Mensagem Bodas de Algodão
Não troque bolhas por algodão
Bicho de sete cabeças
Faça a chama flamejar
Me queime logo
Sinto o gosto de sangue na boca
Eu quero morder
Quero arrancar
Triturar você
Me sinto uma amante
Me sinto suja e usada
Me sinto violentada e desejada
Estou coberta de sangue
Estou coberta de nojo
Estou coberta de poros
Costure-me logo
Me segure com força
Eu vou pirar
Estou me revirando
Vou te rasgar
Te encravar até sangrar
Bicho de sete cabeças
Me morda
Me chupe o sangue
Me faça estar viva
Me queime
Agora! Agora!
A carne está viva
Delacerada
Esse é o resultado
De uma heroína
Estou pronta
Estou quente como o fogo
Estou esculhambada
Estou despedaçada
Me toque não troque
Não troque bolhas por algodão
Bicho de sete cabeças.
Um respiro,e sou
o instante imprevisto:
de algodão me visto,
macia e solta
como um riso.
Cantarolando,
risco o caminho
onde passa
Bem-Te-Vi
de mansinho.
O simples.
O sol.
Um dia azulzinho...
E lá longe - escondidinho nesses tais pedaços de algodão - Ele de abraços abertos. (Sobre: Cristo Redentor visto do Pão de Açúcar - Rio de Janeiro)
Meu coração,
cabe todos os poetas!
Eles são leves como plumas.
Doce como nuvem de algodão...
E perfumados como flores.
Meu coração cabe todos os poetas....
por que eles sabem nos beijar, como beija-flores.
Sabe o lugar certo de em nossa vida entrar.
Nos acarinhar.
Nos alertar.
Nos chamar a uma reflexão.
Mas logo vai embora...
deixando-nos com a força de uma decisão.
Com as palavras coloridos que deixaram em nós...
para pintarmos a nossa vida em aquarela.
Meu coração cabe todos os poetas... e eu!
"SEMPRE CRIANÇA"
"Que nos seus dias não faltem o algodão-doce e a gargalhada sem motivo...
Que sempre sobrem o mel e a alegria de uma manhã ensolarada de domingo
Que as brincadeiras sejam sempre leves e recheadas de boa esperança
Porque no fundo, no fundo, você nunca deixará de ser criança...".
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Chorei três dias e três noites. Vó Margarida enchia meus ouvidos de algodão. O quarto era infinitamente escuro e frio e eu usava carapuça de babadinhos. Mas não durei mais do que sete dias. Mãe Rosa chorou uma lágrima meio azul, comeu uma pratada de sopa de galinha, roeu bem os ossinhos e dormiu um dia e uma noite. Então me colocaram numa caixa de sapatos, vestidinha de anjo. Enterraram-me no fundo do quintal." (Estranhos na noite, romance, 1988)
Enquanto isso, no mundo de Nandah...
Que algodão doce o quê, mãe.
Pode falar, vai.
Eu sei que isso é nuvem cor-de-rosa.
Dependendo da ótica que se enxerga, o algodão doce pode ser uma nuvem de algodão, um copo de água o oceano, a luz de um solitário vaga-lume a mais linda estrela. Ser criativo, capaz de imaginar e valorizar as pequeninas coisas tem um nome - saber viver.
Cabeça de algodão
Pés um tanto acima do chão
Olhar perdido
Amor correspondido
Nada além importa
Se a criatura está em volta
Seja presente
Ou mesmo só dentro da mente
Coração dispara
Pensamento longe
Monta e remonta cenas
Tira o sono e faz sonhar
O sorriso é bobo e fácil
Abençoa e é grato
Tudo muito encantador
Até para aquele que ficou sozinho
Invejoso ali, como espectador
UM DIA...
UM DIA EU DESCOBRI
QUE AS NUVENS NÃO SÃO FEITAS DE ALGODÃO,
QUE O CÉU NÃO É AZUL PORQUE REFLETE O MAR,
É POR CAUSA DO FENÔMENO DE REFRAÇÃO.
UM DIA EU PERCEBI
QUE NAS MELHORES RELAÇÕES SOCIAIS
AJUDA-SE SEM ESPERAR ALGO EM TROCA,
E QUE ISTO NOS TORNA MAIS ÉTICOS
DO QUE UM DIA A GENTE FORA.
UM DIA EU ACREDITEI
NA ETERNIDADE DO AMOR,
MAS NÃO MUITO TEMPO ELE PERDUROU,
NUM DIA QUALQUER A FANTASIA FINDOU
E O TEMPO SE ENCARREGOU DE CURAR A DOR.
