Mensagem de Falecimento
“CUGINA” FLÁVIA
Se da morte predomina a saudade
Da saudade a lembrança de porte
Doce menina, nunca pela metade
Tenho na falta uma saudade forte
Um vazio tão cheio de recordação
Que invade a todo momento o dia
Pulsa abafante, árduo. Tristura não
Pois deixaste aquela boa simpatia
E, tenho da privação aquele pesar
O teu olhar arraigado no passado
Numa carência do silêncio a surrar
Ah! o tempo distância mais e mais
Mas também abrevia o reencontrar
Pois, tivemos a regalia de te amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de março, 2022 – Araguari, MG
*data natalícia da prima Flávia Magalhães Nogueira (In Memorian)
O poeta
Seus versos carregam as dores do mundo,
a vida, a morte, a paixão, a saudade.
Sua alma é feita de sonhos profundos,
da poesia é a mais fiel amante.
Do amor e da dor, ele tira inspiração,
das flores, das estrelas, da natureza bruta.
Cria mundos imaginários, sem noção,
formando rimas, poesias, em sua conduta.
Ao encantar seus leitores, ele se renova,
renasce em cada verso, em cada estrofe.
Seus olhos brilham com o sol ou com a chuva, sua alma inspirada pela arte nunca sofre.
E assim, o poeta segue sua jornada,
no labirinto da vida sempre em busca
de palavras que possam ser combinadas,
em versos perfeitos, de beleza e luta.
Que seu legado seja eterno, imortal,
pois sua alma viva habita em cada verso.
O poeta é a voz do povo, o som vital,
que ecoa pelos séculos em universo.
Na calada da noite, ela se revela
como a Dama da Morte
por matar as saudades que deixa,
por sua sagacidade forte,
por matar a vontade de quem a deseja,
por provocar uma notória desordem
com a sua impetuosa presença.
Cheguei a um momento
Que nem a morte me importa mais
E na vida, já não gasto mais gás.
Mirei o alvo
Alcancei o topo
Inovei de novo
Destruí quem me olhava torto
Mas acabei deixando o meu sonho
Consumir-me espiritualmente e me deixar, morto.
Já sem ter oque fazer
Sem vontade de comer
Sem frutos para colher,
Sem razões para viver.
Mas hoje dou a volta por cima
E por cima de mais uma rima
Vou recuperando o tempo perdido
Tempo perdido de vários anos vividos
De anos que vivi outrora
Onde o tempo passava sem hora.
A morte não é o fim, apenas um novo recomeço.
A morte é a saída do corpo, o abandono da casca! A volta para a luz!
Todos voltaremos a nossa casa de origem...
Levando conosco todo amor que conseguimos nessa vida! Toda plenitude conquistada!
Não sofra com a morte ela é a nossa conexão eterna com tudo que há de mais maravilhoso ... com o todo.
As vezes acreditamos ficar tristes pela morte de uma pessoa, quando na verdade é apenas a morte que nos impressiona. A vida acaba onde o Reino de Deus começa e a saudade é o eterno legado do amor.
A morte de um companheiro de estimação.
A ficha não cai depressa
O fim é tão intenso, que não o sentimos.
A despedida sem se despedir, machuca.
Dizem que os seres sabem quando estão pra morrer,
E devem saber mesmo.
Um animalzinho de estimação, muitas vezes, senão sempre,
É mais companheiro do que alguns que se dizem amigos.
Os anos se passam e lá estão eles,
Os anos se passaram.
Hoje eu chego em casa, minha companhia não está mais lá.
O barulho, o xixi e a bagunça que incomodavam hoje fazem falta,
Alguns, frios, dizem que é só comprar outro,
Outros, entendedores, sabem que não é como um celular que se troca,
Como uma roupa, da qual há pelo menos uma igualzinha na loja,
É o apego, o amor, o carinho.
Carinho do qual, muitos dos que são reservados socialmente,
Encontram nesses animaizinhos.
Carinho sincero, doação d amor, doação de atenção.
Para muitos, balela.
Para outros, paixão.
Deixo meu adeus a quem retribuiu gritos com lambidas,
Coleira com alegria,
Cansaço na chegada com dose frenética de empolgação.
A maior tragédia da vida não é a morte, porque um dia iremos todos morrer. A maior tragédia, é não poder voltar no tempo, é não poder reviver.
Autora: Aurilene Damaceno
Sim, “irmã morte”. Irmã difícil de ser compreendida e integrada ao convívio humano. Ela está sempre nos recordando que podemos tanto, mas não podemos tudo! Do tanto que é nos dado na origem, a morte vai recolhendo, pouco a pouco, tudo. Uma coisa, porém, ela não nos tira: a saudade. Saudade diz de uma dor que fica entalada na garganta. Uma dor que faz o peito doer. A saudade é coisa bonita, mas dói. É a expressão de um querer bem, de amor... Nós sabemos: o amor é mais forte que a morte!
"" Quero teu ouro
essência plena
como lembranças de um fogo
que nunca a morte temeu
enquanto luz
levará ao passado
lembrado nas cinzas...
de algo maior
que um dia sem querer
se perdeu
Ele foi de bom grado com a morte, quem dera fosse simples assim, na maioria das vezes, sentimos a dor do corpo e a dor alma, E nunca queremos partir, por que temos medo do desconhecido. Para ele foi fácil, para ela não, ela sofreu por meses, sentiu medo e dor mas perto do fim e segurando a minha mão, ela também acolheu a morte de bom grado, e com ela partiu.
Poema, para minha mãe.
Para quê andar apressado se a morte é o destino.
De que vale comer tudo pra depois ficar faminto.
Para quê mentir saudade se saudade não estou sentindo.
"Você que era o amor da minha vida, agora é o amor da minha morte.
Encontrar você foi meu maior azar e eu achando que era sorte.
Você é minha maior fraqueza e eu achava que me fazia forte.
Eu me perdi tentando te encontrar, eu achava que você era o meu Norte.
Você que sempre fora o meu mel, percebi que é de veneno, uma dose.
Você acredita que eu sempre te abandono, mas nas suas crises, sou eu quem te socorre.
Sua presença sempre foi minha maior riqueza, agora sua ausência me faz pobre.
Você se fez rainha da minha vida, mas se esqueceu de me fazer consorte.
Eu já tomei nota da sua indiferença, já não espero mais que me note.
Viver é bom, mas em sua ausência, é preferível a morte..."
"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney
e o que é a vida?
um milagre que busca a morte,
o Amor, sentimento que trás tristeza,
as palavras, gritos para almas surdas
isto a poesia quem me segredou..
[...]
A morte, essa inimiga faminta, trás sempre nas suas mangas fúnebres,
três palavras que começam com S...
✨Saudade✨ Silêncio ✨ Solidão...😢🌷
A morte de um filho é a dor mais terrível que uma mulher pode sentir, o coração sangra e uma parte da mãe morre com o filho, está é a pior morte, quando mesmo depois de morrer com seu filho você precisa ficar viva e está condenada a carregar está dor, ininterruptamente, sem direito a trégua, sem alívio, sem perspectiva de melhora.