Mensagem Natureza

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“Quando não exploramos as belezas ao nosso redor, tornamos estrangeiros no nosso próprio país.”

Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!

Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...

Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Para quê pensar? Também sou da paisagem...

Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

Mario Quintana
Quintana de Bolso. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997.

"E de todas as plantas, eu quero ser o cacto, que mesmo com todas as dificuldades, continua verde, em meio a tantas plantas murchas e sem cor"

Aqueles que gostam e cuidam de animais, árvores, plantas e flores, e também das pessoas, são mais humanos!

Borboleta é flor que o vento tirou para dançar, pessoa é estranho ímpar que o mundo resolveu testar.

Precisamos aprender a ver as coisas simples da vida, uma flor, uma borboleta, um alvorecer e um pôr de sol, um canto de um pássaro, o cheiro da terra molhada que a chuva produz, até mesmo o silêncio de uma noite estrelada.
Assim sentiremos a essência universal e ela estará presente em nós. Tornando a beleza das coisas mais viva em nossos corações.
Esteja feliz!

Cada minuto do seu dia é abençoado e precioso, não o desperdice! Comece o dia de forma otimista, espante as energias negativas, descubra a criança que há em você e distribua o seu melhor sorriso!
Ame a vida!
Ame a natureza!
Ame o seu próximo!
E ame a Deus acima de todas as coisas!

Aquele que domina os próprios sentidos conquistou o mundo inteiro e tornou-se parte harmoniosa da natureza.

Sinto muito, não consegui impedir, vocês me deixavam feliz, foram minha terapia, viram minhas lágrimas, viram meus momentos de devaneio, meus sorrisos olhando o céu... e eu... não consegui impedir... vocês foram mortas na minha frente, foram arrancadas e quebradas, meus sentimentos vão com vocês, pensei que poderia defendê-las, mas estava errada. Eu não consegui.

A grande diferença que existe do pensamento dos índios e do pensamento dos brancos, é que os brancos acham que o ambiente é "recurso natural", como se fosse um almoxarifado onde você vai e tira as coisas, tira as coisas, tira as coisas.
Pro pensamento do índio, se é que existe algum lugar onde você pode transitar por ele, é um lugar que você tem que pisar nele suavemente, andar com cuidado nele, porque ele está cheio de outras presenças.

Tudo em mim é intenso, sou do tamanho daquilo que sinto e sinto muito por transbordar ou secar, ser eterna ou momentânea, ser cais ou despedida, ser sol ou lua, ser brisa ou chuva, ser terra ou nuvem, ser horizonte ou janela, ser infinita ou finita, ser possibilidades ou não. Sou feita do sentir e jamais do sentimento imposto. Sou da natureza!

Viagem (Walmir Palma)


Já não me estresso com o ruído de um motor
Se aumentam o volume do televisor
Se enquanto eu canto você conta
Se deito e você se levanta
Já não me espanta qualquer filme de terror

Enquanto leio pensamentos de Foucault
Você enterra os olhos no computador
Essa canção se espalha pelas ruas
Entre os que buscam no clarão das luas
Outra maneira de curar tamanha dor

Eu plantei meus fícus
Escrevi meu livro
Eu já tenho um filho, meu amor

Tudo é passagem
Fiz minha viagem
Eu vindo e na volta eu vou

Já não me irrita uma canção que é só tambor
Se em vez de abajur preferem refletor
Ou vendem ilusões de luz neon
Se poucos leem o Drummond
Se a tolice insiste liga o reator

Nem o silêncio dos gurus adiantou
A natureza está mostrando o seu tumor
Quando ela grita eclodem seus vulcões
Seu choro inunda civilizações
Não tem senhor, não há remédio seu doutor

Vejo cataclismos
Rescindirem sismos
Quanta indiferença meu amor

Sobra incompetência
Tanta imprudência
O poder não tem nenhum pudor

Inverno (Walmir Rocha Palma)

Música clara, clara
As gotas d´água
Batem na louça
Ouça
Esse delírio sou eu

A casa é velha, velha
Pingos de chuva
Soam nas telhas
Veja
Chamas de velas e breu

Música tanto e tanta
A casa espanta
O mais é tinta
Sinta
Hoje a manhã não nasceu!

Obs.:Este poema foi musicado por Rosa Passos.

⁠Olhe ao seu redor. Olhe o que o homem não consumiu. Olhe o que o homem não destruiu. E pense o que ninguém parou para pensar, que Deus nos deu riquezas brotando em todo lugar.

Se Jesus viesse hoje o discurso seria o mesmo: respeito e amor! O discurso central seria: proteção ao meio ambiente e justiça aos pobres!

⁠Não existe progresso e desenvolvimento sem meio ambiente conservado. A sustentabilidade é fundamental para a perpetuação da espécie humana e animal.

Plante uma árvore, que vem o passarinho, quem sabe faz um ninho para se multiplicar. Plante uma árvore, escute o passarinho que canta alegre e sorrindo quando tem onde morar. Plante uma árvore, esfrie nosso planeta, afaste a fumaça preta, melhore o nosso ar. A poluição mata fauna, mata flora, por isso plante agora para o futuro respirar!

Sou quem sou. Sou como sou. Não espere que eu faça o que você faria, nem que eu seja como você seria. Eu não sou você, não penso como você e não espere de mim uma atitude sua ... Vivo minha vida do meu jeito, com meus valores, meus temores e amores, e isso faz de mim o que sou! Tenho a liberdade de ser eu mesma, com minhas consequências e recompensas, mas sempre com divina sensação de que segui minha natureza!!!

A mecânica do mundo é uma engenhosa construção para a vida. De um hemisfério ao outro do planeta o sol deita seus raios e o vento lança sementes. Se a terra não girasse, a vida tão acessível se extinguiria. Tem, certamente, um dedinho de Deus, fazendo, em tudo, acontecer a vida.

"Eu só sei que hoje estou leve.
Não sei se é o sol, o céu azul,
ou a brisa mansa que balança as plantas,
agitando os sinos dos ventos, fazendo aquele barulhinho gostoso.
Ou se é a esperança que assopra meus cabelos e cochicha nos meus ouvidos:
-Vai dar tudo certo! Continue acreditando!"