UM DIA EU PERCEBI
QUAL É A MINHA VERDADEIRA RIQUEZA,
SÃO MEUS IDEAIS, FAMÍLIA E AMIG@S,
NÃO PRECISO DE STATUS DE REALEZA.
UM DIA EU PERCEBI
QUE NÃO SEREI TOTALMENTE FELIZ
ENQUANTO HOUVER TANTA GENTE SOFRENDO,
MAS TAMBÉM NÃO POSSO VIVER TRISTE,
FELICIDADE É NECESSÁRIA PARA CONTINUAR VIVENDO.
UM DIA EU PERCEBI
QUE MEU CONHECIMENTO SERÁ O MEU LEGADO,
REFLITO E ME EXPRESSO POR MEIO DA ARTE,
NÃO ACUMULO MATÉRIA COM VALOR AGREGADO.
Vou la no meu sertão plantar flores e algodão
Vou lá na tua rede chamegar, atiçar teu coração.
Vou lá no azul do céu roubar estrelas para te dá,
Vou ali e volto já, vou buscar cheiros pra te cheirar.
De vez em quando me pego sonhando com rios de chocolate, nuvens de algodão feito quando era criança.
Às vezes brinco de pique esconde comigo mesmo, pulo corda e até de elefante colorido. Tem horas, quando caio e esfolo o joelho, só quero alguém pra assoprar meu dodói, alguém pra dizer que vai ficar tudo bem. E como criança com medo do castigo de vez em quando fujo pro banheiro e choro. Acho que chorar não tem nada demais sabe? Mas também como criança, eu não deixo de sorrir até mesmo da bolha de sabão, do desenho animado, do arranha céu. E aí quando vejo, já passou, o dodói nem dói mais.
Quero ser como criança.
Quando o coração esta feliz todo o seu ser brilha, a paz chega de mansinho, feito flores de algodão desabrochando ao sol.
Chove lá fora gotinha e gotão,
aqui dentro pena e algodão,
sair não podemos,
guerra de travesseiro é o que fazemos.
Mesmo que os ventos te levem, estará sempre aqui. Em meu coração em meu pensamento, um algodão manchado com uma lagrima não deixará prevalecer sua angustia dentro do meu coração, muito menos em meus olhos, seja como um pássaro: livre a voar, que encanta a todos com teu canto a cantar, e saiba que onde você estiver estarei orando por você, que seja feliz como o vento que anda livremente com seu contentamento, passando por vário lugar dando tudo a desejar, que sua alma fique na lembrança de quem te encontrar. Voe, você é um pássaro que acompanha o vento e solta a vida com contentamento.
Conheço gente que cheira flor...
Possui uma leveza em seu coração que parecem algodão...
Tão gostoso de ficar do lado que se confundem com chocolate...
Pronunciam palavras tão meigas que até podem ser anjos...
Seres enviados por Deus para fazerem nossa Vida Feliz!
Sergio Fornasari
Sol lá se foi
Chegou um momento azul cândido
Caiu em mim as lágrimas cintilantes
Do algodão-doce tão pardo
Passou por mim um destino dimanante
Dos ventos extraviados
Sol lá se foi
Fluiu o pôr-do-sol no além
Um marco do fim do nosso ósculo
Apagou-se a tua vela
Ele, meu Sol, lá se foi
Era outra metade da minha alma donzela
Nasceu o fundo do mar no céu
Impressionando-me com teu infinito esfíngico
Mas só vejo o lago das estrelas
Debaixo do teu véu
Da Lua e do semblante mágico
Sol já lá se foi
Dia, tarde ou noite
Semana, mês ou ano
Década, século ou milênio
Esperarei enquanto ele chega
Meu Sol que lá se foi
UMA ALMA LEVE...
Existem pessoas que tem alma leve, como floquinhos de algodão...
São tão levinhas, que entram em nossas vidas de mansinho, sem fazer alarde, e quando nos damos conta, elas já tomaram conta de tudo e se tornam tão queridas e importantes, que é impossível nos imaginarmos sem a sua presença... São essas pessoas de alma levinha que fazem a vida mais bonita, o cansaço imperceptível e o dia mais feliz. O seu sorriso é como antídoto contra a tristeza e o mel que adoça a vida. Essa pessoa, tem na alma a essência das rosas e música nas palavras que nos falam. E você é uma dessas pessoas.
Autor: Mery de Almeida.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)