Mensagem de Saudades de quem Morreu
Hoje entendi
Que não há ninguém igual...
Quando um amigo se vai, fica um pouco de saudades
e nada se desprende do vazio que fica, é como dormir e
não querer acordar, e meu coração se vestiu de luto, dos versos, das conversas jogadas ao vento. Quem irá pegar?
Se hoje só me resta poesia e com saudades fiquei...
Hoje eu puder
ouvir sua voz...
que saudades me deram de estar do seu lado
queria esta contemplando o azul do mar junto com você,
e olhar bem nos seus olhos e dizer,
que só mar sabe o quanto chorei por você.
Andei por tantas ruas,
Vivi tantos amores,
Deixei lembranças e
Vivo de saudades.
Reguei alguns sonhos,
Tantos outros partilhei,
Muitos nem nasceram,
Pela ausência do amor.
Não acumulei riquezas,
nem vivo na pobreza.
a viva me fez nobre.
Sou simples por natureza.
Saudades de uma pessoinha. Saudades de ontem. Saudades do que ainda não vivi. Saudades do presente porvir. Saudades do futuro por construir. Saudades do teu sorriso. Me perdi ao te ver sorrindo entre fotos. Seria Castigo? Não sei! Apenas sei que a saudade é maior que o silêncio e a distância que nos separam. Mas, optei por fazer-te livre para sorrir para o mundo. Talvez amanhã, não sei, semana que vem, daqui alguns anos o destino sorria uma vez entre sóis e una esse nó entre nós. És livre para amar. És livre para sonhar. És livre para ser feliz sem mim. Apenas saiba que vive em meus sonhos. És um pedaço do meu passado, parte do meu presente uma fração inteira do meu futuro.
Saudades você me traz...
Esse sentimento passa mansinho em meu coração.
Talvez ele se vá como as folhas do outono.
Ou quem sabe? Não se desabrochem em flores de primavera.
Há o seu cheiro....
Aproveitarei cada segundo desse sentimento, pois nele vejo paz.
SAUDADE
E o dia era só lamento
Lacrimejava o telhado com saudades dela
Nos dias de chuva tudo é mais difícil
O café na segunda xícara a esfriar
Ele ainda não se deu conta
De que ela se fora para sempre
Sua companhia agora, só a dor!
saudades! sim… talvez… e por que não?...
[5 de abril de 2015]
24 horas! reabri hoje o livro a paixão segundo g.h., da clarice. escolhi-o para ser o nosso manual de inexistência mútua. 24 horas. o tempo não é real. saudades! sim… talvez… e por que não?... saudades de feitio estranho. fome de fazer nada ao teu lado, porém a distância fala do seu próprio modo, o tempo não fala, mas canta a sua própria canção. 24 horas sem comunicação. aceito a fatalidade com um sorriso triste. a resposta possível não é possível, amor e mistério. tenho medo da saudade, ainda que ela ande presa a mim.
©pedro pereira lopes
saudades! sim… talvez… e por que não?... [2]
[7 de abril de 2015]
segunda-feira. foi a primeira sem ti, detestável. comprei os sorvetes, como sempre, um pouco depois das nove da noite. encontrei-te em espírito na última aula, hesitei, fiz uma pausa. experimentei os olhos afadigados dos estudantes sobre os meus, abandonei a sala para refrear a dor da tua inexistência.
descobri, afinal, que a tua irmã tem a tua voz, como várias vezes disseste. condenei a minha intromissão, queixei-me então do dia, do frio, da solidão e da tua coragem. os sorvetes desfizeram-se, sobre a mesa, entre a pilha de louça suja. justiça poética, acredito. hoje é feriado. tenho a certeza de que cá terias passado a noite… saudades! sim… talvez… e por que não?... onde estiveres, só quero que te lembres de ser feliz.
