Mensagem de Dor
No final, a gente percebe que o cérebro é o único que não se machuca. Porque ele é o culpado por nos ferir por completo, usando apenas a razão.
Começar um negócio não é para todo mundo. O primeiro conselho que eu posso dar é: tenha um limite maior à dor.
desejo de amar
o medo de amar a quem não desejas o amor na qual venho a demonstrar neste mundo de rancor,
desespero-me em busca do tal
em busca da admiração, na tinta vejo-me a alma do pintor, a tela lhe retrata a alma do pecador, a imperfeição na qual admiramos....
a lua em sua forma de beleza e ternura, o vento gelado que paira em nossos corpo, o arrepio das espinhas...
neste caminho sem vida, tento buscar a cor, o badalar do pincel que demonstro o meu amor,
o sangue no papel,
um ser em busca de amar
uma beleza para admirar
quero petrificar
apreciando a arte até que a morte venha me buscar.
Não acredito em céu nem inferno, mas acredito em vingança. Costumo servi-la quente com uma porção de dor, mas nunca enfrentei um adversário de bronze.
Egoísmo
Sei que já não sou nada para vc
Além de palavras em um e-mail
Além de alguém que passou e é passado
Além de uma dor de dente
Um espinho arrancado
Sei que já não sou nada para vc
Além de uma encheção de saco
Além de tempo perdido
Além de um fardo
Mas o meu egoísmo é muito chato
Não me deixa dormir, fico como diria a música "alucinado"
É muito ruim não ouvir sua voz,
Não ver o seu sorriso
Ficar apenas ficar com a lembrança de tudo isso.
"Perdido neste vil mundo, acotovelado pelas multidões, sou como um homem cansado cujo olhar não vê para trás, nos anos profundos, senão desilusão e amargura, e, à sua frente senão uma tempestade em que nada de novo se contém, nem ensinamento nem dor"
Uma lágrima ingênua escorre pelo seu rosto. Para um momento no queixo, indecisa. Então, empurrada pela dor, dá um pulo no vazio.
Vingança...
Me vejo sem ação
perturbado pelo medo da traição
sofrendo uma assustadora emoção
como uma adaga em meu coração
me vejo perdido
sem reação
chorando mágoas e dores
do meu coração
o anjo do amor
me traiu e causou dor
agora aos poucos vou me recompor
e depois, voltar-me contra o anjo traidor
Eis a hora da vingança
Pra você meu caro,
Não há mais esperança
e para minha família deixarei minha herança
você vive em meu coração
Vou te destruir sem nem uma emoção
Dessa vida irei partir
Mas junto de mim você ira vir!
Me arrependo por um instante
mas já é tarde, agora a dor é constante
em meus olhos só vejo destruição
e a dor acaba em minha última oração
Minha mãe dizia
que o céu era só alegria,
Mas no meu paraíso
O que reina... é agonia...
Pegue suas coisas que estão aqui
Nesse apartamento você não entra mais
Olha o que me fez, você foi me trair
Agora arrependido quer voltar atrás.
Coração no Varal
Meu coração
Está pendurado no quintal
No varal, secando as lágrimas de aflição
Pingando agrura funeral
No sol, na chuva ao relento
Com a emoção amachucada
Frágil ao vento
Rangendo no peito de um jeito cinzento.
Luciano Spagnol
MÁSCARA (soneto)
Bem sei das lágrimas na existência
Das dores ferinas no frágil coração
Onde o sangue se põe em ebulição
E a tristura traja de aflitiva aparecia
É onde borbulha em febre a emoção
Os devaneios são conflitiva essência
O peito atormentado quer clemência
E a vida chora ao se achar no chão
Nesta taça de amarga providência
O olhar no olhar, a doce compaixão
Pra ter esperança, tendo paciência
Então, da ventura fugaz, a ligação
Do amor com o amor, é sapiência
Sem máscara, pra existir a razão
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Eu amo tanto você, nem sei como eu consigo suportar a dor de não te ter por perto.
A dor de pessoas que não sabem e que não entendem o que é o amor. Tenho certeza de quando souberem entender o amor que sinto por ti, uma das dores mais cruéis que os seres humanos podem sentir, é uma dor que não tem explicação. Nem sabemos direito de onde ela vem, mas quando aparece nos deixa feliz, mas também tristes… Essa dor tem o nome de SAUDADE.
Vinte anos! Derramei-os gota à gota,
Num abismo de dor e esquecimento;
De fogosas visões nutri meu peito.
Vinte anos!... Não vivi um só momento.
... mas quando quando a aflição aperta, quando o corpo se nos demanda de dor e angústia, então é que se vê o animalzinho que somos.
Lembra-te, quando fomos condenados
a magoa eterna da separação,
e a dor, o exílio, os anos fatigados,
me houverem corroído o coração;
pensa no extremo adeus, nesta triste existência!
Para quem ama, o tempo é nada, e é nada a ausência.
Meu pobre coração, até morrer,
sempre te há de dizer:
Lembra-te!
Lembra-te
ainda quando paz sem termo
ele, extinto, gozar na terra fria;
e quando, em meu sepulcro, a flor do ermo
Desabrochar suavemente um dia!
Não mais tu me hás de ver;
mas, onde quer que vás,
junto de ti minha alma - irmã fiel - terás!
E, alta noite, hás de ouvir a voz desconhecida,
murmurando sentida:
Lembra-te!