Mensagem Espírita de Aniversário
Somos divindades, porque temos o poder de gerar a vida, abençoar os caminhos, adivinhar os pensamentos, as necessidades, as dores, as angustias e tudo isso no início, por telepatia. Protegemos os da chuva, do vento, das pessoas, do tormento de uma vida inteira. Aceitamos as diferenças, as crenças, amenizamos as desavenças e doenças. Somos o amor encarnado e digam o que quiserem de nossos filhotes somos a defesa incondicional. Porque aqui nesse plano foi nos dado apenas um nome, Mãe.
Muitas vezes, teimamos em não ceder. Ficamos carregando um peso nos ombros por causa de nosso orgulho. " Eu estou certo, não vou me rebaixar." Vamos nos curvando, olhando para o chão, vergado pelo peso da nossa teimosia. Passa o tempo, lá na frente nos damos conta do que fizemos. Um frio intenso, de tempo perdido, nos invade. Onde eu estava com a cabeça? Nossa cabeça, estava onde estava nosso coração. Perdida, nos erros de sempre. Retomamos a lucidez, saímos recolhendo pelo caminho os espinhos que espalhamos. Segue a vida! Seguimos nós. Teimarmos, insistirmos nos erros, com certeza não vale a pena.
(Roberto Cacciari)
O nosso grande desafio, é fazermos com que o ser vença o ter. Como precisamos da impressão da matéria, é difícil desapegarmos. Nos sentimos mais seguro, tendo. Ser, ainda é algo que não estamos acostumados. Só conseguimos adotarmos a posição de "sermos", quando visamos buscarmos algo que queremos. Ou seja, ficamos bonzinhos, maleáveis,compreensivos, nessas ocasiões. É só conseguirmos, pronto! Voltamos a ser os mesmos. A matéria ainda comanda, por mais que neguemos. Então, as batalhas estão aí em nossa frente. Quem vencerá? O ser tem que vencer!
(Roberto Cacciari)
Não podemos continuar falhando conosco. Fazermos planos, perspectivas futuras e não realizá-las. Continuarmos nos frustrando, por não levarmos a frente o que projetamos. Precisamos de metas, motivações. Vivermos só o aqui, só o agora, vencendo problemas, é desgastante.O cotidiano, é frustante. Logo pela manhã, já sabendo tudo que teremos que fazer. E precisamos fazer, ninguém pode nos substituir. Por isso e por muito mais, vamos nos comprometer conosco. Seguirmos em frente com um pouco de sonho. A vida é muito mais que isso. Nós somos muito mais também. Ainda bem né...
(Roberto Cacciari)
Só venceremos se acreditarmos na vitória. E a vitória inicia-se com a batalha íntima. Vencermos a nós mesmos. Calar o nosso orgulho. Sufocar de imediato nosso egoísmo. Superar nossos medos. Crer em nós mesmos, como vencedores e não como derrotados frente as batalhas da vida. E a verdadeira vitória é silenciosa, se instala sem alarde. Não quer louros, distinção, é anônima. Só diz respeito a nós. E nos dá acréscimo de responsabilidade. Nos capacitando para novos desafios. Nos tornamos mais serenos. E por fim, já aceitamos as dificuldades que virão, sem revolta, mais preparados, com mais humildade, com mais amor em nós mesmos...
(Roberto Cacciari)
Nunca, nos permitamos odiar. Por mais doloroso seja o que nos atingiu. Odiarmos, é nos contaminarmos com o pior dos sentimentos. É fabricarmos e provarmos do próprio veneno. E quem se envenena, morre por dentro. Se afunda em projetos dolorosos. Lutemos, incessantemente contra esses sentimentos. Todos somos merecedores de perdão. Já erramos tanto! Quem fere, magoa, já se encontra ferido. Não afundemos mais, quem se debate no lodo da própria existência. Estendamos as mãos, vibremos amorosamente por quem está nessa situação. Amanhã, poderemos estar na mesma situação! Perdão sempre, por mais difícil seja.
(Roberto Cacciari)
Quando uma ideia amorosa, saltar de nosso pensamento para o nosso coração, não deixemos que ela passe. Busquemos colocá-la em prática. Muitas vezes, é Deus falando conosco, nos inspirando. Somos polos receptores do universo do Pai. Peças valiosíssimas, que em um universo de amor, pode contribuir muito. Não damos valor a nós mesmos e as oportunidades do bem, se perdem em muitas ocasiões. Deus ajuda a humanidade, através da própria humanidade. Não há nada de mirabolante, de fantástico, há somente o trabalho amoroso que podemos realizar em nome Dele. Trabalhemos no bem e seremos o bem em ação.
(Roberto Cacciari)
Certa feita, uma grande alma nos alertou : "Se, as críticas que nos alcançam, são verdadeiras, busquemos corrigi-las; Senão, não liguemos para elas". É certo que não agradaremos a todos em nossa trajetória. Cada um de nós, sente a vida de uma forma. Agimos de acordo com a nossa vivência e aprendizado. A nossa preocupação maior, deve ser quanto as nossas intenções. Pois, elas antecedem as nossas ações. O desafio é vivermos em paz. Também promovermos a concórdia. Se podemos viver em paz, com entendimento fraterno, porquê não buscá-los? Está em nós essa missão. Nos esforcemos!
