Mensagem de Adeus para um Túmulo
"Mesmo que a morte feche meus olhos, apague o brilho do meu sorriso, no meu tumulo nascera uma flor e em uma petala estara escrito com letras de sangue ... 'Nunca te esquecerei' "
Ah, quando eu morrer podem tirar o que quiser do meu corpo, para que levarei tudo isso ao tumulo se de nada me servirá mais? Tirem o que quiserem menos o coração, pois ele já tem dona.
Se te falam algo e pedem reserva, aprenda a calar, tua boca deve ser um túmulo, pois o outro depositou toda confiança em ti para que tu te reserves diante deste segredo, portanto não utilize isto como forma de querer intimidar o outro, não seja torpe, vil, seja um ser humano que sabe respeitar o próximo, que aprende a calar a boca no momento certo e a falar na oportunidade devida.
A teoria do amor
Exploda com a composição do ódio
A fúria ardendo no túmulo do amor
Não será apenas mais um episódio
Será o final eterno da nossa dor
Que tua fumaça suba até o chão
E que eu morra com ela, asfixiado
Mesmo vivo não mais bate meu coração
Como pedra encontra-se parado
A teoria que explica o amor está errada
Em um livro sem um bom autor
Cada linha possui uma palavra borrada
E a última legível é a palavra dor
Todos os dias levo flores para o túmulo de uma personalidade que morreu, em um cemitério que criei nos meus pensamentos.
O verdadeiro Natal para mim: manjedoura vazia, cruz vazia, túmulo vazio, trono do Rei dos reis no Céu ocupado, Jesus Cristo reinando na minha vida, meu nome escrito no Livro da Vida Eterna.
Uma vida livre de problemas só se consegue além-túmulo, no entanto, prefiro ela aqui com toda sua complexidade!
No Túmulo de Florbela Espanca -
Caminhando pelo chão dos meus cansaços
encontrei em cada esquina solidão,
na rua, vi tristeza e cada passo
me lembrava a amargura de outro coração.
Vila viçosa, como um campo de trigais,
triste, nocturno, sem chama ...
Pelas ruas, mil suspiros, tantos ais,
me lembravam, ao passar, Florbela Espanca!
Entrei no cemitério, fui além,
cheguei onde outros não chegaram,
pelo espaço, só os mortos, mais ninguém.
Mas no meio deles alguem sorria ...
De entre todos os que um dia sepultaram,
Florbela Espanca 'inda vivia!
(No cemitério de Vila viçosa
junto ao túmulo de Florbela Espanca.)
Deito a cabeça em pedra para despistar a dor, e carregar flores ao meu túmulo vejo que não é prejuízo.
Quando eu estiver num túmulo não cometam o erro de tratarem -me por restos mortais, pois eu existo com muita vida, e lá serei restos vivos de mim...
A morte até agora é a inexistência, e não será eu, e se eu for quer dizer que agora também sou...
🙏🙇🙏🙇📖✍️🌬️
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Autor: Pedro Miguel "Ditu d'alma"
Direitos reservados
In Escritos do Além...
Bom dia 😄
Eu me sinto como se estivesse em uma prisão abandonada
Estou presa entre meu túmulo da mesma forma que estou presa entre o além desconhecido
Estou de luto pela minha morte
Um luto, sombrio pela pessoa que um dia eu fui
Sem sombras para que acompanha minha vida até no meu túmulo.
Desde que cheguei neste mundo não tenho nada que posso dizer que é meu, e isso entristecem qualquer pessoa, fazendo a vida não ser empolgante.
Mas eu encontrei o que posso dizer que vou levar para vida toda, que é a solidão.
Só ela pode ser real e acostume com sua presença, a sua existência faz suporta a minha existência miserável.
Fotografia no túmulo
Oh, quanto eras bela!
Chegaste à formosura
da juventude
E em uma aquerela
pousaste,
feito asas de borboletas
resequidas aos ventos!
Os olhos ainda é da juventude.
Paraste o tempo em plenitude
e recortaste o olhos de sua mãe
a pele do teu pai sobre as narinas!
E então pousou-se sobre um sepulcro
onde as aves revoam em vultos
cantoralando, quase um cordel
de rimas que se alcançam o céu.
Eras, pois a formosura da irmã
que antes de envelhecer
te oferecias o afã. da música sepulcral
a oferecer-te sob o véu.
E foi assim o tempo
com teu lamento de pássaros
em arrulhos, diferente do teu barulho
que agora deixa-te no silêncio.
Ao pé do túmulo
Eis o descanso eterno, o doce abrigo
Das almas tristes e despedaçadas;
Eis o repouso, enfim; e o sono amigo
Já vem cerrar-me as pálpebras cansadas.
Amarguras da terra! eu me desligo
Para sempre de vós... Almas amadas
Que soluças por mim, eu vos bendigo,
Ó almas de minh’alma abençoadas.
Quando eu d’aqui me for, anjos da guarda,
Quando vier a morte que não tarda
Roubar-me a vida para nunca mais…
Em pranto escrevam sobre a minha lousa:
"Longe da mágoa, enfim, no céu repousa
Quem sofreu muito e quem amou demais".
Flagelo
Nascer sozinha no túmulo de uma rua fria.
sem colo, sem beijo, sem leite;
flácida, pálida e enrugada;
grata por ter um chão a quem lamber.
Sem pássaro no ar,
sem cão na terra,
nem ventre para voltar.
Nascer sozinha no fim da vida não dói, apenas cansa.
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