em vida é uma tremenda sacanagem.

Inserida por I004145959

Haverá coisa escrita que não seja póstuma? Tudo que sai impresso é epitáfio...

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Chegará o dia no qual escreverei à noite e morrerei de manhã. Minha poesia amanhecerá póstuma, mas o meu amor por ti será eterno. ⁠

Inserida por Lucarte

⁠Quem chegara?
Aquela póstuma ao inverno,
Que ama as folhas.
Quem dera fosse eterno.

És deusa do ano,
Amante das cores.
A ti eu clamo,
Me dê amores.

Transmute a dor,
Venha flor.
Chegou amor
É a primavera.

Inserida por harikirtanlira

⁠A sanidade de muitos loucos só é identificada na sua vida póstuma. Os normais costumam se ocupar demais com as suas críticas alienativas, bem como se acomodar demais nas almofadas confortáveis da desatenção social e não conseguem perceber o potencial das mensagens dos loucos para salvá-los das depressões, das culpas e da ignorância adornada com o narcisismo que domina o intrlecto socioemocional dasta sociedade a qual os acolhe sob o manto do marketing

Inserida por Gracaleal

POESIA PÓSTUMA

⁠E quando menos perceber
Deixará este mundo pra trás
E um dia, irá dormir
Para não acordar mais.
Pois cá estou eu sozinho
Nesse quarto retangular
Onde o vento não me alcança,
E nem o sol vem brilhar
Tudo que tive em terra,
Lá ficaram, foi-se em vão,
E eu já não tenho mais corpo,
Nem braços, nem coração.

Se te escrevo é pra saber
Que não percas tempo mais,
Cedo ou tarde, aquele mundo
Terá que deixar pra trás.
Só não fuja do destino,
Por mais que seja assustador,
Ou se não vai terminar
No mesmo Lugar que estou.
Pois cá estou eu sozinho
Sem alegria e sem dor,
Preso em eterna casa,
Agora, de um falecido escritor.

Inserida por Odjalmaribeiro

Hoje sinto a dor da distância... da distância criada após sua morte e, como diz Caetano Veloso e com a minha adaptação: " Agora que faço eu da vida sem você ??? Você que só me ensionou a te querer e agora eu estou sentindo a dor de te perder !!!

Todos os amantes descartados deveriam ter uma segunda chance, mas com outra pessoa.

A UNICA mulher que eu AMEI, AMO e vou AMAR até o fim da minha vida és tu, MÃE!