(Roberto Cacciari)
Na vida, nem tudo sai como queríamos. Por mais que planejemos, que nos esforcemos, vem uma onda gigantesca, quase que intransponível e muda tudo. Ficamos prostrados, buscando onde erramos, ou onde erraram conosco. Nesses instantes, constatamos como somos pequenos! Como dependemos da vontade e generosidade de Deus! Não podemos deixar o Pai fora de nossa vida. Seu determinismo prova isso. Quando nos sentirmos assim, refaçamos nossa rota, nossa trajetória. Mudança de rumo se faz necessária. Nada de revolta. O que hoje, nos parece uma catástrofe, nada mais é que a indicação do caminho para a felicidade. Acreditemos!
(Roberto Cacciari)
O passado somente deve ocupar espaço em nossas lembranças, para os ensinamentos que nos trouxeram. Revivendo cenas e acontecimentos dolorosos, só nos fazem sofrer, sem proveito algum. Deixarmos as boas experiências do hoje, para nos debruçarmos em lembranças descabidas, só impedem nossa evolução. Quem não errou? Quem não acertou? Todos nós! Olhemos para frente, respeitemos o passado, mas não retornemos. A vida, no presente, nos reserva novos aprendizados. Aproveitemos!
O passado agradece.
O futuro também!
(Roberto Cacciari)
"A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos. Sabemos apenas que são criados simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo, porquanto Deus, em sua justiça, não podia isentar a uns do trabalho que impusesse a outros para chegarem à perfeição. No princípio, eles se acham numa espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência"
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"O livre-arbítrio se desenvolve nos Espíritos ao mesmo tempo que as idéias. Deus lhes diz: "Podeis todos aspirar à suprema felicidade, quando houverdes adquirido os conhecimentos que vos faltam e desempenhado a tarefa que vos imponho. Trabalhai, pois, pelo vosso adiantamento: essa é a meta. Alcançá-la-eis seguindo as leis que gravei na vossa consciência".
Em conseqüência do livre-arbítrio, uns tomam o caminho mais curto, que é o do bem; outros o mais longo, que é o do mal."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Deus não criou o mal. Estabeleceu leis e estas são sempre boas, porque Ele é soberanamente bom. Aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas, dotados do livre-arbítrio, os Espíritos nem sempre as observam, sendo o mal o resultado de sua desobediência. Pode, pois, dizer-se que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como punição. Ela é necessária ao seu desenvolvimento e à execução das obras de Deus, e todos devem sofrê-la, quer tomem o caminho do bem ou o do mal. Simplesmente os que seguem o do bem avançam mais depressa, gastam menos tempo para chegar ao fim e o alcançam em condições menos penosas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A alma do homem é um Espírito encarnado. Para secundá-lo no desempenho de sua tarefa, Deus lhe deu, como auxiliares, os animais que lhe estão submetidos e cuja inteligência e caráter são compatíveis com as suas necessidades."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"O aperfeiçoamento do Espírito é fruto do seu próprio trabalho. Não podendo, numa só existência corporal, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que o hão de conduzir ao objetivo, ele o alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para frente, no caminho do progresso."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Em cada existência corporal, o Espírito deve desempenhar uma tarefa proporcionada ao seu desenvolvimento; quanto mais rude e laboriosa, tanto maior o mérito em realizá-la. Assim, cada existência é uma prova, que o aproxima do fim. O número dessas existências é indeterminado. Depende da vontade do Espírito que esse número seja reduzido, trabalhando ativamente pelo seu progresso moral, assim como depende da vontade do operário, obrigado a realizar certo trabalho, reduzir o número de dias que empregue em executá-lo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Quando uma existência foi mal-empregada, fica sem proveito para o Espírito, que tem de recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e má vontade. É assim que, na vida, podemos ser constrangidos a fazer no dia seguinte o que não fizemos na véspera."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"No intervalo de suas existências corporais, o Espírito é errante. A erraticidade não tem duração determinada. Nesse estado, o Espírito é feliz ou desgraçado, conforme o bom ou mau uso que fez da sua última existência; estuda as causas que apressaram ou retardaram o seu adiantamento; toma as resoluções que procurará pôr em prática na sua próxima encarnação e escolhe as provas que lhe pareçam mais apropriadas ao seu adiantamento. Entretanto, algumas vezes se engana, ou sucumbe, não levando em conta as resoluções que tomou como Espírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Os Espíritos culpados encarnam nos mundos menos adiantados, onde expiam suas faltas pelas tribulações da vida material. Para eles, esses mundos são verdadeiros purgatórios, deles dependendo deixá-los mais cedo ou mais tarde, conforme trabalhem pelo seu próprio aperfeiçoamento moral. A Terra é um desses mundos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)