Mensagem Póstuma
A morte é como o umbigo: o quanto nela existe é a sua cicatriz, a lembrança de uma anterior existência.
Minha avó disse que a morte não existe. Ela acreditava que só morremos quando os outros nos esquecem.
A morte é simples mudança de veste, somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Ame, respeite e tenha compaixão pelos animais.
Não precisamos ser os responsáveis pela morte destes seres.
Matar um animal é horrível e isso não pode ser considerado
uma coisa normal.
Se amor vive além da morte.
Constância eterna hei-de ter;
Se amor dura só na vida,
Hei-de amar-te até morrer.
A morte, ninguém pode experimentá-la em si mesma (pois experimentar é da alçada da vida), só é possível percebê-la nos outros.
Sobre a morte?
Sobre a morte nada conheço, não sei dizer.
Mas acho que a morte é esquecimento.
E quem parte continua vivendo
nas lembranças
e nos corações de quem fica.
Não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma “morte em vida”. E a “morte em vida” é exatamente a vida proibida de ser vida.
Todos nós estamos numa fila invisível da morte onde ninguém sabe sua senha. O melhor dia de sua vida é hoje!
A morte é um breve instante de dor. Nada mais que isso. Então é impossível cumprir a minha vingança com uma coisa tão pequena como a morte.
A maior certeza que tenho é a morte, que é vida eterna para quem crê em JESUS CRISTO, como suficiente salvador de nossas vidas.
Nem o fogo nem o vento, o nascimento ou a morte, pode apagar nossas boas ações.
Não há nada mais terrível do que o hábito da dúvida. Dúvida separa as pessoas. É um veneno que desintegra amizades e rompe relações agradáveis. É um espinho que irrita e dói, é uma espada que mata.
Milhares de velas podem ser acesas a partir de uma única vela e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada.
- Deixe-me em paz, deixe-me em paz- soluçava Catherine. – Se o fiz, estou pagando com a morte. Basta! Você também me abandou, mas eu não vou lançar-lhe isso na cara! Eu o perdôo. Perdoe-me também!
O morro dos ventos uivantes
Pois que, ó cidadãos, o temor da morte não é outra coisa
que parecer ter sabedoria, não tendo. É de fato parecer saber o
que não se sabe. Ninguém sabe, na verdade, se por acaso a
morte não é o maior de todos os bens para o homem, e
entretanto todos a temem, como se soubessem, com certeza,
que é o maior dos males. E o que é senão ignorância, de todas
a mais reprovável, acreditar saber aquilo que não se sabe?
(trecho de A Apologia de Sócrates)
De que vale a vida se não for vivida. De que vale a morte se não houve uma bela história. Andar sem deixar pegadas é como tomar banho com o chuveiro desligado. Apender a confiar nas pessoas está cada dia mais difícil, pois onde somente existem interesses materiais e a essência de virtude se tornou algo sem valor, jogo de interesses tem mais valor que Deus e laços de sentimentos e acolhimento. Triste realidade da vida. De que vale a vida se não houver liberdade, amor, amizade, fraternidade, humildade? De que vale a vida se não houver legado de luz?