Mensagem de Encontro
Às vezes, a vida muda as placas do caminho não para que nos percamos, mas para possibilitar novos encontros.
Vamos pegar o amor que encontramos
E devolvê-lo a nós mesmos
Às vezes essas coisas não funcionam
Às vezes não haverá mais ninguém
Eles disseram que nunca chegaríamos tão longe
Mas aqui estamos nós
Ainda estamos contando estrelas
Como se tivéssemos dezesseis anos
Um dia a gente se esbarra por aí
Depois de uma noite de insônia
Em mais um daqueles dias loucos e corridos
Que a gente levanta da cama
Contando com a sorte
Caroline Sória
Copyright © 2019
Naquele dia, o aroma estava diferente dos demais.
O sol podia ser notado por detrás da janela,
os pássaros, o vento e tudo o que era captado pela visão não era mais visto, era apreciado!
Naquele dia as vozes eram claras e doces, a gravidade era nula e seus pés não tocavam o chão, estava elevada.
Naquele dia tudo era graça, manhã, tarde, noite... os momentos não mais passageiros, agora, imortais.
O bálsamo era pura resiliência e, antes de encontrar qualquer âmago... ela havia encontrado a sua essência, no lugar mais secreto do mundo, dentro de si.
As vezes encontramos o que se é perdido no mar,
na leitura, no caminhar das ruas, nas gravuras.
Encontramos o perdido na canção,
no toque do piano, no suor que escorre da alma,
à medida que bate o coração.
As vezes encontramos o que se é perdido em alguém,
no encontro de dois corpos, num beijo incompetente,
no luar do olhar de quem tasse bem.
Encontramos o perdido num drama,
num romance vermelho, na personagem vulgar,
na ousadia de quem se ousa a mudar.
Encontramos o nosso perdido em tanto lugar...
No entanto, não nos damos conta nessa busca hostil entre âmago e dracma,
Que o que sempre está perdido, quase sempre está em casa.
Quantos de mim se levantarão?
Quantos de mim terão os mesmos pensamentos que eu?
Quantos de mim lutarão pelo que desejo?
Quantos de mim andarão pelo que sonho?
Quantos de mim lerão o que escrevi?
Quantos de mim se inspirarão em mim?
Quantos de mim modificarão o amanhã?
Quantos de mim farão o que não fiz?
Eis a questão, quem sou dentre tantos de mim que existiram?
De qualquer forma, meu cansaço me faz fazer pouco!
Espero que os tantos de mim que virão, não sejam apenas uma atualização.
Que usem do ordinário de mim e produzam o extraordinário que não pude ser!
Pensar me cansa, as palavras me tomam.
As vezes fico assim... sei lá, desse jeito.
Tão profundo, me afogo!
Tão longe, me perco!
Tão alto, tonteio!
As vezes fico assim... assim, quando estou só em mim mesmo.
Talvez não estejamos mais aqui, por mais que seja pouco, o tempo que te resta é o suficiente, por enquanto agora. Depois não haverá todo esse pouco tempo. Haverá menos!
A rua é um lugar de encontros,
cujo tristeza e felicidade se esbarram,
ninguém nunca sabe o que cada um que caminha por ela leva dentro de si.
Os olhos não podem tocar, mas algumas almas sentem!
A rua é um lugar de mistura,
onde todos se encontram e levam de volta um pedaço de si.
A rua é um lugar de encontro.
Ai, que saudade, ai, que saudade
Mas que saudade de quando eu te encontrei
Coração queimando, os olhos brilhando
Sim, eu sei era tudo tão lindo
Jardim perfeito, Teu paraíso
SONETO PARADOXAL
Como quisesse poeta ser, deixando
O estro romântico, espaço em fora
O amor, ao reconhecer sem demora
A seleta face, abriu o ser venerando
Encontros e desencontros, cortando
Caminhos e trilhas, percorri: e agora
Que nasce a poesia, o poema chora
E chora, a rima passada, recordando
Ó, estranha sensação despropositada
Tão saudosa como se fosse “In Glória”
Invade o poetar sem ter um comando
Assim por larga zanga aqui pousada
Me vejo perdido, triste nesta oratória
Quando poderia êxito estar versando
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de dezembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Se as pessoas encontrassem o amor de Jesus, nunca mais precisaríamos convencê-las da nossa fé. Jesus é digno de ser compartilhado porque é o Seu amor que convence de todas as coisas!
Mas se você encontrar a chave do meu coração, pode abrir, eu permito. A perdi faz tempo e não sei onde encontrá-la.
Quando achá-la, possa vir, entre, não precisa bater nem pedir licença mas se vier venha e fique para sempre.
- Mas onde posso achar essa chave?
- Eu não sei, talvez esteja tão perto.
Tomara que esteja tão longe quanto os meus pensamentos que andam tão distantes. Temo que ninguém mais a encontre, e se alguém encontrar, que saiba utilizá-la... Que essa chave tenha algum valor.
Não há encontros em nossas vidas,
Há REENCONTROS. Eu reconheço você,
porque já estava escrito assim, porque
você e eu sempre fomos um.
Flávia Abib
"Existe uma relação implícita no efeito natural de uma junção. A igualdade de conexão do encontro, que permite a união perfeita, e a fusão entre a diversidade
Pense em uma pessoa que você perdeu e de quem vai sentir saudade até o fim de seus dias e então imagine encontrar essa pessoa em público. (...) Você não questionaria sua sanidade, porque não suportaria pensar que não é real. E com certeza não exigiria explicações, nem alertaria as pessoas ao redor ou estenderia a mão para tentar tocá-lo, nem que sentisse que um toque valeria desistir de qualquer coisa. Você seguraria a respiração. Ficaria o mais imóvel possível. Pediria à pessoa amada que não fosse embora de novo.
Hoje vim te encontrar,
Buscar me acolher na tua sobra.
Colorir o meu Eu com teu colorido.
E com tua permissão te abraçar e sentir o teu pulsar de vida nesse abraço que abraço.
Abraço amigo, fraterno.
Reverência ao ar que respiro, renovado diariamente através de você, razão por minha existência aqui, agora.
E na troca de energia
Gratidão ao Criador, por mais um dia na vida que segue para ser vivida.
O discípulo pergunta:
– Mestre, o que é um encontro de almas?
– É quando você, ao conhecer alguém, diz: muito prazer; enquanto sua alma sussurra: Que saudade!
A música fala, sem falar e atinge nossa imaginação, acorda o coração que lento estava, nos dá extase como um beijo do ser amado, nos traz um mix de sentimentos, alegria,encontro com partes inexploradas do nosso universo.
Assim a música é a perfeição dos amores, é aquela que atende em todas suas carências, ela molda a quem sabe apreciar, sabe qual a intensidade da cura que precisa, sabe coisas que até quem o escuta desconhece.
Em cada acorde conta histórias até ali apagadas, revive como um passe de mágica os seus sonhos e lhe faz gozar de realizações, para ela nada é impossível, em tons suaves te faz caminhar em campinas verdejantes, te faz recordar e acordar para a força do seu interior.
A música é o amor dos amores nada lhe escapa, por isso tem vários amantes e apreciadores da sua beleza estonteante, do seu encanto do seu sabor inigualável,da delicadeza potente que chega no alvo dos corações e faz renascer as melhores virtudes.
A música musa muda e ja não é a mesma mas sabe escutar cada dor e dali trazer a paz e o refúgio de quem a busca.