Mensagem Mulher Madura
A idade madura nos permite encarar o mundo com mais liberdade e confiança. Mais seguros de nós mesmos podemos nos dar o luxo de olhar pra vida sem o peso dos compromissos da juventude e ao invés da vida nos dominar, agora somos nós que dominamos ela.
A minha vó dizia que nenhuma fruta cai do pé antes de madura. Hoje entendo, o que ela queria dizer. Não adianta apressar o passo, atropelar o tempo e querer passar na frente dele. Tudo tem um tempo para acontecer e só vivendo o processo com calma e sabedoria é possível entender o propósito e os planos de Deus na nossa vida.
O dia é como uma fruta madura pendendo no galho do tempo. Uma fruta doce que deve ser colhida logo ao amanhecer e saboreada devagar com o entusiasmo e gratidão que sugerem as grandes dádivas da vida, sem que nenhum pedacinho seja desperdiçado.
Gente madura enxerga todas as circunstancias como Graça de Deus. Os olhos são apenas ilusões. Mas uma consciência transformada pela Graça de Deus tem a capacidade de enxergar e discernir tudo como o agir de Deus em favor dos Seus filhos e filhas.
Você tem uma delicadeza risonha, um cheirinho bom de alegria, um gosto de estrela madura em noite de lua cheia.
Nosso amor era um lindo poema, feito com versos inocentes, tinha gosto de pitanga madura, e cheiro de flor de laranjeira. O tempo não esperou por nós dois, e o presente virou passado, guardado e revisitado nas minhas mais doces lembranças.
Armadilhas do amor
Minha avó sempre dizia: fruta madura na beira da estrada só tem duas alternativas: a fruta está bichada ou tem caixa de marimbondos perto.
O primeiro beijo tem gosto de fruta madura,
o último deveria ter de fruta estragada,
para não sentirmos mais desejo de provar.
Antes de discutir com alguém, pergunte a si mesmo: - Esta pessoa é mentalidade madura o suficiente para compreender o conceito de perspectivas diferentes?
Se a resposta for "não", não adianta discutir.
Como a lâmpada que brilha no candelabro sagrado, assim é a beleza do rosto na idade madura.
Quando era criança, eu não via a hora de estar com Henry. Cada visita era um acontecimento. Agora, cada ausência é um não acontecimento, uma subtração, uma aventura sobre a qual vou ouvir quando meu aventureiro se materializar aos meus pés, sangrando ou assobiando, sorrindo ou tremendo. Agora tenho medo quando ele some.
Às vezes, me pergunto se essa disposição, essa esperança, impede que o milagre aconteça. Mas não tenho escolha. Ele vem, e eu estou aqui.
Quando estou em outro tempo, estou invertido, transformado numa versão desesperada de mim. Viro um ladrão, um andarilho, um bicho que corre e se esconde. Assusto velhas e assombro crianças. Sou um truque, uma ilusão da mais alta ordem. É incrível eu ser mesmo real.
Eu descobri que naquela mansão decadente morava mesmo uma história. Mas não era a que eu previa. Nem de perto.
Minhas rimas sumiram, mas minha varinha de condão continua aqui, de sobreaviso, esperando seu riso...E quando ele chegar já não ficarei indecisa, virarei poetiza!