Mensagem Espíritas
“Têm muitos padres que são os melhores parapsicólogos, mas claro que também há outros que não são padres. Muitas superstições, muito medo de feitiço, de umbanda, de reencarnação... Então, que pastoral pode haver se não se conhecem esses fundamentos, esses sistemas? A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 1953, mandou que ninguém se ordene sacerdote, nem seja catequista ou agente de pastoral sem estudar Parapsicologia. Mas, cadê os professores? Então, encomendaram a mim, aqui no Brasil, formar professores e é o que estamos fazendo.”
“Todos buscamos explicações sobre ‘onde vou?’, ‘de onde vim?’, ‘quem sou?’. E o brasileiro, especialmente, não tem formação católica, não tem argumentos, tem uma fé irracional, subjetiva, se deixa influir... tudo vale. Mas, a Parapsicologia está avançando. O clero está se formando mais, os catequistas e as pessoas cultas... Então, a verdade terminará por se impor. Já se percebe isso em todo mundo, especialmente pelos estudos dos milagres, que são fatos do nosso mundo. Há muitas conversões. A promessa de Cristo se cumprirá: ‘haverá um só rebanho e um só pastor’. Por quê? Principalmente por causa dos milagres.”
“Eu tenho sete livros publicados sobre os milagres. Para o povo, culto ou inculto, qualquer bobagem é milagre. Ora, o milagre é enormemente superior, não dá para medir com régua. São milhões de milagres de todo tipo. Há sempre algum “parapsicólogo” que diz que isso é religião. Isso não é religião, são fatos do nosso mundo. Religião é doutrina sobrenatural e inobservável e os milagres são fatos do nosso mundo.”
“E milagre se comprova cientificamente. A base dele é a parte histórica, a fenomenologia, os testemunhos e em que ambientes. E em que ambientes? Só em ambientes católicos! O que está conseguindo muitas conversões. E são milhares de milagres que não se publicam. Publicam-se as bobagens. Porque há uma máfia, má-intenção, e os verdadeiros milagres se ocultam.”
“Entre a morte clínica e a morte real, mais ou menos 21 dias. Todos vamos ser enterrados muito mais vivos do que mortos. Mas o cérebro apaga, três minutos após a morte clínica e da parada cardíaca, então, não nos inteiramos de nada. E a natureza não dá pulos. Dez dias depois da morte, ainda se tem milhares de células vivas, crescem os cabelos...”
“A brincadeira do copo se trata de movimentos inconscientes, involuntários e inevitáveis. Ponha um copo lá, ponha um papel e uma caneta lá. Chame a todos os exus, orixás, mortos, reúna a todos os pastores e espíritas. Afaste-se a mais de 50 metros de distância. Desde que eu estou no Brasil, há décadas, faço este desafio – e a Parapsicologia há um século o faz – se o lápis escrever meia letra, ou o copo se mexer, estando todos a mais de 50 metros, dou 10 mil dólares a cada um. Não os tenho é claro, mas sei o que aposto. A telecinesia não age a mais de 50 metros, vai diminuindo. A mesma coisa com uma casa mal-assombrada. Afastem todos a mais de 50 metros, que nada acontece.”
“Abrir um consultório de adivinhação está proibido em todos os países do mundo e no Brasil também, porque a Parapsicologia internacional conseguiu. A todos esses adivinhos, astrólogos, cartomantes, tarólogos: cárcere, ou então manicômio! Cárcere porque está mentindo ou manicômio porque é louco. Ninguém domina.”
“Se abrem um consultório (de adivinhação) para responder aquilo que lhes pergunta, porque não adivinham a loteca acumulada, ao invés de cobrar R$ 200 (ou mais)? O fenômeno existe, mas ninguém o domina espontaneamente. Todos esses, algumas vezes acertarão, porque ninguém pode errar sempre. Chutam, chutam, e, alguma vez, acertarão por equivocação. Alguma vez até poderá surgir uma precognição, mas eles anunciam constantemente.”
“A Bíblia não induz a interpretações erradas. Nós temos que estudar a Bíblia. Ela foi escrita há séculos, com o vocabulário e a mentalidade de sua época, muito exagerado e metafórico e pega até lendas como instrumento de linguagem para dar doutrina sobrenatural, inobservável. E não se mete em Ciência.”
“Ler a Bíblia ao pé-da-letra é falta de respeito. Há que estudá-la para ver o que significava na ordem religiosa. Não na ordem científica, porque ela não se mete em Ciência, e usa a cultura ou a incultura das épocas em que foi descrita. Não é que a Bíblia induza a erros. Ela estava esclarecendo, explicando, com aquela mentalidade. E agora, com a mentalidade ocidental, com o vocabulário do século 21, não se pode dizer: ‘ah, mas está na Bíblia’. Ora, isso é falta de respeito à Bíblia.”
“Não são aparições. Se Nossa Senhora tivesse aparecido em Fátima, todo mundo teria visto. Não são aparições. São visões, próprias de crianças. Todas as religiões e seitas têm suas visões a gosto do consumidor. Sou um fã de Fátima, sou fã de Lourdes, de Guadalupe, e tantos outros, pelos milagres.”
“Nós nos comunicarmos com eles, eles nos verem, eles nos escutarem, eles poderem rogar a Deus por nós e Deus nos atender, sim. Isso é provado e comprovado com muitos milagres. Agora, nós evocarmos, fazer com que os mortos venham até aqui para se comunicar, a chamada mediunidade, toda a ciência é contra. Nunca, jamais houve um fato no nosso mundo que superasse as forças da natureza. Nunca. Pessoas dizem que reconhecem a voz e até mesmo a roupa de quem já morreu. Eu digo que quanto mais se parece mais prova que não é verdade. Algo completamente falso.”
“Repetindo: comunicarmo-nos com os mortos, invocando-os para que eles intercedam a Deus, sim. Isso é possível. Evocar, fazer com que eles venham a uma sessão de espiritismo, comunicar alguma coisa, nunca. Mais ainda, o espiritismo não tem base nenhuma. Não existem espíritos de mortos. Existem homens vivos e homens ressuscitados. Corpo e alma neste mundo e corpo glorioso e espiritualizado no além.”
“Não existem espíritos de mortos sem corpos andando por aí. A alma de uma planta, o espírito de vida de uma planta, com uma planta. O de um animal com um animal. A alma espiritual de um homem, com o corpo de um homem. Portanto, a mediunidade não existe e o espiritismo é um monte de disparates que se inventou por ignorância e que hoje a ciência já explicou.”
“O catolicismo dá essa definição desde os primeiros anos. O próprio Cristo nos ensinou a rezar. Desde o começo do cristianismo a oração se define como elevar o coração direto a Deus ou àqueles que nos precederam na fé, para que eles intercedam a Deus por nós, e Deus, pelos méritos e intercessão dos que nos precederam na fé, nos atenda. Então, orar, levantar o coração a Deus ou aos santos. Invocação, sim; evocação, não. Oração, sim; espiritismo, não.”
“São Paulo o explica muito bem: ‘nós não morremos, nos transformamos’. Então, à medida que vamos morrendo, vamos ressuscitando. Vamos deixando um corpo corruptível e vamos ressuscitando num corpo incorruptível. Metaforicamente dizendo, vamos deixando um corpo de trevas e ressuscitando num corpo de luz.”
“A pessoa que falava quando viva, depois de morta não tem voz nem laringe. A roupa que usava, depois de morta não tem roupa nem roupeiro. O corpo, depois de morto, é glorioso, claro e passivo. Não tem nada a ver com o que se via em vida. Jamais os mortos comunicaram alguma coisa que os vivos no nosso mundo não conhecessem.”
“As tentações não existem no sentido que a tomamos. É evidente que Cristo, que passou uma temporada comendo mal e bebendo mal, estava debilitado e poderia ter uma alucinação pela debilidade. Por que se fazer a redenção pelo sofrimento? Seria melhor fazer a redenção, como esperam os Judeus, sendo dono de todo o mundo? Então se imagina que o diabo O teria levado para um monte muito alto, do qual teria dito que daria todo o mundo se o adorasse. Que monte é esse? Não existe esse monte.”
“Então se ouviu uma alucinação. Mas Cristo venceu a tentação de que esperavam os Judeus, como rei de todo o mundo, e aceitou a paixão. Outro: levam ao pináculo do templo, no dia da Páscoa, e “joga-te abaixo”. Os milagres são muito sérios. Para confirmar a doutrina, Cristo nunca fez um milagre em proveito próprio, nem para salvar-se da morte. Então, vai fazer aquela quixotada, pulando do pináculo do templo? Não.”