Mensagem de Falecimento
E próximo ao final do dia, eu te olharei por infinitos instantes...
Perdendo-me em seu olhar...
E talvez assim, o meu se entristeça...
Imaginando que o brilho dos teus olhos são por quem não quer admirá-los...
E a partida não carregará apenas a dor comum das partidas...
E sim uma somatória do pensar de que não toquei seu coração...
E quando as luzes da cidade se fizerem familiares...
Pensarei em porque não ter me demorado mais no abraço...
Ou na contemplação de seus sorrisos timidamente lindos..
E apenas será tarde demais...
Tarde demais para haver uma outra chance...
Ou tarde demais para haver um porquê...
A vida é um jogo que só acaba quando morremos, tirando isso, sempre estamos recomeçando uma nova partida...
- Você faz juz ao seu nome, uma Bárbara mulher! -
E então me deixando sem graça e sem argumentos depois de sua fala, enfim se foi.
Me diz como perdoá-lo, se tudo o que fez comigo foi exatamente o que queria fazer, e me diz como aceitá-lo, se eu vejo nos teus olhos que o quer mesmo é partir.
Tem que perturba a gente, ate que o saco da gente enche, e a gente pega a trouxa e vai embora.
E é ai que essa gente chora!!!
O silêncio ganhou voz quanto tu partiu e, hoje, grita dentro de mim todo o barulho que nossas noites aclamavam.
Nos momentos lúdicos, os professores devem manter-se leais ao ofício, e isso significa manter-se em desvantagem na partida.
Exílio
Num relacionamento falido, de todos os tormentos vividos,
Nada é pior que a solidão.
Não falo daquela que vem depois da partida,
Da cama vazia e do café com gosto de saudade.
Digo aquela que te faz se sentir abandonado,
De parecer um só, ainda que esteja acompanhado.
Amar sozinho deveria ser verbo proibido.
Deito a caneta
sob os papéis
dos meus
sonhos
porque já estou indo,
por hoje
partindo
mas antes de dizer
adeus,
eu quero lhe
d e s e j a r
os sonhos
teus.
Amor e paixão
Dissera-me um ancião da vida
que no amor, de todas as idas,
de todas as partidas
e todas as feridas
um dia ele volta e fica
se identifica e intensifica
Óra ancião da vida
O amor não tem ferida
Jamais haverá partida
O amor se identifica, intensifica e fica
Ainda que se pareça no sabor
Jamais confundas a velha paixão, com o verdadeiro amor
Até sempre...
Deixo-te em boa companhia
Por isso sigo confiante
Jamais há de te faltar
A paz que te compraz
Levo mais esperanças que certezas
Dois ou três ais e um “bucadin” de sinais
Guardei na mochila pente e poesia
Um carinho e um punhado de seu dia
Deixo-te a fantasia de meu carnaval
Sede saciada em minha saliva
Sem frio, sem fome... sem hora
De dormir donzela e acordar senhora
Saio meio às escondidas, devagar
Me vou em despedida velada
Na madrugada que nasce calada
Quieto, pra não acordar-te minha amada
Aquela Separação
Mal sabia que era o fim...
Mas o que é este encerramento?
Diante de tudo, diante de todos...
Para ti, talvez, não seja algo sério
Sabia bem que não entendia ao certo esta confusão...
Foi algo rápido, forte, porém, sensível e fresco de uma luta perdida
O olhar de indiferença e confusão se perdeu no meio da situação
E Tu, não verás a partida, mas entenda de verdade que está próxima
Lhe digo adeus com pesar ...
Mas esta é a despedida que lhe entrego
E por um certo momento desejei que tu vieste comigo
Mas já sabemos a resposta...
Acho-me estranha...
Gosto da solidão...
Guardo segredos...
no coração....
Gosto do silêncio...
Dos dias sol ..
Viver sem limites...
Quanta tristeza...
Há nesta vida...
Só incerteza....
Das noites frias..
Das canções tristes
Da chuva forte.....
respeito a morte...
mas fujo dela...
Só despedida...
nada é certo...
olhar perdido...
amor sincero...
fiel honesto...
partida,chegada.!
O show já terminou
atrasado você chegou
o vento já ventou
o sol já brilhou.
Agora é realidade
passaram vilas e cidades...
arrumei a mala e parti
de esperar você desisti....
O show já terminou
o que era pra ser...
nem começou
agora já estou de partida
e agradeço
pelo que você não fez na minha vida.
"A ausência de gentileza que cá habita, surpreende-me a todo instante! Assim, o indício da chegada hora, é quão simples as vestes me cobrem."
Despeço-me agora...
vou embora.
Em boa hora dirão alguns
não vá embora dirão outros.
Degradada, desamparada
aniquilada... não sou mais nada.
Entristecida com o que me presenteou a vida
magoada com quem me tirou a vida.
Despedida...
é de lágrimas e dores
que são feitas as partidas.
QUAL A IMPORTÂNCIA?
Se tiver que sair, que saia
Mas deixe aqui sua lembrança
Não volte sem vontade, nem caia
Terás sempre meu afeto e confiança
Se tiver que sonhar, que sonhe
Mas nunca fuja da tua realidade
Não fique triste, nem se envergonhe
Melhor sofrer por ter amado de verdade
Sublime é chorar por sentir amor
Mas, bom mesmo é estar presente
Longe demais, só aumenta a dor
Um dia tu voltas novamente
Talvez,ou seja como for
Te aguardarei eternamente
Vamos lá, ainda existe tempo para nos dois, ainda existe um novo amanhecer e tudo, só vai depender de você...
Hoje pelo caminho
Os trilhos me pareciam tristes!
Já não se via neles o mesmo brilho dourado de sempre.
Os seus caminhos eram tortos, tortuosos, sem graça.
Hoje a noite, a chuva veio:
-Caiu devagar sobre as ruas da cidade.
-Não se via nela a costumeira beleza de outrora.
O frio que trouxe consigo era de amargar:
de fazer tremer todo o corpo,
de fazer trincar os dentes,
de fazer arder a pele.
Tanto frio...Tanta chuva...Tanta dor...Tanto silêncio.
Onde estará esse trem?
Ele nunca se atrasa!
Terá ele se escondido do frio e da chuva...
Terá ele se perdido no caminho em meio a retas e curvas...
Será que embruteceu em meio aos carros e ruas,
enlouqueceu na selva de pedras enquanto tentava voltar para casa?
Terá ele brigado com os trilhos,
desencantado da lua,
padecido só e abandonado em uma cova rasa na vida?
Onde está o trem que me leva?
O brilho dourado que euforiza-me?
(Trilhos e Trem) -
Por onde vocês andaram?
Estive a espera de vocês por dias a fio,
estive a espera de vocês por horas.
Canto nas minhas dessintonias as melodias que o silêncio pode criar.
Danço nas minhas dessincronias as coreografias que o sonho pode inventar.
Sou intenso, dos desgostos aos prazeres, do simples às demasias.
Vivo o silêncio da realidade e o estrondo nas minhas fantasias.
Sou culto e sou vulgar, cada personalidade na sua merecida hora.
Onde não me cabe, parto! Sem despedidas vou-me embora!