Mensagem Pesar Morte
O norte, a morte, a falta de sorte...
Eu tô vivo, tá sabendo?
Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo...
Eu vivo, Paulinho.
Aí a gente encontra um cabra na rua e pergunta: ‘Tudo bem?’
E ele diz pá gente: ‘Tudo bem!’
Não é um barato, Paulinho?
É um barato...
Fiz amizade com o desconforto, dor, tempo, vida e a morte...
Agora me sinto pronto para enfrentar qualquer coisa.
As rosas brancas, agora manchadas de sangue, completando a bela imagem da morte em sua melhor face. O amor. Uma forma de morte. Uma forma de morrer. Uma forma de matar. Mata-se por tão pouco. Morre-se por tão pouco. Por que não por amor? As rosas apodreceram, o sangue secou. Talvez nada tenha restado ali, talvez não para olhos superficiais. Talvez aquele amor nem tivesse existido, talvez não tivesse tido tempo para isso. Mas eles tentaram. Tarde demais, mas tentaram. Como dizem? Nunca é tarde demais.
Isso é parte do que eu gosto no livro, em alguns aspectos. Ele retrata a morte com sinceridade. Você morre no meio de sua vida, no meio de uma frase.
Não tema a Morte como se ela fosse má ou ruim, ela é apenas o Juiz de teu julgamento, ela, através de teus atos, decidirá se deves sofrer ou descansar...
É na velhice que se entende a juventude
Na morte que percebe-se não haver preço para felicidade
Na solidão que se da valor a um abraço verdadeiro
Na fraqueza descobre-se a essência da verdadeira amizade
Morre todo aquele que depois de sua morte não existe ninguém para sentir saudade de você. Assim já nos alertava neste sentido um velho proverbio iorubá das antigas tradições africanas. A celebração do Exu no rito do candomblé, é e tem este fundamento, o filho morto de Oxalá mas sempre lembrado e reverenciado no inicio e no final dos trabalhos. Em suma a vida de cada um só teve sentido se quando for para ultima morada deixar saudades.
Não há tristeza na morte, há mais amor do que se possa imaginar, na morte damos flores, declarações poemas, lembranças e afetos profundos cheio de saudades.
Mas em meu mundo imaginário ganho isto em vida.
Necessitamos dos livros que nos afetam como um desastre, que nos afligem profundamente como a morte de alguém que amamos mais que a nós mesmos, como estar perdido sozinho num bosque, como um suicídio. Se o livro que lemos não nos desperta com um soco no estômago, para que lê-lo?
O que é pior? Tirar a vida de uma pessoa que queria continuar vivendo ou privar da morte uma pessoa que gostaria de morrer?
A morte não tem preconceito
Rica, pobre, branco, negro...
Todos ela vem, todos ela pertence
Semelhante a uma faixa
Sua visão se ofusca
Mata de olhos cobertos
Nada sente, nada busca
É moral e Imoral
Além do bem ou mal
Que cure a última doença
Seja o médico do espírito mais leve
Pois o meu está pesado
Ficarei mais um pouco
Se me permitir, é claro.
As palavras de ódio têm efeitos mortais, mas a mente… ela transforma essas palavras na própria morte.
Agora imagina o efeito que a disseminação do amor não faria?
[Se as pessoas se importassem com os efeitos delas.]
Um dia desses encontrarei a morte...quão triste será... basta dizer que, em algum espaço do tempo, eu vou surgir novamente.
Viva,
Mesmo quando não houver razão...
Porque, pode ser que quando haver razão,
A morte te impeça de viver.
A reclamação está para a morte, assim como a gratidão está para a vida. Reclamar leva à morte, enquanto agradecer transforma a vida.
Todo mundo tem seu negócio! Talvez seja uma separação. Uma morte. Um acidente. Seja o que for, você costumava ser uma coisa. E agora você é outra. Todos nós temos nossos próprios problemas. Nossos próprios demônios!