©pedro pereira lopes
saudades! sim… talvez… e por que não?... [3]
[8 de abril de 2015]
trabalhei com afinco, o dia todo – como sempre o faço –, com a vã esperança de libertar-me. então o trabalho não liberta? de pouco adiantou. surgias em cada palavra vitimada que eu lia, e punha-me logo a sorrir como um louco no fim da tarde. guardei o riso para depois, rir sozinho a desgraça alheia não tem graça nenhuma.
hoje tive uma raiva daquelas! voltaram a tirar-me uma das luzes do carro. ao malfeitor brindei as labaredas infernais, mesmo que tenha sido por meio de um haicai muito mal conseguido. são saudades! sim… talvez… e por que não?... falando em poesia, descobri que não eras, afinal, o pote de vida, mas sim a fonte.
©pedro pereira lopes
SAUDADES/LEMBRANÇA
Márcio Souza.
Eu quero sentir saudade,
Para aumentar meus desejos,
Lembranças, doces saudades,
Dos teus abraços e teus beijos.
MORTE DO POETA
Marcio Souza
Meu mundo perdeu-se as cores,
Transformou-se em saudades,
Já não canto mais versos de amores,
Foi-se embora a felicidade.
Será meu canto de despedida?
Que o próprio tempo revela?
Dessas surpresas da vida,
Que o pobre poeta não espera?
É uma angústia sem fim,
É uma dor que arrebata,
Que tomou conta de mim,
E que aos poucos me mata.
E nessa adversidade sentida,
Levada à própria sorte,
O poeta morre, com a poesia em vida,
E a posteriori, com o seu próprio corpo a morte!
De tantos versos e cantigas,
Hoje é um poeta que jaz,
Sem lágrimas de despedidas,
Que apenas, partiu em paz.
Marcio Souza
É preciso ser honesto para reconhecer que existe saudades. Ser verdadeiro para confirmar que faz falta. Mas, acima de tudo é necessário ser inteligente para saber que certas pessoas é melhor sentir saudades do que se ter por perto...
Sentimento estranho é sentir saudades do que não foi vivido, do que poderia ter sido. Bom dia nostalgia!
Saudades de quando me acordava já com o café pronto, de quando se disse confundido "pra brincar comigo", apertando uma pinta de nascença das minhas costas dizendo ser uma pulga, das vezes que mesmo no seu silêncio de menino envergonhado me elogiava dizendo que parecia com você!
Ai que saudades daquele tempo que era eu por voce e voce por mim ,voce arrumo novos amigos ,ea nossa amizade acabor
SAUDADES
Quando voce me deixou
O meu coracao queixou
Quando voce foi-se embora
Nao deixei-te fora
A saudade bateu a porta
Pediu voce estar de volta
Vem estar sempre comigo
Vem matar esse castigo
Quero estar contigo todo dia
Ouvir a tua voz como melodia
Ja nao aguento mais com essa fantasia
Que dia-a-da voce me cria
Eu tenho saudades amor
Eu tenho saudades demas
Estou cansado de esperar
Todos os dias estou a chorar
A saudade esta me roer
O meu coracao esta doer
Seraque amor nunca mais volta
A saudade nunca me solta
Às vezes tenho saudades da minha vida.
As coisas que fiz foram embora.
E Eu preciso de alguma coisa, talvez uma bebida.
Para presenciar o que virá agora.
Mesmo sendo coisas ruins e inesperadas.
Mesmo que Eu esteja me sentindo incerto.
Estando perto de tudo que Eu gosto.
Eu preciso emocionar-me para sentir a realidade cavar a minha alma e me dar um soco na cara.
Acordando-me de tudo quanto é sonho, de tudo quanto é monstro e me dizendo “A vida toda é uma mentira".
Não estou com ânimo para escrever, estou morrendo, morrendo de saudades da minha amada, preciso do teu carinho, das tuas chatices, preciso do teu olhar, e dos teus beijos, da tua voz, para dizer que me amas, preciso de você, aqui comigo, estou péssimo, cansei de suspirar.