Mensagem de Amizade Antiga
O mundo modo a vida antiga deu lugar a algo que não compreendo, vou retornar a mel antigo lar, onde á esperança, lá na mais antiga e profunda das florestas, de joelhos perto da arvore mãe vou pedir pra ouvir o canto sagrado da floresta essa a mais bela das sinfonias e que a vida retorne a meu coração.
Querer reviver o passado é como entrar numa biblioteca antiga, na sessão dos livros velhos, cheios de poeira. Você sabe que eles têm conteúdo. Tem sim! Mas toda aquela poeira não vai te fazer bem. Você sabe disso e mesmo assim revira os tais livros. Você volta pra casa e leva com você aquela poeira que te fez tossir e espirrar pelos mesmos motivos que te fez doá-los à biblioteca. Você se livra dela, mas a tosse e os espirros vão continuar te encomodando por um tempo.
Há dois prazeres que pairam além de toda descrição: o primeiro é pagar uma antiga dívida e o segundo é fazer uma criança sorrir!
MUDANÇAS NECESSÁRIAS
Me lembro de uma construção antiga em tons de cinza onde havia na torre três pirâmides sendo igualmente parecidas, apenas uma pequena diferença na pirâmide da ponta, pois estava visivelmente danificada, talvez por estar em um local de difícil acesso ou por fugir um pouco do método padrão das demais. Deixando bem claro que sermos metodistas nao nos torna uma pessoa mais organizada ou alguém mais inteligente, eu vejo simplesmente uma pessoa com medo de se arriscar, arriscar a ganhar ou perder sentimentos que a vida nos oferece, e se refugiam na mesmice de serem o que sao sempre.
INTERDEPENDÊNCIA
Que liberdade é essa
que tanto almejo,
antiga asa de desejo,
se sou este mundo
dentro de um,
dentro de alguém,
dentro de algum?
Se sou este ser carente,
dependente
do pai
da mãe
da mãe
de ti
que de mim
espera
um prato cheio de amor?
Que liberdade é essa
que tanto almejo,
antiga asa de desejo,
asa sem coração...
Liberdade então,
meu amor,
é solidão?
REVELAÇÕES
Da posição antiga no meu quarto
O espelho faz revelações ao meu futuro
Insinua que eu ando fora do tempo
E assim me nego a mirar a sua face
Sequer em sua frente passar
Que já existem marcas em meu rosto
Que já me mostram cansado
Inerte no passar dos dias
Que não me visto mais
Das roupas coloridas que gostava
Que deixei embranquecerem os meus cabelos
Que passo dias sem fazer a barba.
Cada pedaço de memória que se desgrudava do inconsciente era uma ferida antiga que dizia; me livra, livra. Então eu as respondi dizendo; eu as livro, livro. "Livro A Catarse"
Talvez, hoje, é a morte da antiga Layla. Talvez agora renasça outra, melhor e bem resolvida. Porque é isso, chegou à hora de crescer e encarar tudo como sempre encarei. Não abandonarei aquilo que achar verdadeiro. Não peço mais que força.
O teu amado que lhe manda flores
- Sei, sou meio a moda antiga
Mais o bom romântico não envelhece
Seu espírito é jovial;
Não adormece
Aquela antiga prateleira de ferramentas
Jbcampos
Ei... João; cadê o serrote da sua mão? Papai deve estar atrás da prateleira, já que o seu Pereira o usou de primeira mão... Tá bem então... Dê-me um beijo e um abraço. E depois pegue-o, por favor, pois, tenho de serrar este tampo para pregá-lo sobre as pernas daquela mesa de dona Tereza. Que vida boa papai, estamos sempre juntos nos afazeres da lida já há 120 anos...
Como tempo passa ligeiro restando-nos os mesmos janeiros.
Luz & Vida
Vim de uma antiga escola que o marchand sempre foi um pouco mais do que um mero vendedor de arte a metro linear.
Porque não tenta um novo amor? tem medo de se apaixonar? tem medo de perder sua antiga paixão? você acha que ela te espera? ela já está em outra, porque ainda pensa tanto nela? Já era cara.. ela curou a ferida hoje ela só quer se amar cada vez mais.
Se a história antiga não deu muito certo e não tem como apagar, não te desesperes, fecha o livro e começa a escrever uma nova história dessa vez tenha Deus como guia.
VALA DE OSSOS
Descobriram n'aquela vala antiga
uma pia de ossos de gente...
E algumas casas de formigas.
Os ossos, todos iguais,
com exceção, da diferença de tamanho
mas na cor, todos brancos e com certeza
... As lagrimas de todos, eram d'água.
Ossos, todos esqueléticos,
sem pele, sem sangue, sem carne
Não dá para saber as cores dos
olhos e da vida dos donos...
De quem vivia em castelo
ou de quem vivia em abandono,
quem era pobre ou rico...
Católico, crente ou descrente
quem nasceu primeiro, ou depois
a única diferença que se dá para notar
é d'aqueles que urinavam no penico.
Aquela vala cheia de ossos de gente
é mesmo aquilo que pode se falar...
Que aqui, somos todos inocente!
Que somos iguais perante a terra
e que todos um dia, irão se acabar.
Antonio Montes
Se não substituímos os velhos hábitos por novos, a conduta antiga, por novo modo de vida. Não aconteceu em nós a Transformação. As culpas, as desculpas, os as analises que fazemos pra saber quem foi o culpado disso ou daquilo são pesos que nos travam e nos impedem de seguir em frente. Que assumamos a parcela de responsabilidade que nos cabe, consertemos o que der pra ser....aceitemos o que não pode ser mudado e sigamos em frente sem olhar pra trás. Avançando sempre em busca do crescimento, conhecimento e melhora. Ai talvez... comece a haver Transformação em nós.
"Siga os sentidos"
"Já havia sabedoria antiga para ensinar: o amor é bom; e o amor é um presente superior e divino; mas não é bom amar aqueles que não se sentem amados; porque é amargo e você não sabe como isso acaba; mais siga os sentidos de quem o faz sentir amado mesmo que seu amor não seja tão bem merecido."
Wagne Calixto ✍️📖
No Tempo dos Trens...
Era ali uma antiga e desativada estação
Bancos em madeira desgastadas, pés de ferro
Placas indicando setores, alertando cuidados
Pisos cimentados, cinza, mal conservados
Recordo dos dias em que muitos ali iam
Se postavam em espera sob a coberta plataforma
Uns, com bagagens, outros, à espera do apito
Que, soava em meio à fumaça da locomotiva
Havia ali a presença de ambulantes e passageiros
De anfitriões, de amigos saudosos, gente simples
Olhares sendo trocados... ansiosos por abraços
Meninos curiosos, pais saudosos, férreos trilhos
Namoradas vestidas de “para ver Deus”
Sem maquilagem, inquietas, prendadas
Acompanhadas, como manda o bom alvitre
Desejosas do beijo que teria de esperar
O tempo, discretamente, levou a estação
Desativou a alegria de chegada e partida
O progresso fez da ferrovia vaga lembrança
Onde parava o trem, hoje, passa vento e boiada