Mensagem de Despedida de Solteira
Momentos de partida!
Nunca estaremos preparados para o momento da partida. Seja ela de uma mudança geográfica ou espiritual. A verdade é que quando esperamos uma criança nascer, de fato esperamos na esperança de uma nova fase que irá começar.
Isso não acontece na partida.
Seja uma promoção de emprego em outra cidade.
Uma casa nova em outra cidade.
Uma bolsa de estudos em outra lugar.
Um Ente querido Falecido. Luto.
Sim o luto, é o único sentimento que não podemos compreender ou talvez sentir. Essa dor da partida, de saber que nunca mais veremos aquela pessoal amável próximo a nós. Mesmo que em nossa memória nos restarão imagens, risadas e conversas compartilhadas nunca irão satisfazer a ausência de alguém.
A saudade e o amor aquela pessoa te fará ser forte para continuar. Mesmo que em segundos você queira desistir, persista!
O último adeus, foi em uma saída de ônibus.
Ela na janela, eu do lado de fora acompanhando aquele amor de um ano atrás.
Nos olhamos, sorrimos e logo em seguida ouvimos a partida dos motores do ônibus, era o barulho do último beijo da despedida.
Neste caminho ainda se parte.
Parte-se esperando o adeus que não veio;
Parte-se olhando para trás, desconcertado;
Parte-se despedaçado, descorçoado.
Neste caminho apenas se parte.
ÚLTIMO BEIJO
Vazio ficou aquele dia
Ao respirar o teu cheiro;
Esgotou-se a melodia
Naquele final de janeiro.
Eu queria ficar
Tu preferiste partir...
Nada mais irá mudar
Depois que o sol emergir.
Como uma sombra calada
Redefini os seus traços;
Em uma pintura moderna
Tingindo os seus abraços.
Passou o tempo... Passou;
Levando a nossa história,
Talvez algo restou...
Trancado em memórias.
Depois do último beijo;
A vida caminhou... Seguiu;
Aquele oceano de desejo
Calou-se, submergiu.
Guimarães Júnior.
Sermão de Adeus
A vida é um eterno sepultamento.
Imenso mar de precipícios
Carrossel de despedidas
Girassol de funerais.
Viver é resistir
Existir é suportar
A quem não admira o declínio,
a vida só poderá machucar.
As vezes não percebemos as mudanças, por acreditarmos que devemos fazer as mesmas coisas todos os dias. O tempo passa tão rápido, faça coisas diferentes, viva! ... Conheça tudo que puder, busque novas culturas, hobbies... viaje mais... durma até mais tarde ou talvez acorde mais cedo... frequente outros lugares, conheça novas pessoas, mude de cidade... esteja sempre em busca da sua felicidade.
“...fale coisas diferentes... “
PORTA (LARA FLORES)
Se não era amor, por que tanto se aproximou?
Se nunca de uma brincadeira passou, ganhou o quê causando-me tanta dor?
Perguntas sem respostas,
Vazio, silêncio, angústias sobrepostas.
Meu mundo é confuso, constante em indagação e agora demasiadamente obscuro.
Como pôde ser fazer de amigo
E me deixar em tantos apuros?
Chegou persistente, de mansinho,
Decidido o suficiente a envolver-me em seu joguinho.
E quando conseguiu minha atenção,
Carinho, afeto, completa paixão,
Simplesmente desinteressou,
De frieza se cobriu e de mim se afastou?
Ora, ora, ora... Sabes por acaso o quanto o fracasso desta história fez nublar meu coração?
Não. É possível que não.
E provavelmente nem se importa,
Pois teimoso feito porta,
Buscava apenas aventura
E pra trás deixou só lágrimas,
Muitas amarguras e grande desilusão.
Preparo-me para voar. Vejo-me ganhar asas e me despedir de você. Despeço da saudade. Despeço do passado. Despeço-me das lembranças e de tudo que senti. Agora o casulo é seu... Deixo para você todas as lembranças da mulher que fui. Deixo para a saudade dos momentos. A espera pelo que não veio. Os desejos contidos e o sonho não realizado.
Eu nunca acreditei em anjos, até esse aparecer na minha vida:
Esse anjo que me compreendia
Me aceitava, me entendia
Oh, esse anjo que eu amava...
Esse anjo que eu nunca esquecerei
Esse anjo que surgiu do nada
Esse anjo que eu amei...
Essa amizade surgiu tão rápida
O começo, o meio e o fim
Tudo de uma forma inesperada...
Eu sonhava com você
Seu retrato em minha mente
Eu já não conseguia te esquecer...
Você era tão tímida, eu espontâneo
Você era cristã, eu ateu
Você era você e eu era eu...
Éramos tão opostos para os "normais"
Mas não se monta um quebra-cabeça
Com peças iguais...
Seremos sempre infinitos
No nosso conjuntinho
No nosso limitado
Conjunto de finitos...
Eu e você meu anjo
Meu anjo que tem o nome mais lindo do universo;
Meu anjo que tem os olhos mais penetrantes da galáxia;
Meu anjo que tem o sorriso mais belo do sistema solar,
Meu anjo é você, minha doce Nicole...
Sem ressentimentos
A emoção está aqui
Mas a caneta na mão
Não quer escrever mais
Como se roubassem você de mim
Sem poesia
Sem sentido
Inspiração roubada
Me inspirei
No que não me pertencia
Não há roubo
Nem eu te pertenço
Como se a carne
Desprendesse dos ossos
A energia dos versos se esvai
Sinto muito
Se me deixei levar
Se ignorei os avisos
Não parei no sinal
Não observei o silêncio
Fui além
Fui paixão
Puro eu egoísta
Paixão só minha
Não espero que entenda
Não quero nada em troca
Sejamos felizes
Só o que importa
Perdoa por sentir
Perdoa sem julgar
Há muito mais pra se ver
Dentro de um olhar
A vida é feita de escolhas
Escolhi escrever
Me despi nos versos
Devo me cobrir na razão
Te deixar em paz
Com suas preferências
Deixar de sentir em vão
Sem ressentimentos
“Ela se sentou no cais, esperando o barco chegar.
Não a vi entrar, nem dizer adeus.
Só notei o vazio me invadir, e um rasgo se alojar em minha alma.
Ela não estará mais lá.”
Até sempre...
Deixo-te em boa companhia
Por isso sigo confiante
Jamais há de te faltar
A paz que te compraz
Levo mais esperanças que certezas
Dois ou três ais e um “bucadin” de sinais
Guardei na mochila pente e poesia
Um carinho e um punhado de seu dia
Deixo-te a fantasia de meu carnaval
Sede saciada em minha saliva
Sem frio, sem fome... sem hora
De dormir donzela e acordar senhora
Saio meio às escondidas, devagar
Me vou em despedida velada
Na madrugada que nasce calada
Quieto, pra não acordar-te minha amada
Foi assim...
A brisa tocava o fogo da vela, sem apagá-la
A foto, já sem cor, não carregava lembranças
A estrela, pairando no céu, sobre mar e floresta
Era a janela que me trazia o brilho de nossa festa
Arde, logo de pronto momento
Da tez à fibra menor do coração
Queimando saudades e desafios
Coisas de amor... sem sarar a solidão
Cadê você que não vem?
A coragem já não me existe
Para ir viajando em busca tua
Fosse nas ruas, vielas ou luas
Meu sangue se perde em mim
Cria caminhos na contra mão
Socorre-me um canto triste
Uma sensação de que não há razão
Tanto silêncio, distância e desistência
Me assegura, seguro que a explicação não houve
Sejam por suas últimas falas ou derradeiro olhar
Que inda pranteia, sensível, seu querer: um adeus!
Hoje olhei para o horizonte,
E resolvi fazer parte dessa linha.
Me fiz em versos,
Virei poesia, saudade e despedidas.
A SEDE DA SAUDADE
os nossos corpos
se abraçaram
imantados de desejo
a saudade sedenta
bebeu cada gota de suor
mas não matou a sua sede
e o beijo de despedida
só fez aumentar
a sede da saudade
Infelizmente não temos qualquer poder para impedir que a morte nos roube as pessoas que mais amamos. Que as boas recordações tragam paz ao seu coração. Peço a Deus que os consolem, meus sentimentos a toda família.
E próximo ao final do dia, eu te olharei por infinitos instantes...
Perdendo-me em seu olhar...
E talvez assim, o meu se entristeça...
Imaginando que o brilho dos teus olhos são por quem não quer admirá-los...
E a partida não carregará apenas a dor comum das partidas...
E sim uma somatória do pensar de que não toquei seu coração...
E quando as luzes da cidade se fizerem familiares...
Pensarei em porque não ter me demorado mais no abraço...
Ou na contemplação de seus sorrisos timidamente lindos..
E apenas será tarde demais...
Tarde demais para haver uma outra chance...
Ou tarde demais para haver um porquê...
NA DOR LIDA
Somente na dor lida
Na dor que não se clama
Mas, a que dói o que passou
O já passado me profana
O por quê de tal despedida
Que não vê a hora que a chama
Mas, que vai e não se volta
O que um dia em vida exclama
Mais um dos arrebatados sou
Que chora sem querer
Chora porque chora
Aquilo não há mais de ver
E em lamentações se faz em prece
Aquilo que deseja a ter
A soberana e feliz paz
Que só no Reino de Deus há de conter...
A saudade martiriza essa dor doida
Que dói e feri sem querer
Deste amor que não mais será recíproco
O meu amor que só em mim há de ter
E nesta solidão infinda que me persegui agora
E que não há caminhos certos
Guardo essas felicidades doidas
Deste pequeno vel
Que me cobriste por perto
E é na dor desta felicidade
Que chega a lembrar os meus pesares
Que rezarei por ti mais uma vez
Até meu momento certo
De tua tranquilidade.
Willas Fernandes. 03.12.15
Feito em homenagem a ORLANDINA COSTA FERREIRA.
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