Mensagem de Saudades de quem Morreu
Desde o momento em que você nasceu, tudo que é seu deveria ser meu. Eu sei que você morreu no final mas quem deveria ter morrido sou eu.
Quando Saul morreu, e um servo ajudou-o e veio dar a noticia, Davi matou-o,Entendo porque Davi nunca enfrentou Saul,Davi venceu todos seus inimigos, usando as melhores estratégias.
O HERÓI QUE CAIU DA TARDE
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Morreu o herói,
Como morria a tarde.
Para ele, o silêncio estendeu seu manto
Sem o feroz fulgor das festas; sem fazer alarde
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Ah, tu,
Que tantas lutas vingaste
Contra as tiranias que derrubaste.
Agora já não há glória; já não queimam fogos.
Somente o último calor suave: apenas o calar dos pássaros
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Como é possível, a um herói,
Morrer sem fogos, sem a luz que arde?
Como é possível este pôr dos olhos, como um cair da tarde?
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Os pássaros, à sombra, não respondem,
O riacho murmura e cala:
Morreu o Herói
Ao cair
da
Tarde
Se não tiver nenhuma razão para ser grato, pode ser que você morreu e “ninguém lhe avisou”. Mas, se pegou este recado é porque você está Vivo e isto deve ser o maior motivo da sua gratidão.
DESENCONTRO
Pintei um céu
Para nós dois
Um quadro azul
Em tom pastel.
Morreu meu sonho
quando amanheceu
Você, indiferente,
Não me reconheceu
E no vale ficou
Sem olhar para o céu.
Eu te acenei amor
Amorosa te beijei,
E o dia era instante
Sereno, constante,
Gravura em papel
Mas um beijo de amor
Não foi o bastante.
Despedaçada,
Abandonei os teus olhos
Perdidos no vale
Sondando ilusões
Sem olhar para o céu.
Enveredei nas alturas
Carregando teu nome
Um punhado de estrelas
E um doce pincel.
Estava certa que vinhas
Porque tinha que ser
Mas olhei para baixo
E chorei a verdade:
Você tão cruel
No vale voejava
Junto às borboletas
Sem olhar para o céu.
Ninguém morre para si mesmo, são os outros que dizem que alguém morreu. Portanto a morte é uma ilusão.
quanto ao amor
Eu que vos digo
Que ele existe mas é muito maior por aquele que morreu na cruz por nós
Acho que o amor ja morreu a muito tempo, não cheguei a conhecer, mas oque me sobrou foram só exemplos que estão morrendo também, sei lá, de repente o amor ficou preso nas cartas, seladas com batom vermelho e cheiro de cereja, de repente nas margaridas, compradas ao fim de tarde de uma quinta feira, ou então nas prosas, escritas por um coração seduzido. Quem é de amar que ame, ainda que por uma noite ou por uma mensagem descartável.
Ninguém foi salvo ou teve sua divida removida quando Cristo morreu pelos pecados de todos. O perdão dos pecados acontece quando os benefícios da expiação de Cristo são aplicados no crente (naquele que crê). A aplicação da obra da salvação depende da fé (crer) individual. Logo, não faz nenhum sentido perguntar: “se Cristo já expiou os pecados dos não salvos, como poderão eles ser condenados ao inferno por pecados que já foram pagos”? Embora eles tenham sido pagos (provisionados), os que se perdem não cumprem a condição estabelecida para a concessão dos benefícios da expiação, que é crer. E sendo assim, sua condenação é justa.
Oh! Quão livremente Deus ama o mundo! Quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu pelos ímpios. Quando estávamos mortos em nossos pecados, Deus nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós. E quão livremente com Ele, Ele dá todas as coisas! Verdadeiramente, a GRAÇA LIVRE é tudo em todos!
Viuvo não é quem fica, é quem vai, entretanto, as vezes ficamos viuvo de um amor que não morreu, que não se entendeu e que se perdeu.
A poesia nasceu na escuridão de sentimentos e morreu nos primeiros versos, sem enxergar a luz no amor
MAX ROQUE
A arrogância morreu no parto ao dar à luz a ignorância, porque era muito grande. E depois foi criada pela humildade.
"Em nosso desespero, tentamos plantar uma amizade, no campo em que o nosso amor morreu.
Amizade proibida, em que a todo instante, no lugar de um simples abraço, desejarei o teu corpo no meu.
O que seria de mim, vislumbrar-lhe e não ganhar um beijo seu?
Sabe que nunca existiria uma amizade entre nós, porquê no seu amago sabes; o seu amor sou eu.
Eu fiz o que podia, infelizmente não deu.
Viu frieza em mim, mas se sou tão frio, porquê a sua ida, em mim tanto doeu?
Punição, penitência? Na escuridão da noite roguei pelo pecado de sua pele, e no alto de seu pedestal, castigou-me feito Deus.
Já esqueço-me dos sonhos, que um dia seriam seus.
A chuva cai e o mais intenso desejo inunda o meu eu.
Fito o campo fértil e percebo, que ali nada floresceu.
Talvez seja pelo sal em minhas lágrimas, que rega e torna infértil, o solo feraz em que o nosso amor, morreu..."
Mágoa
Os sonhos perderam-se com frigidez do tempo
O que era para ser apenas um começo
Morreu antes de nascer
Na calmaria veio forte vento
Emoções agitaram-se numa bandeira de trégua
Mas já era tarde
Sobrevive somente um último suspiro
O desgosto ressurge iminente face a face
Os olhos vermelhos não demonstram sentimentos
O passado por instantes dominou o presente
Todas as chances sepultaram-se em um silêncio vazio
Soluços controlados prevalecem à clareza das palavras
Pensamentos propagam-se em vãs formas fúteis
E em uma troca de olhares inúteis decidem
É hora de partir
Não há mais motivos para esperar o que se tornou fatal
O enfraquecido tudo que existia não tem mais valor
Seguem-se caminhos distintos com destino sem volta
Onde como bagagem restou somente a mágoa
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior