Mensagem de Amizade Antiga
Em 1802, uma mulher viajava de trem pela Roma antiga, quando se deparou com um cara que falava apenas de amor e de calor. Ele falava a língua do amor, a língua da flor. Seu nome era Marcos, o romântico, o homem que conquistava várias mulheres com suas poesias. Éste escritor emocionava as pessoas com sua poesia, encantando-as com a beleza de suas palavras.
Tem uma árvore muito antiga nos fundos da minha casa, ninguém sabe quem plantou mas ela sempre existiu .
Eu nasci , cresci e envelheci e ela permanece ali igual. firme.
Quando me lembro de desasselerar, deito e fico olhando os altos galhos pela janela,
Me faz lembrar de ti ,
Que você é antes de todas as coisas
Que como o balançar das folhas você pode ser sutil e violento mas também simples
Que és sólido e imutável
Que sustenta tudo, até uma velha árvore .
Que você está em tudo
Que tudo é teu
Que a cada vinte anos eu me reinventarei mas você permanecera arraigado em meu peito
Que é preciso desacelerar e olhar pra janela e te ver .
Que em ti vivemos,existimos e nos movemos e só em ti.
Eu vou pela estrada velha
Antiga estrada da alegria
Nela morava o meu amor
Eu criança e ela flor...
Trecho da letra - Estrada da alegria
Liko Lisboa.
"Nada me tira da cabeça que a logística é a profissão mais antiga do universo. Alguns podem argumentar que a de cozinheiro ocupa esse posto ,mas discordo. Para ter os ingredientes para cozinhar e o fogo para assar ,primeiramente, é necessário utilizar a logística.
Quando os primeiros humanos vieram para a América pelo Estreito de Bering, eles empregaram uma logística primitiva, mas ainda assim,
LOGÍSTICA."
Das herméticas magias a arte é a mais antiga e a mais sobrevivente, a verdadeira alquimia do transmutar todos os nossos melhores sonhos em realidade. Encontramos ela no desenho que na magia do traço que transforma se em tranquilo oceano e em um suave firmamento, encontramos na música na nota que em conjunto ou pausadamente invade nossa alma por suavidade, encontramos na poesia e na dramaturgia na palavra que transforma se em cena, mais que um ato distante no palco espalha se na quarta parede como um intimo abraço. Afinal encontramos a alquimia da arte em todos os passos da vida e muito além da própria vida quando mortificamos à morte e transmutamos o fim derradeiro em um novo e próspero começo, tempo mágico de recomeçar pois somos magos, artistas, palhaços e alquimistas, do mundo do faz de conta e todos nossos sonhos venceram a verdade, o fatalismo e a tosca realidade.
Entre as gravuras a xilo é a expressão mais antiga e ao mesmo tempo mais contemporânea. Por que o artista gravador tem que ter a habilidade de um mestre artesão ao arrancar da madeira sem volta toda a sua expressividade. O taco original e a xilogravura em papel de arroz são partes invertidas da obra inseparáveis.
As palavras de ordem da antiga geração eram amor, paz e liberdade mas as palavras de ordem da nova geração hoje são egoísmo, vantagem e libertinagem.
A profissão mais antiga do mundo, hoje está em enorme crise pois com a libertinagem aberta, barata e sem o menor pudor das meninas ditas de família, a coisa ficou bem fácil e sem limites nas mais bizarras perversões.
O Brasil se afasta cada vez mais de sua vocação multi social continental, muito pela antiga crença do estrangeirismo arcaico, que persiste, como modelo e meta. E muito mais hoje pela imposição socialista e "globalista", que pretende colocar tudo de diferente em uma saco de plástico chinês, de custo baixo. Reestabelecendo o que é personalíssimo em nada, alinhando se a mundialização dos sentimentos, pensamentos e vontades.
Por mais que a criação como manifestação humana seja muito antiga e infinita. A expressão artística geral é uma coisa mas verdadeiramente uma obra de arte, é outra, totalmente diferente, independente de valores, técnicas e assinaturas.
Todas às vezes que eu olho no espelho do tempo e vejo a minha antiga versão, o quanto amadureci e cresci, tenho o maior orgulho da versão que eu sou hoje.
Seu coração é de época, romântica à moda antiga, alma intensa, amor raro que inspira, vislumbre admirável da renascença, natureza rica que se ama, uma poesia esplêndida de tamanha preciosidade, onde a euforia desperta como uma existência lúdica, presença tempestiva nesta realidade, logo, uma jovialidade clássica, dádiva da temporalidade.
Eu esperei, dei tempo a ela e ela não veio. Talvez eu seja mesmo apenas uma lembrança, uma antiga lembrança, nada mais. Só que o coração sentiu que poderia ser o momento, acho que se enganou, pagou o preço. Não resta outra atitude que não deixá-la onde resolveu ficar. Mesmo não querendo, tenho que partir, deixar as lembranças para trás. O mundo me espera, porém nunca direi que não tentei, que faria qualquer coisa para viver o amor, amor que nunca vivi, que nunca senti por outro alguém...
Ésquilo o grande dramaturgo da Grécia antiga, percebendo que muitas pessoas ofereciam presentes ao filósofo Sócrates, disse: Nada tenho para dar-te. Sendo assim, eu mesmo me ofereço a ti. Sócrates lhe respondeu: Eu te devolverei a ti mesmo, melhor do que tenha recebido.
Isto me fez lembrar de muitos seguidores de Jesus Cristo, que ao se entregarem a Ele se tornaram bem melhores do que eram. Eu sou um deles.
Agenda do novo ano à moda antiga: de papel; com fusos horários; mapa-múndi; e capa dura, além da função agregada de diário de bordo. No momento inaugural e solene do primeiro registro, três sentimentos bateram forte: felicidade pelo novo ano, esperança para bons registros e medo, deixa pra lá!
Pior quando constata que sua intuição não é mais a mesma. Funciona com uma versão antiga e não consegue se atualizar, pelo tempo de uso e fadiga de material, da sua mente. Mesmo assim, apesar da frustração, não a descarte; aos trancos e barrancos ainda poderá ajudar.
antiquario
(poeta frustrado)
sobre a antiga escrivaninha,
sustentada por altas pernas de garça,
ficam os grandes poetas...
embaixo,
na prateleira inferior,
para versos inferiores
e o desejo de ganhar altura,
tropeça minha poesia.
Nosso amor em preto e branco
Nosso amor é fotografia antiga,
Uma tela pintada com tons de contraste,
Um jogo entre luz e sombra que intriga,
Um encontro de cores que o tempo afaste.
Eu, o tom escuro, profundo e denso,
Você, a clareza que rasga o breu,
Somos a luta do simples e do imenso,
Do que se esconde e do que nasceu.
É difícil dançar na borda da linha,
Onde as diferenças criam abismos,
Mas também pontes que o amor alinha,
Unindo mundos, vencendo cismas.
Quando a luz falha e o dia se apaga,
Nos resta o desejo de juntos pintar,
Mesmo em cinzas, a chama não esmaga,
O sonho de juntos continuar.
Nosso amor em preto e branco persiste,
Resiste ao tempo, às sombras, ao vento,
Pois na tela da vida, mesmo tão triste,
Há beleza no contraste do sentimento.
CECI
Demétrio Sena - Magé
Anteontem ouvi uma linda canção antiga - e memorável - do cantor e compositor Roberto Carlos, mas cujo início considero deplorável, quando afirma: "Você foi a melhor coisa que eu tive".
A melhor coisa que já tive na vida é a Ceci. Ceci não é uma pessoa. É uma bicicleta bem antiga da Calói, que um amigo sabedor de minha paixão por antiguidades me deu. Ela roubou o status de outra velha bicicleta, da Monark. Eu jamais diria que uma pessoa é ou foi a melhor coisa que tive ou tenho.
Chamaria dessa forma qualquer traste humano, como chamo aquela coisa lá de Brasília... mas as pessoas que amo, amei ou mereceriam meu amor, se as conhecesse, não são coisas.
Onde está a história do meu chão?
Nos tambores que batem, na palma da mão.
Nas vozes antigas que o vento levou,
Nos cantos do povo que o tempo calou.
Rasgaram os livros que nunca escrevemos,
Silenciaram os deuses que sempre tivemos.
Diziam que éramos sombra, sem luz, sem razão,
Mas esquecem que somos raiz do chão.
Na areia do Saara, no ouro de Mali,
Nas pedras de Zimbabué, na força de Aksum, ali,
Está a verdade que tentaram esconder,
Queimar a memória, mas não nos deter.
Escravos das mentiras, livres na essência,
Somos a história que desafia a ausência.
Mesmo roubada, reescrevemos o destino,
Com sangue, suor e o orgulho genuíno.
Onde está a história? Está nos corpos dançantes,
No ritmo dos passos, nos olhos brilhantes.
Nos griots que cantam, nas mãos que criam,
Nas lutas do ontem, nas dores que uniam.
A história da África não pode morrer,
Pois vive no povo que nunca vai ceder.
Se apagaram os textos, recontamos a canção,
A história roubada é nossa redenção.